O AMOR QUE VEIO DE LONGE

Capítulo 11 - BRASIL, MEU BRASIL BRASILEIRO

Chegamos ao Brasil, solo sagrado, em busca do meu amor verdadeiro. Vou descansar um pouco e amanhã vou me internar na clínica do Osmar, um médico amigo, que está por dentro do meu coração.

Fortaleza é uma das capitais mais belas do Brasil. Aqui passei muitos bons tempos antes de me casar com Ziara. Numa temporada dessas, eu conheci e Sara e apaixonei-me para sempre. Agora vou fazer de tudo para encontrá-la.

Enquanto estiver fazendo novos exames na clínica, Steph vai ficar responsável por iniciar a pesquisa.

_Tio, acho melhor agora você descansar. Amanhã, às 10 h, vamos para a clínica e em seguida irei ao hotel para procurar informações sobre sua Sara.

_Obrigada, meu querido. Realmente estou bem cansado. Será que você pode separar algumas roupas para eu levar para a clínica?

_Claro, tio. Deixa tudo comigo. Preocupe-se apenas com sua saúde.

No dia seguinte, após o café da manhã, partimos para a clínica. Lá chegando Osmar já estava nos esperando.

Meu amigo recebeu-me como se fosse o gerente de um grande hotel. Steph deixou-me em suas mãos e seguir para suas tarefas.

_Vamos, meu amigo, disse-me Osmar. – Seu apartamento já o está esperando. Ar condicionado, TV, jornais e revistas, sucos, tudo ao seu gosto. Enquanto isso verei os exames e fazer os pedidos necessários do que ficou na Grécia e aqueles que faremos aqui.

_Essa é Angélica, o seu anjo da guarda a partir de agora. Fará os exames preliminares e prepará-lo para o descanso.

Segui a loura para o apartamento e recebi as instruções para colocar-me a vontade. Tomei um longo banho e coloquei um pijama cômodo e refrescante.

_Senhor Isidoro agora tomarei sua temperatura, medirei sua pressão arterial e em seguida, virá a equipe do laboratório para colher o material para os exames preliminares. Hoje o senhor pode alimentar-se normalmente. Caso esses primeiros resultados não sejam satisfatórios, outros exames, amanhã, em jejum serão feitos.

_Obrigada, meu anjo, muito obrigada, por tudo. – disse sorrindo.

Sthepanos dirigiu-se para Jaguaribe e hospedou-se no mesmo hotel onde Isidoro ficara, há dezoito anos atrás.

Foram duas horas de viagem e o rapaz preferiu descansar um pouco antes mesmo de alimentar-se e iniciar sua busca.

Dormiu por três horas. Acordou e ligou para o tio para saber como estava.

_Estou bem, Steph. E você, já está acomodado??

_Sim, tio. Descansei e agora vou procurar algo para comer. E os exames???

_Os iniciais não acusaram nada de grave, apenas a glicose um pouco alta e assim farei novos exames em jejum amanhã.

_Que bom, tio. – Fique tranqüilo que darei notícias quando resolver tudo por aqui. Fique com Deus.

_Fique com Ele, também, meu sobrinho.

Após comer no bar do hotel, tomando uma cerveja gelada, Steph ficou observando tudo a sua volta, procurando estabelecer comunicação visual para traçar o plano que iria executar na sua pesquisa.

Com o seu inegável charme, logo se aproximou de uma lourinha simpática que lá trabalha. Com um sorriso de derreter qualquer cérebro feminino, foi logo fazendo comentários sobre o sol e o calor do lugar.

Em seguida, pediu, como quem não quer nada, um pedaço de karidopyta, dizendo que essa sobremesa havia sido recomendada por um amigo.

A lourinha risonha serviu a iguaria com olhares lânguidos para Steph e o rapaz a devorou avidamente, elogiando o sabor, a textura e tudo mais.

Pediu mais um pedaço e comeu tudo.

Já com a informação de que ainda servem a sobremesa, Steph resolveu dar uma volta pelas redondezas e deixar as perguntas para mais tarde.