Chegou o Prólogo!

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Olá leitores! Obrigado pelo interesse em ler Chegou o amor!. Mas, ele é uma continuação do meu livro Entre o amor e a sobrevivência. É perfeitamente possível ler apenas este, mas muitas referências serão perdidas, bem como o clima de ficção científica poderá ficar um pouco solto. Por isso, recomendo a leitura da história do Erick, Lucas e Leandro primeiro.

Para quem está vindo do primeiro livro, pode pular para o primeiro capítulo que o Prólogo é o mesmo Epílogo da história anterior!

Obrigado pela atenção!

ponto de vista do Gustavo


Eu cresci em uma família pouco convencional. Filho de três pais! Erick Malmer, Leandro Moraes e Lucas Hood. Três homens muito diferentes e importantes no país que nasci. Por incrível que pareça, muitas vezes me senti sozinho na infância. Os três sempre foram tão geniais e ocupados, não tinham tempo para mim.

Devo confessar que Lucas sempre foi o pai que mais me dava atenção. Era o que mais tempo ficava comigo e, até hoje, é o que mais me acoberta. Erick é o pai mais frio, mas possui uma sensibilidade imensa e sempre capta tudo no ar. Já Leandro, era o mais distante. Minha meia-irmã Luciana (fruto de um casamento com uma mulher no passado), também reclamava do mesmo.

Eu sou magro, tenho 15 anos e possuo olhos castanhos escuros, com cabelos claros. Sempre me disseram que sou muito bonito. Eu estava namorando com Pedro havia uns cinco meses, ele é tão bonito: tem olhos verdes e cabelo preto. Como essa combinação é bonita! Ele vivia me falando que queria ir para academia malhar, mas os pais não deixavam, o que o fazia viver resmungando que queria ter 18 anos para sair de casa e cuidar do próprio nariz.

Estava vendo um filme com meu namorado Pedro e comendo pipoca. Os comerciais começaram a passar e estavam anunciando a 5ª ou 6ª reprise de uma das novelas que meu pai Erick fez quando mais novo.

— Vem aí, Bajo un mismo rostro (Sob um mesmo rosto), com o grande ator Erick Malmer. A história que você já conhece, a emoção que você nunca esquece.

Meu namorado estava um pouco assustado vendo a propaganda.

— O que foi, amor?

Eu já estava rindo para ele.

— Caramba, como seu pai era bonito quando era mais novo.

Pedro não percebeu que meu pai Erick estava entrando na sala justo quando ele estava falando, como o conheço, ele não iria deixar essa passar:

— Então você acha que eu sou feio? Acho que vou retirar minha aprovação a esse namoro.

Ele piscou o olho para mim. Pedro começou a gaguejar:

—N-n-não se-senhor. O se-nhor é bonito...é bonito sim.

Comecei a gargalhar na cara dele e meu pai acabou se entregando.

—Gustavo, você deveria ter mantido o teatro por mais tempo.

—Desculpe pai, mas não sou um ator como você.

Falei virando os olhos, com um certo tom de desdém. Meu pai Leandro odiava quando eu falava com esse tom com ele, mas o pai Erick não ligava, dizia que era assim também com minha idade:

—Tudo bem. Seus avós já foram embora?

—Sim. A vó Maria foi pouco depois do almoço. Disse que tinha que dar as ordens para os empregados. Como o almoço que ela faz fica bom né?

—Sim, minha sogra cozinha divinamente bem. Pena que só pude descobrir isso depois de mais de 10 anos me relacionando com o Lucas, vê se pode... E meus pais, quando foram?

Chegou o amor! (Finalizada!)Onde histórias criam vida. Descubra agora