A Selvagem

Os Muros

Em um novo dia ensolarado em Arkadia, Clarke acordou com determinação. Ela sabia que a manutenção de sua saúde era vital em um mundo pós-apocalíptico, e estava pronta para fazer seus exames de rotina.

Dirigindo-se à enfermaria central de Arkadia, Clarke foi recebida por um dos médicos da comunidade, o Dr. Jackson. Ele era conhecido por sua habilidade médica e por sua dedicação em manter todos saudáveis.

"Clarke, que bom vê-la por aqui", cumprimentou o Dr. Jackson com um sorriso amigável. "Vamos começar com os exames de rotina para garantir que tudo esteja bem."

Clarke assentiu e seguiu o médico até uma sala de exames. Lá, ela se sentou e preparou-se para a série de verificações que viriam a seguir.

Enquanto o Dr. Jackson a examinava, Clarke mantinha a mente aberta e agradecia por ter acesso a cuidados médicos em Arkadia. Os exames incluíam verificações de temperatura, pressão arterial, pulso e até mesmo uma amostra de sangue para análise.

Enquanto aguardava os resultados dos exames, Clarke refletiu sobre a importância dessas verificações regulares. Em um mundo onde infecções e doenças podem se espalhar rapidamente, era essencial estar vigilante e tomar todas as precauções necessárias para proteger sua saúde e a saúde da comunidade.

Após alguns minutos de espera, o Dr. Jackson retornou com um sorriso no rosto. "Bons resultados, Clarke. Parece que você está em boa saúde. Continue cuidando de si mesma e mantendo um estilo de vida saudável."

Clarke sentiu um alívio em seu coração e agradecimento por estar livre de qualquer infecção ou doença. Ela sabia que não podia baixar a guarda e que a manutenção da saúde era uma responsabilidade contínua.

Enquanto Clarke saía da enfermaria, ela avistou Luna sentada em uma sala adjacente, também realizando seus exames de rotina.

No entanto, ao se aproximar, Clarke notou que a expressão de Luna era diferente. Seus olhos mostravam tristeza e havia uma tensão palpável no ar. Clarke percebeu que algo estava incomodando Luna.

"Oi, Luna", cumprimentou Clarke com cautela, tentando não demonstrar sua insegurança no ato, queria ser amigável. "Como estão os exames?"

Luna olhou para Clarke com uma expressão fria e distante. Sua voz saiu áspera e cheia de ressentimento. "Por que você se importa, Clarke? Você nunca se importou realmente comigo ou com meus sentimentos."

Surpresa e magoada com a resposta de Luna, Clarke tentou explicar: "Luna, eu me importo com todos que eu puder ajudar.

Luna suspirou profundamente, a tristeza transparecendo em seu olhar. "Você só se importa comigo quando é conveniente. Você não tem ideia da dor que eu senti quando Niylah, a pessoa que eu amava, escolheu você em vez de mim."

Clarke ficou sem palavras, percebendo o quão profundamente a perda de Niylah afetava Luna. Ela nunca quis machucar a Mulher, mas agora era confrontada com as consequências de suas ações.

"Luna, eu sinto muito por ter sido a causa da sua dor", disse Clarke com sinceridade. "Eu não posso mudar o passado, mas eu posso ajudar você. Se há algo que eu possa fazer para ajudar, por favor, me diga."

Luna olhou para Clarke com desconfiança, mas algo no tom de sua voz a fez reconsiderar. "Não há nada que você possa fazer para consertar isso, Clarke. Mas, se você realmente se importa, então mostre. Prove-me que você é genuína."

No fundo, Clarke esperava que, com o tempo, Luna pudesse encontrar a cura para suas próprias dores e seguir em frente. Enquanto caminhava pelas ruas de Arkadia, Clarke prometeu a si mesma estar lá para Luna, ajuda-la.