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Paulo On:

Ontem quando Emíli e eu chegamos , a primeira coisa que ela fez foi se jogar. Se jogou na cama, chorou e dormiu. Sem comer nada. Entendo como ela está, mas temos que ficar juntos. Eu não vou deixa-la, por nada.

No dia seguinte, quando acordei, ela ainda estava dormindo, achei melhor deixa-la dormindo, pois sei se eu acorda-la, ela vai começar a chorar novamente. E eu não quero quero vê-la chorando.

Faço nosso café da manhã caprichado, ass que acabo vou para o quarto e não encontro ela, logo e seguida escuto o barulho da água caindo. Banho! Saiu do quarto e me sento, começando a tomar café.

- Bom dia. - Escuto Emíli falando e me levanto.

- Bom dia boneca. - Falo e ela sorri. - Como você está?- Pergunto após beijar seus lábios.

- Estou bem, muito bem!- Fala sorrindo.

- Certeza? - Pergunto confuso, ontem ela estava  chorando. Muito!

- Estou bem. Cheia de fome. - Fala me abraçando e senta em seguida, começando a tomar seu café.

Observo ela se alimentar e saiu da minha análise ao ouvir meu celular tocando.

- Alo. - Atende indo até a sala.

- Oi Paulo, tudo bem? - Ouço a voz de Antonio.

- Sim, sim. E você? Minha filha e minha neta?- Pergunto animado.

- Estamos todos ótimos, liguei porque preciso falar com você! - Fala sério.

- Tudo bem, pelo visto é importante. - Relato.

- Sim, é! - Afirma.

- Quer falar mesmo por telefone?

- Nesse momento acho melhor, você sabe que jamais fugiria de qualquer coisa. - Fala e eu assinto.

- Sim, claro! Te conheço muito bem. Pode falar. - Falo me sentando.

- Nina fez amizades aqui, começou a gosta do lugar e chegou a conclusão que que ficar mora do aqui! - Fala tudo de vez.

- Ela quer morar aí? - Grito surpreso.

-É... Ela falou que sempre vai esta visitando todos daí. Aqui é um lugar ótimo, até eu estou gostando.

- E o que você acha sobre?- Pergunto.

- Eu falei e repito: Tudo que Nina decidir, eu irei apoiar ela. -Fala e eu sorriu, minha filha encontrou um homem de verdade.

- Tudo bem, eu posso visita-los, fico feliz por vocês.

- Fico feliz que tenha entendido.

Ficamos alguns minutos a mais conversando, fiquei só!

- Tudo bem? - Emíli pergunta vindo até a sala e sentando do meu lado.

- Nina não vai mais voltar.-Fala abraçando seu pequeno corpo.

- Não? Então eu voltei a estação zero? - Pergunto triste.

- Não! Eu posso bancar você! - Falo e ela sai de perto de mim.

- Nunca mais repita isso, eu não nasci pra ser bancada. Eu gosto de trabalhar! - Fala ofendida.

- Eu não quis insinuar o contrário. Me desculpe. -Peço culpado.

- Porque está triste? Sua filha está com uma familia, feliz onde ela que está! - Fala me fazendo cafune.

- Eu fico feliz por ela, só que é estranho. Estou só! - Falo e ela me olha ofendida.

- Eu não sou ninguém?

- Você é! Mas quando você cansar, quiser ir embora?- Pergunto sério.

- Eu não quero me afastar de você! - Fala me beijando.

- Eu... Não quero te perder. - Falo beijando seus lábios.

Ficamos abraçados, conversando até a hora de pegar o exame de sangue. Emíli se arrumou,  e fomos para o hospital no centro. Ao chegarmos, dou o nome de Emíli e ficamos aguardando até o médico nos chamar.

- Como se sente Emíli? - Dr Ferdinando pergunta sorrindo.

- Bem. -Responde tensa.

- Preparados para o resultado? -  Pergunta e eu afirmo, diferente de Emíli, que apenas olha para o papel na mão do médico.

Ferdinando abre o papel e começa a ler, pego a mão de Emíli - gelada - e aperto.

- Bom... Parece que a mocinha não está sozinha. - O médico fala e Emíli se levanta.

- Não estou sozinha? Eu vou morrer?- Pergunta já chorando.

- Não! Você não está doente, está grávida! - Fala e eu sinto meu coração se alarmar.

- Grávida? - Emíli pergunta é cai em meu colo.

Grávida! Eu vou ter um filho!




****


Eu sinceramente não ia coloca-la grávida,  e sim doente. Mas eu também sou leitora, e fiquei com dó. Como leitora e escritora. Mas eu apenas deixei ela grávidaporque não vai interferir nada na história.  Vai ser a 'mesma' coisa, que grávida.

Beijos 😘😘😘

Um Homem Mais Velho - Livro 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora