Sangue se paga com Sangue

375 20 2
                                    


Nathalie, sentia-se derrotada pela captura por Clarke, olhou para a guerreira com uma expressão de incredulidade. Ela estava confusa e, ao mesmo tempo, desafiadora, enquanto questionava de forma sentimental o motivo pelo qual Clarke havia se voltado contra ela.

Com um tom de voz carregado de emoção, Nathalie perguntou: "Clarke, por que você fez isso? Por que você me capturou? Eu pensei que pudéssemos ser aliadas, lutando por um mundo com os nossos ideais."

Clarke, mantendo sua postura firme, olhou nos olhos de Nathalie e respondeu com uma mistura de compaixão e resolução: "Nathalie, eu já fui uma líder equivocada, tomando decisões que custaram vidas inocentes. Eu aprendi com meus erros, e agora estou lutando por um futuro onde todos possam viver em paz e segurança."

Ela pausou por um momento, deixando suas palavras ecoarem entre elas antes de continuar: "Eu capturei você porque você escolheu um caminho de terrorismo e destruição. Eu acreditava que poderíamos encontrar uma maneira de mudar o mundo juntas, mas você cruzou uma linha, colocando vidas em perigo. Eu não podia mais ficar ao seu lado enquanto você causava dor e sofrimento."

Nathalie, com uma mistura de tristeza e raiva em seu olhar, respondeu: "Mas Clarke, você sabe que eu estava disposta a fazer o que fosse necessário para alcançar nosso objetivo. Eu estava disposta a sacrificar tudo, inclusive minha própria vida."

Clarke, mantendo sua calma, respondeu: "Eu entendo sua devoção, Nathalie. Mas há uma diferença entre lutar por um mundo melhor e causar caos indiscriminado. O fim não justifica todos os meios. Eu acredito na importância de encontrar um equilíbrio entre a justiça e a compaixão."

As palavras de Clarke atingiram Nathalie profundamente. Ela percebeu que sua devoção cega a havia levado a perder de vista os valores fundamentais que deveriam guiar sua luta. O choque de ser capturada por alguém que ela considerava uma possível aliada fez com que ela questionasse suas próprias convicções.


Clarke estava determinada a obter informações sobre o paradeiro de sua mãe. Ela sabia que Nathalie, presa em uma cadeira diante dela, poderia ser a chave para desvendar o mistério. Com um olhar sério e firme, Clarke começou o interrogatório.

Sentada em uma sala isolada, com uma única luz focada em Nathalie, Clarke cruzou os braços e fixou seus olhos nos da prisioneira. Seus amigos, observando de longe através de uma janela, transmitiam seu apoio silencioso.

Clarke começou com uma voz intensa: "Nathalie, eu preciso encontrar minha mãe. Ela desapareceu sem deixar rastros, e acredito que você possa ter informações que me levem até ela. É melhor você começar a cooperar."

Nathalie, com um sorriso malicioso no rosto, olhou para Clarke com desdém. Ela sabia que detinha algum poder nas mãos, e essa ideia parecia lhe trazer satisfação.

"Ah, Clarke, você realmente acredita que vou lhe entregar informações tão valiosas assim? Você me subestima. Eu não vou facilitar as coisas para você", Nathalie respondeu, sua voz cheia de provocação.

Clarke manteve a calma e, com uma expressão séria, retrucou: "Nathalie, você não entende. Eu faria qualquer coisa para encontrar minha mãe. Estamos falando de uma vida que pode estar em perigo. Pense nisso."

Enquanto a troca de palavras continuava, Clarke percebeu que seu discurso emocional não estava funcionando. Ela precisava adotar uma abordagem diferente para obter as informações de Nathalie.

Decidida a encontrar um ponto fraco em sua resistência, Clarke se aproximou lentamente da prisioneira, mantendo uma distância segura. Ela sussurrou com uma voz mais suave e atraente: "Você acha que seus atos de terrorismo são justificáveis? Pense nas vidas que você colocou em perigo, nas famílias que você destruiu. Você pode ter escolhido um caminho escuro, mas ainda há uma chance para a redenção. vamos lá, sei que você quer em troca"

A SelvagemOnde histórias criam vida. Descubra agora