Um Homem Mais Velho - Livro 3

|17| 4 meses

Paulo

Demorei mas no mercado que o normal, cada coisa que eu via de bom ou que Emíli gosta, eu decidi comprar e isso me fez demorar, já que o mercado é enorme. Mas decidi ir pra casa, até porque, Emíli em casa sozinha não é bom. Ainda mas ela tendo enjôo e tontura. Depois de colocar as compras no carro, saiu rapidamente para casa.

- Mauro, pode me ajudar a levar as compras pra casa? - Sorriu sem graça.

- Claro, sem problema nenhum. - Sorriu pegando algumas sacolas.

Quando chego na porta de casa, posso ouvir Emíli gritando por mim toda hora. Deixo toda as sacolas na sala e corro até o quarto, vendo Emíli encolhida no quanto da cama gritando por mim.

- Ei, ei. O que houve? - Corro até ela.

- Paulo tem uma cobra aqui. - Grita se jogando em meu colo.

Pego ela em meu colo e levo ela pra sala.

- Onde você viu uma cobra? - Pergunto segurando seu rosto entre minhas mãos.

- No quarto, eu estava deitada te esperando. Quando eu ia me levantar, eu vi ela andando para debaixo da cama. - Explica entre soluços.

- Fica calma estou aqui. - Falo lhe abraçando. - Mauro você conhece algum especialista, ou alguem que possa tirar essa cobra daqui? - Pergunto serio, acalmando Emíli.

- Sim! Liguarei pra ela agora mesmo! - Fala pegando o celular do bolso.

Depois de alguns minutos Emíli começou ficar mais calma, foi quando a mulher chegou com uma caixa na mão, nos comprimentou e foi para o quarto com Mauro.

×××

- É uma serpente tigre, ela é muito perigosa. Se a pessoa for picada e não procurar um médico rapidamente, ela pode morrer entre 6 a 24 horas. - A mulher fala me olhando atentamente. - O veneno dela é letal, uma pessoa pra fazer isso, deve está muito furiosa. - Balança a cabeça negativamente.

- Você pode ver os outros cômodo? - Passo a mão pela cabeça.

- Claro, sem problema. - Sorriu.

- Fica calma, esta tudo bem. - Beijo Emíli que ainda tem lágrimas nos olhos.

- Tentaram nos matar, nos filho e eu. - Fala e me abraça, apertando-me.

- Eu vou descobrir quem foi. - Eu vou matar a puta da Gisele. Tenho case certeza que foi ela.

×××

Pra Emíli dormi, foi com muito sacrifício e estava preocupado, já que ela passou por nervosismo, e não podia. Talvez era isso que Gisele queria, estou com tanto ódio dela. Me traiu, agora que estou feliz que estragar isso.

Observo Emíli dormi e acaricio seu rosto, tão perfeita. Que sorte eu tive. Quando Gisele me traiu, eu fiquei puto, mas agora tendo Emíli comigo, eu agradeço por esse acontecimento.

Quando acordo percebo que Emíli não está na cama, escuto a descarga e me levanto indo até o banheiro, encontrando ela escovando os dentes.

- Você está bem? - Pergunto parando atrás dela.

- Sim, só cansada de vomitar. - Brinca sorrindo.

- Vish, ainda tem muito vômito pela frente. - Brinco e ela me dá um tapa rindo.

- Vou fazer o café da manhã, o que vai querer?

- O que você quiser. - Respondo lhe dando um selinho.

A mesma sai e eu aproveito para fazer minha higiene matinal e tomar um banho. Será que, antes de mim, Emíli já pensou em se casar? Formar uma família, entrar na igreja de véu e grinalda? Não vou mentir, já pensei muito em Emíli entrando na igreja e eu esperando ela no altar. Isso seria tão perfeito.

O que está acontecendo comigo? Eu não queria nenhum tipo de relacionamento e estou pensando em casamento, com a mulher que está esperando um filho meu.

×××

Observo a barriga de Emíli com 4 meses agora, está tão linda, tanto ela quanto a barriga. Estamos em uma felicidade que só, já escolhermos algumas coisas para o quarto, mas estamos esperando saber o sexo. Mas temos comprado bastante roupinha de cor neutra, compramos mamadeira, fraldas, exatamente tudo. Mas nesse tempo, Emíli está se sentindo mais cansada, seus pés começaram a inchar, assim como seus seios que estão intocáveis, coisa ruim pra mim, já que eu amo os seios dela, mesmo sendo pequenos, mas agora com a gravidez, seus seios deram um aumento. Os enjôo aumentou mais, ela não pode sentir cheiro de nada que quer vomitar, até tive que parar de usar perfume em casa, ou chegar perto dela com perfume.

Por esses meses, Emíli está me fazendo mais feliz do que Gisele fez em anos, isso sem dúvidas. Vale a pena ouvir ela acordar gritando, reclamando de enjôo, dor no pé da barriga, ou até mesmo me batendo quando ela me bate, quando eu a irrito. Eu amo isso. E não trocaria por nada.

- Aí que ódio! - Emíli esperneia com um pote de Nutella na mão.

- O que foi amor? - Pergunto calmamente, nesse momento tem que ter calma.

- Não quer abrir. - Grita. - Abri pra mim mô? - Pergunta com o olhar pidão e com um biquinho formado nos lábios.

- Claro vida. - Respondo e ela sorriu me entregando o pote.

Abro o pote de Nutella e lhe entrego, que me dá um beijo em agradecimento.

- Vai colocar no pão? - Pergunto.

- Sim.

- Não vai te fazer mal.

- Querido, toma conta da sua vida. - Me olha seria.

×××

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