Capítulo 21

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~Narrador pov’s

O som agradável dos pássaros invadia o quarto de janelas abertas. Frisk espreguiçou-se  e ao tentar se mover pode perceber que havia alguém em cima de si.

*Humm..— Gemeu sonolento para promover seu desgosto de ter de acordar.

*Pap… Pap… — Frisk chamou, mas o jovem a ignorava, decidiu então o empurrar para o colchão, saiu do mesmo e cobriu a criança.

Calçou suas pantufas e passou as mãos pelo pijama de algodão para desamarrotar, abriu a porta do quarto e se retirou indo para a cozinha onde Gaster a recebeu com um caloroso bom dia.

*Para você também. — Abraçou o maior por trás enlaçando sua cintura e prensando o rosto contra suas costas, o maior sorriu reconfortante enquanto fazia o café.

*Não vai a faculdade hoje?

*Ah? Não, Sans já foi trabalhar?— Obteve um “uhum” como resposta.— Pap não vai a aula?

*Hoje não tem pra ele, sabe?

*Ah, sim. Se importa se eu roubar ele então?

*Contanto que você cuide dele.

*Eu prometo.

*Certo então. — Colocou algumas xícaras na mesa servindo o café recém preparado.

*Obrigado.— Assistiu ao maior se sentar e degustar de seu café junto de si.— Sabe, eu acabei de acordar e ele estava lá comigo, não quis acordá-lo.

*Pap perdeu a mãe cedo demais, ele vê você como uma figura materna creio eu, mas sei o que planeja com Sans, ter sua casa, só torço para que por agora ele veja Susan do mesmo jeito , no entanto também torço pra que isso de certa forma dê certo.

*Você realmente gosta dela?

*É uma menina excepcional que ainda estou desenvolvendo esse tipo de afeto por ela, então é difícil dizer. — Tocou a mão do mais velho dando um sorriso terno.

*Vai dar certo, ficarei na torcida por vocês.

*Igualmente, sobre você e Sans, meu doce.

*Bem , eu vou acordar o Pap agora, vamos nos encontrar com Chara, prometo trazê-lo vivo.

*Certo, boa sorte pra vocês, deixem a chave no vaso de flores, eu vou a universidade ainda hoje.

*Tudo bem.— Deu um último gole no quente café e se levantou indo de volta para o quarto. — Hey!— Puxou o cobertor de Papyrus fazendo o menino rir ainda sonolento.— Quer sair comigo hoje?

*Querooo!— Sua energia se reabasteceu em instantes fazendo-o pular da cama e correr para o banheiro do pai, Frisk fez o mesmo, fechou a porta e tirou a roupa. Tomar banho com o garotinho já não era um tabu, geralmente Frisk dava banho no menino enquanto este de pirraça brincava com bonecos em baixo do chuveiro.

Enrolou-o na toalha e colocou o confortável roupão em si indo ao quarto do namorado, colocou uma roupa leve e percebeu que Papyrus estava passeando pela casa de toalha, o pegou e escolheu roupas não calorentas, o garoto insistiu em usar seu tênis com rodinhas e Frisk cedeu a choradeira. Saíram trancando a porta e pondo a chave no combinado. Mal colocaram os pés na rua e uma mulher baixa , gordinha, de cabelos negros e alguns piercings na orelha os abordou.

*Oiiii.

*An, oi?— Frisk perguntou confusa.

*Oi, Catty.— Pap respondeu brincando com o par de tênis.

Carmesim: A cor do pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora