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#ANDRÉ

EU: Que se passa mãe? - digo assim que chego à sala.

MÃE: Não sabem quem me acabou de ligar! - diz com um sorriso enorme nos lábios.

PAI: Va mulher! - diz ansioso.

MÃE: A Ana acordou do coma! - diz eufórica.

EU: O que?? - um sorriso parvo nasce nos meus lábios. - Vamos ja para la!

Entramos todos no meu carro e conduzi o mais rápido possível para o hospital. Assim que entramos no edifício, a minha mãe vai logo ao balcão.

AFONSO: Calma puto! - bate nas minhas costas mega contente.

EU: Meu, ela acordou finalmente! - parecia surreal.

MÃE: Lamento queridos mas so posso entrar eu agora!

EU: Vai mãe. Diz-lhe que estou aqui!

A minha mãe vai apressada com um sorriso enorme no rosto. Aliás, estávamos todos assim.

Passa uma hora e a minha mãe volta mas desta vez, o sorriso não vinha com ela.

EU: Então mae, como está ela? - levanto-me logo assim que a vejo a vir até nós.

MÃE: Vocês so a podem ver amanhã! - diz cabisbaixa e com uma lágrima no canto do olho.

EU: Mãe? - chamo a sua atenção um pouco alto.

MÃE: Vamos ja para casa André! - repreende-me.

EU: Não. Eu vou ver como está ela!

Saio dali a correr até ao quarto dela. Vejo pelo vidro que ela se encontra acordada a olhar para o lado.

EU: Ana!!!! - grito do lado de fora. Abano os braços e finamente ela repara em mim. No momento que meto a mão na porta um médico agarra-me.

MÉDICO: Você nao pode estar aqui!

EU: Ela é minha namorada!

MÉDICO: Mas não pode entrar!

Sou levado quase à força por dois enfermeiros. Uma lágrima sai. O que se passa? Porque não a posso ver?

Ja ninguém se encontrava na sala de espera. Vou até ao carro e todos esperavam la por mim silenciosamente. Ligo o mesmo e conduzo até casa sem proferir uma única palavra.

#ANA

Acordo meio atordoada. Levo uma mão à cara e vejo que estou agarrada com fios. Um som infernal a fazer beep. Eu estou num hospital?

Tento levantar-me mas logo me arrependo ao ver tudo à roda. Num instante aparece um homem vestido de branco.

Ele assim que me vê grita qualquer coisa para alguém do lado de fora. Do nada aparecem mais duas mulheres igualmente brancas.

MÉDICO: Ana? Está-me a ouvir? - ouvia tudo muito longe.

EU: Onde é que eu estou?

MÉDICO: Você está no hospital. Está-me a ouvir?

EU: ...estou!

Eles começam a ver os meus olhos com uma lanterna.

Passou meia hora e já me considerava melhor que à pouco. Estava sozinha e de repente entra uma mulher que eu não conhecia de lado nenhum.

XX: Ana, como estás? - ela estava emocionada?!

EU: Estou... - digo em receio devido a não conhecer. - Quem é você?

XX: Não te lembras de mim? - diz meio triste.

EU: É alguma amiga da minha mãe?

XX: Não querida. Eu sou a Anabela. A mãe do André!

Quem?!

EU: Desculpe mas eu não a estou a conhecer! - digo de sobrancelha arqueada.

ANABELA: Nem do André te lembras?

EU: Não!

Ela senta-se ao meu lado e pega na minha mão. Ela começa por me contar o motivo de eu estar aqui.

Não acredito que tinha perdido os meus pais e a minha irmã. Chorei baba e ranho assim que a Anabela me contara. Fiquei um pouco a conhecer a história que ela teve na minha vida.

Pelo que parece namorei com o filho dela, o André. Simpatica ela.

Ela despede-se e sai. Fiquei com uma certa alegria em saber que aquela senhora pertenceu a mim, segundo o que ela me contou. Agora, quem é o André?

Acordo dos meus pensamentos quando ouço alguém aos gritos do lado de fora. Olho e era um rapaz a sorrir. De repente dois enfermeiros levam-no. Seria aquele o tal André?

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Oi oi oi👋

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Espero que tenham e gostado e caso isso metam 👍 e comentem 😉

Desculpem alguma linguagem mais ofensiva!

Byee 😘

-Ana

Common Ground - 2 temporada ♡Onde histórias criam vida. Descubra agora