Capítulo 21 Qual o final da história?

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~~ Vestido de casamento

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~~ Vestido de casamento. 

— Está muito bonita senhorita Dclair — a ajudante soltou um suspiro fitando meu reflexo no espelho — será a noiva mais linda de toda a Inglaterra.

Era de fato um lindo vestido, um vestido fabuloso. Pensei analisando-o minunciosamente. Todo branco, com manguinhas, um delicado e fino laço que se moldava a minha cintura o deixava ainda mais sofisticado, com uma saia espaçosa que tinha tule na maior parte.

Seria um desperdício de um vestido tão lindo, para um casamento sem amor.

— Deseja mostrar a vossa graça e a senhora Singuer agora? — ela perguntou ainda me olhando.

— Sim, claro. — Respondi voltando a mim segurando a saia do vestido com as duas mãos e me encaminhando para fora do provador para encontrar Eloisa e tia Sophia sentadas à minha espera.

Havíamos saído hoje para a última prova do vestido de casamento de Juliete. Assim que me viram um sorriso iluminou seu rosto.

— Minha nossa, Juliete você está linda — a duquesa foi a primeira a falar com empolgação — tão linda, querida, está esplendorosa.

— Obrigada, Eloisa. — Sorri em agradecimento voltando o olhar para Sophia, ela ainda estava estática.

— Sua mãe ficaria tão orgulhosa de você, querida. — Afirmou com emoção — está tão linda, uma verdadeira princesa.

Meus lábios se elevaram em um sorriso débil.

Você não diria isso se soubesse o porquê de Juliete se casar.

— Ainda teremos que fazer uns últimos ajustes, mas fora isso está tudo pronto — a modista falou se juntando ao grupo — sabia que o vestido ficaria fabuloso em você Juliete - ala disse depois passou o olhar para Eloisa e fez uma referência - vossa graça, senhora Singuer, como sempre é um prazer.

As duas sorriram.

— Tem feito um ótimo trabalho Kate. - Eloisa a elogio.

— Obrigada vossa graça, significa muito vindo da senhora. Agora Juliete, vamos aos ajustes?

Quando estava preste a responder tia Sophia falou:

— Aquela não é Cibele?

Tanto eu como Eloisa seguimos seu olhar parando em uma moça na entrada do ateliê conversando com alguém que provavelmente trabalhava lá.

Então aquela era Cibele Eleal...

— Sim, depois iremos cumprimentá-la, Juliete querida precisa ir para terminar os ajustes. — A duquesa se voltou para mim.

— Ãh... Sim, claro, eu só preciso de um minuto — disse segurando a saia do vestido novamente e seguindo em direção a Cibele, sem prestar atenção nos protestos.

Não sabia bem o que estava fazendo, só achava que deveria falar com ela, a verdade era que essa Cibele me deixava intrigada, mesmo que ela não apoiasse Juliete era estranho que preferisse ficar ao lado de Nathan ao ficar ao lado da melhor amiga desde a infância.

— Cibele... — Proferi assim que me aproximei, ela estava de costas balbuciou qualquer coisa para a atendente e se virou para mim, sustentando meu olhar.

Cibele tinha um olhar frio, os olhos eram azuis e me pareciam com certo desagrado. Os cabelos loiros estavam devidamente prezo em um coque, era um pouco mais alta que eu e tinha um porte elegante.

— Juliete... Não esperava encontrá-la aqui.

Eu abri a boca para falar, mas fechei novamente, não sabia bem o que dizer.

— Eu também não esperava — comecei escolhendo cuidadosamente cada palavra — retornou da Grécia a pouco tempo?

Cibele assentiu.

— Pouco mais de três dias, o que me faz lembra que ontem foi seu aniversário, congratulações. — Ela disse se forma fria.

— Você não foi, pensei que estaria presente.

— Me admira que tenha pensado tal coisa, sabe muito bem que não iria — ela passou o olhar por todo o vestido — não compactuo com isso.

Suspirei cansada.

— Eu sei — declarei — mas você é minha amiga Cibele...

— É... E mesmo hoje não sei como pude ser tão tola, ao ponto de achar que um dia esse sentimento foi reciproco — ela disparou de forma acusadora — pessoas como você não são amigas de ninguém.

— Pessoas como eu... — Sussurrei sem entender.

— Egoísta, fútil, você é orgulhosa, soberba, vaidosa e cheia de si, dá mais valor a títulos que não valem nada, do que a pessoas. A verdade é que eu esperava algo melhor de você, e você me decepcionou amargamente. Você Juliete Dclair, é um ser desprezível, tenho pena do Nathan que se encontra apaixonado por você, e sinto pelo Mayson que se casara com alguém que nunca poderá amá-lo.

Minha língua pesou, e de repente senti que me faltava o ar.

— Nunca voltaremos a ser amigas — ela continuou e embora não quisesse demostrar parecia haver dor nessa afirmação — eu não poderia concordar com o que você está fazendo... Mas espero sinceramente que seja feliz nesse casamento fajuto — Cibele passou o olhar mais uma vez pelo vestido — torço pelo seu bem com a mesma intensidade que torcia quando éramos amigas.

Ela soltou um suspiro ainda mais cansado.

— Aproposito, é um belo vestido. Estará linda em seu casamento, como sempre.

***

— Como foi na modista? — Juliete perguntou sem muito interesse.

— Normal, ou quase — revirei os olhos me sentando na cama ao seu lado, ainda estava muito abalada com tudo que Cibele havia me dito. — Eu encontrei com sua amiga.

— Bele... Estava lá?

Assenti.

— E como ela está? — Juliete perguntou com um fio de alegria. — Ela disse algo... Me falou alguma coisa?

— Sim, mas não foram coisa boas — Não queria repetir, se havia afetado a mim, quanto mais a ela.

— Ah, Cibele nunca vai me perdoar por esse casamento — ela afirmou tristemente.

— Ainda que ela não concorde me parece muito estranho que prefira ficar ao lado de um estranho, a melhor amiga — refleti por alguns segundos — sempre tenho a impressão de que não sei de tudo — voltei o olhar para ela analisando toda ou qualquer expressão. — Juliete o que você não está me contado? Qual o final da história?






~~Juliete e Freya

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~~Juliete e Freya

E estamos quase, quase no final pessoal. E a pegunta que fica é... Quem terá um final feliz?

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