17 - Chegou a hora da verdade!

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ponto de vista do Diego


Rafael e Saul ficaram se olhando, mais uma vez. Eles estavam aprontando alguma coisa. Eu pedi água para meu irmão e ele disse que era para eu ir até a cozinha. O problema que ele não me avisou que o chão estava molhado e eu derrapei e cai de novo. Minha perna voltou a latejar. Como Renato me treinou bem, dei um grito um pouco afeminado que até me preocupou.

Todos vieram correndo.

—Ai, meu Deus, o que foi que eu fiz? – Rafael veio se lamentando. Saul estava bem sério olhando para aquilo tudo. Eu aproveitei para olhar para Letícia mais uma vez e eles me ajudaram a levantar.

—Deixa eu ver você, será que abriu de novo o ferimento? –Saul foi cuidadoso e rasgou minha calça, mostrando que meus pontos estavam intactos. Era só dor da pancada mesmo.

Rafael estava com uma cara chorosa e pediu para Saul me levar para a cama. Dei outro beijo nele no caminho, agora seriam 2 milhões de dólares na minha conta. Ele me deitou na cama e disse:

—Gustavo, que bom que você se lembrou de mim.

—Desculpe se eu te fiz sofrer. Não era minha intenção. –Eu fiquei vendo o Saul pegar um embrulho no bolso. E se ajoelhar. Caralho, o que esse merda vai fazer?

—Gus, eu descobri que você é o grande amor da minha vida. Sinto falta de você em cada segundo que fico longe de ti, meu amor. Você é o fogo que queima aqui dentro de mim. Ele apontou para o próprio peito e perguntou: —Quer se casar comigo?

Eu fiquei sem reação. Rafael ficou gritando na porta e eu disse:

—Claro que eu aceito, meu amor. –Falei tentando fingir entusiasmo e consegui meu terceiro milhão de dólares. Eu nem sabia o que faria com tanto dinheiro.

—Ai, que máximo. Vou fazer os convites e entregar um para mamãe pessoalmente. – Rafael falou e eu fiquei gelado.

Fudeu de novo.

—Não precisa, mana. EU mesmo entrego o convite do meu casamento para a nossa mãe. Afinal, eu que estou casando. – Falei e pisquei o olho para meu irmão, que não pareceu muito feliz.

Eu dei um beijo no Saul para disfarçar e dissipar aquele clima ruim que se instaurou ali. Mais um milhão de dólares para mim.

ponto de vista do Rafael


Quando "Gustavo" foi ao banheiro, falei baixo com Saul:

—Porque eu não posso visitar minha mãe?! – Saul, aí tem coisa.

—É estranho mesmo. O que você vai fazer?

—O que você acha, meu amigo....Eu vou lá assim mesmo. – Pisquei o olho para Saul e vi "Gustavo" voltar para a sala.

—Saul, fique com seu noivo. Pode ir, não ficarei bravo. Você tem que falar com os pais "dele", vai e tente dar um jeito de ver se Erick sabe do que está acontecendo. Não é possível que o Diego seja tão genial que esteja enganando aos três pais do Gus.

Ele afirmou com a cabeça e se afastou de mim. Saul, depois de um tempo se despediu e foi embora com "Gus". Eu pedi que Letícia me deixasse um pouco a sós para pensar. Ela ficou um pouco preocupada comigo, achando que eu estava com algum ciúme súbito do Saul. Disse para ela parar de bobagens e me deixar pensar um pouco.

Eu me sentei na cadeira e fiquei pensando por umas duas horas, consultei minha intuição também e ela me gritava que eu deveria seguir em frente. Para relaxar e conseguir dormir, fui para meu quarto e continuei a tela que eu estava fazendo. Era um campo florido, estava ficando lindo. Não sei se foi o mais adequado, pois exagerei nos tons sombrios da paleta e a tela ia ficar um pouco estranha.

Chegou o amor! (Finalizada!)Onde histórias criam vida. Descubra agora