Capítulo 5 Encontro.

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~~ Freya

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~~ Freya.

Ela era exatamente igual a mim.


A semelhança era incrível. Tinha os cabelos da mesma cor, vermelho vivo, e do mesmo tamanho, os olhos igualmente azuis, até as sardas, duas no meio do nariz, éramos da mesma altura, e tínhamos o mesmo corpo, até a mesma expressão, muito espantada, com os olhos incrivelmente grandes e amedrontados, a única coisa que nos diferenciava no momento, eram as roupas, ela estava de vestido longo, azul, que se destacava a parte superior, sendo dourado combinava com os seus olhos...

— Quem é você? — sussurrou mais uma vez assustada.

— Freya Dclair.

Ela levou a mão a boca em espanto.

—Dclair? Eu não tenho nenhuma parente com tamanha semelhança, e mesmo que tivesse, isso é um espelho, não uma janela.

Meneei a cabeça. Minhas pernas estavam começando a tremer.

— Deve ser um sonho — falei comigo mesmo — um sonho muito louco.

— Eu lembro perfeitamente de ter acordado, e não ter voltado a dormir.

—Não o seu sonho, o meu sonho!

— Não estou em seu sonho, senhorita Dclair — ela disse com altivez.

Mesmo?

— Você tem uma ideia melhor? — perguntei com desdém.

Juliete suspirou passando o olhar por todo o espelho.

— Suponho que esse espelho seja magico, e que de alguma forma eu seja seu antepassado, e a senhorita o futuro dos Dclair.

Sério mesmo que a minha ideia de sonho não poderia ser real?

— Isso não parece muito coerente.

Nada coerente.

Ela deu de ombro.

— Não me importa se acredita ou não, estou mais interessada em saber em que tempo você estar.

— 2017, e você é de 1818?

Juliete assentiu com um sorriso.

— É um prazer conhecê-la, Freya, eu sou sua antepassada.

Para ela parecia ser a coisa mais normal do mundo conversar com alguém do futuro.

— É assustador para mim conhecê-la, Juliete — disse com sinceridade.

Ela sorriu novamente.

— Imagino que sim, mas isso estar acontecendo deve ser por algum motivo, você acha que... — Juliete se interrompeu elevando a mão para o espelho...

O que ela estava... Meu Deus...

Fui obrigada a dar dois passos para trás, a mão dela estava atravessando o espelho como se fosse uma simples janela.

1818Onde histórias criam vida. Descubra agora