Sinopse:
Paulo sempre foi um homem muito sério, mas ao mesmo tempo carinhoso. O mesmo vivia horas do dia no emprego, já que a vida de casado não ia muito bem.
Depois de se divorciar do casamento que durou anos, Paulo coloca na cabeça que não quer um...
Quando cheguei em casa, Emíli não estava dormindo no quarto. Acho isso uma palhacad, certo que era queria fazer uma surpresa no meu pau, e eu atrapalhei. Mas meu pau é dela, ela poderia fazer surpresa sempre que pudesse. E agora está nessa palhaçada, sei que ela está grávida e está com os hormônios a flor da pele, mas ficar sem falar comigo a case dois dias, é demais. Já estou ficando irritado.
Depois de tomar um banho, me jogo na cama e ligo o ar condicionado, o dia hoje foi extremamente maravilhoso, irei repetir mais vezes.
×××
Eu acordei as 07h da manhã e não encontrei Emíli em casa, tomei um banho, fiz meu café da manhã, tomei e fui pra sala ver jogo. Estão quer dizer que Gisele foi falar da minha vida pra Daniel, perdeu e agora finge que liga, correndo atrás.
A porta se abre e Emíli passa pela mesma, com uma bolsa de lado e de óculos.
- Onde você estava? - Pergunto sério.
- Procurando um emprego. - Sussurra colocando a bolsa no sofá.
- Conseguiu? - Pergunto irônico, ela sabe que não precisa trabalhar.
- Acha que na sou capaz?- Pergunta me olhando furiosa.
- Eu não falei isso! - Relato me levantando.
- Mas insinuou!
- Vem cá! Que bixo te mordeu, não fala comigo a dois dias, e quando fala vem com sete pedras na mão. - Grito chateado.
- Você estragou minha surpresa.
- A Emíli vai tomar no seu... - Grito mas passo a mão pela cabeça. - Está assim por conta de uma porra de uma surpresa, fala seria. Você está sendo INFANTIL! -Grito furioso.
- Fala baixo comigo! -Grita com lágrimas nos olhos.
- Não falo! Estou cansado! Eu sempre fiz tudo por você, se você pedisse pra pisar em mim, eu deixaria. Agora você fica nessa palhaçada, por causa de uma "surpresa" no meu pai que também era seu?
- Era? - Pergunta com a voz falha.
- Sim era, acho que não dá mais. - Fala e ela começa a soltar soluços altos.
- Paulo, não. Por favor, eu mudo!- Fala vindo até a mim e me abraçando.
- Não dá! Acho que você precisa evoluir, você ainda está muito crianças. - Falo e ela chora mais.
- Eu só tenho você e nossos filhos. - Fala me olhando nos olhos.
- Você ainda me tem, só que como amigo. O que tínhamos acabou. - Falo e ela balança a cabeça negativamente.
- Eu vou arrumar minhas coisas... - Fala e suspira.
- Não, pode ficar aqui. Sua gravidez é de risco. Eu quero acompanha a todo momento. - Falo e ela afirma.
- Eu vou tomar banho! - Fala passando a mão pelo rosto, onde mais lágrimas saem.
Me sento no sofá e ass que ela sobe as escadas, me permito chorar, chorar de raiva, ódio e dor. Eu não queria me afastar dela, não queria..
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