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#AFONSO

Eu estava em choque. Eu so sabia andar de um lado para o outro. O que se terá passado com a Ana?!

MÃE: Filho tem calma. Andares de um lado para o outro não vai ajudar! - diz ainda mais nervosa que eu.

EU: Mãe, não me digas nada agora!

MÃE: Vou so ligar ao teu pai!

Ela sai e vai até à rua telefonar então ao meu pai. Eu não podia estar ali sem saber nada da minha cunhada. Sim, porque para mim vai ser sempre cunhada e acima de tudo amiga.

EU: Desculpe, podia dar-me informações sobre a rapariga que entrou agora de emergência? - digo assim que chego ao balcão.

ENFER. Desculpe mas ainda não temos indicações concretas!

EU: Mas o que lhe aconteceu?

ENFER: Você é familiar?

EU: Não, sou cunhado!

ENFER: Então lamento mas so os familiares podem saber ao concreto o que se passou!

EU: Ouça. - digo ja enervado. - Ela não tem família nenhuma a não ser uma sobrinha de 6 anos que não está ca!

MÃE: Afonso vem ca! - chega a minha mãe e puxa-me pelo braço.

EU: Mãe eu preciso de saber o que lhe aconteceu! - desato a chorar.

MÃE: Eu também filho mas temos de esperar. Eu vou dar os meus dados para ser acompanhante da Ana. Acho que devias ligar ao André e contar-lhe!

#ANDRÉ

Ouço o meu telemóvel a tocar. Abro os olhos vagarosamente devido à claridade do dia. Ainda permanecia deitado como deus me trouxe ao mundo e ao meu lado estava Sara igualmente a mim.

EU: Estou puto...ehh tem la calma. Fala devagar!

AFONSO: A Ana está no hospital. Entrou com urgência e ela estava deitada na maca com a máscara de oxigénio e lavada em sangue! - dizia a chorar.

EU: Puto vai gozar com outro!

AFONSO: Fds André. Tas parvo ou o que? - grita comigo.

EU: Tu tens a certeza do que estás a dizer?

AFONSO: Tenho crlh. Eu vi-a! - gritou novamente.

Desligo o telemóvel e rapidamente me visto.

SARA: Que se passa? - pergunta ainda deitada apenas tapada por um lençol.

EU: Eu tenho de ir para Portugal!

SARA: Porquê?

EU: Porque a mulher da minha vida está no hospital! - vinco as palavras "mulher da minha vida"

Tiro uma mala de viagem e meto la algumas peças de roupa. Ligo ao meu agente para marcar um voo imediato num jato qualquer.

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Saio do aeroporto e o meu irmão esperava-me.

AFONSO: Queres ir ainda a casa?

EU: Não. Vamos ja para o hospital!

Entramos no carro e fomos o mais rápido possível para o hospital.

Entro no hospital apressado. Assim que vejo a minha mãe vou até ela. Ela estava lavada em lágrimas.

EU: Mãe! - abraço-a. - Como está ela?

MÃE: Ainda não se sabe nada!

MEDICO: São vocês os familiares da Ana?

EU: Somos sim!

MÉDICO: Lamento imenso mas as noticias nao sao as melhores. A Ana está em coma induzido. Após o tiro, a Ana bateu com a cabeça no chão. Ela está estável mas creio que caso acorde ela fique com sequelas!

AFONSO: Podemos ir vê-la?

MÉDICO: Por agora não. Aconselho mais a seguir ao almoço!

MÃE: Obrigada!

O medico sai.

EU: Mas o que se passou? Ela levou um tiro?

AFONSO: André nos sabemos tal e qual o que tu sabes!

MÃE: Filhos, vocês deviam ir descansar. Eu fico ca para saber de mais notícias!

EU: Eu não quero sair daqui. Por favor deixa-me ficar! - imploro.

MÃE: Tens a certeza filho?

EU: Claro que sim!

Eles despedem-se e eu fico na sala de espera com a cabeça apoiada nas mãos. Eu devia ter ca estado para a proteger.

Ja estava aqui à uma hora e nada de novo se passava.

XX: André?

EU: Dona Guiomar! - era a vizinha da Ana.

GUIOMAR: Como está ela?

EU: Está em coma induzido. Não se sabe ao certo se acorda mas de acordar pode ter sequelas!

GUIOMAR: Ai meu deus! - mete as mãos na cara. - Se eu não tivesse chegado a tempo!

EU: Você sabe o que se passou?

GUIOMAR: Sei sim. Eu estava no meu jardim da entrada quando a mulher do Fernando, aquela que vive na mesma rua que o teu amigo, o João Teixeira, apareceu à porta dela e assim que ela abre a porta da-lhe um tiro. Aquilo parecia tanto um filme credo!

EU: E depois?

GUIOMAR: Depois ela fugiu e eu corri logo até à dela. Ela ainda se encontrava acordada mas logo depois desmaiou. Liguei para os bombeiros de imediato e para a polícia. Ela ja está a ser procurada!

EU: Meu deus...muito obrigada pelo que fez à Ana!

Passou outra hora e ainda estava sozinho.

MÉDICO: Senhor? Quando quiser pode ir vê-la!

EU: Quero ir ja! - levanto-me e sigo-o.

Entro no quarto pálido. O único som que se ouvia era as máquinas que estavam ligadas a ela. Sento-me perto dela e logo as lágrimas começam a cair. O seu rosto estava branco, os seus lábios meio roxos, um tubo no nariz e um grande penso na testa.

Ela parecia estar so a descansar. Podia jurar que se lhe passasse com o dedo pela face que ela automaticamente sorria e acordava dizendo logo: bom dia meu amor.

Mas isso não aconteceu. Pego na sua mão que tinha fios agarrados a ela.

EU: Princesa, eu estou aqui e não te vou deixar nunca mais. Chega de promessas sem serem cumpridas. Eu não vou mesmo embora agora! - beijo-lhe a mão.

Ela não correspondia mas eu tinha a certeza que o seu coração estava a palpitar por mim.

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Oi oi oi👋

O tempo cura tudo!

Espero que tenham e gostado e caso isso metam 👍 e comentem 😉

Desculpem alguma linguagem mais ofensiva!

Byee 😘

-Ana

Common Ground - 2 temporada ♡Onde histórias criam vida. Descubra agora