•Capítulo Dez - Meu Filho!

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Depois do treinamento pesado no galpão, cada um seguiu seu rumo, afim de descansar seus corpos incansáveis. Eu, fui para a minha casa, descansar; estava muito desgastada e com milhões de pensamentos, como sempre. Tudo estava suspeito demais,poderia dizer que havia conspirações vindo logo, eu sentia. Sentia uma preocupação crescendo em meu peito, me enchendo de inseguras e medo; mas o que seria? O que veria? Poderia relaxar apenas hoje? Fingir que não estou preocupada?
São tantas perguntas que eu me fiz, que me senti agoniada e pressionada. Era melhor me desligar dos pensamentos e ir descansar. Então, tomei um banho e fui jantar, já era noite, com aquelas típica chuva de Lancaster e o frio aconchegante de sempre.
  Sentada sobre o banco posto a frente de um balcão de ardósia preta, tomava um enorme pote de sorvete napolitano, enquanto pensava em minha vida de aventureira; tudo era inconstante para nós, para os que me cercam. Muitos me respeitavam e outros muitos me odiavam com todos as suas forças, não era algo que me agradasse, mas era o que me cabia; concordar em ambas partes, eu ameaço todos, meu poder inestimável não podia ser decifrado ou controlado  " aquela que tem dois sangues de raças poderosas da cultura lyncan. A poderosa Lá Loba Real, controladora do mundo sobrenatural, mesmo aqueles que não pertenciam a raça dos lobos deveriam se curvar a mim. Pois a paz entre as raças distintas de povos deveria ser controlada por o Lobo Real, o responsável por controlar acordos entre os mundos. Importante cargo. Na qual Alejandro se empenha diariamente para manter seu cargo. Ele não quer que uma mulher com sessenta anos mais nova que ele, controle o mundo sobrenatural; no qual ele mesmo tem posse a oitenta anos. Mas ele terá que me entregar a honra dele, e eu pisarei nele logo depois.

Caminhando para o banheiro, sinto uma leve tontura, e o refluxo subir minha garganta. Não era algo comum para mim, me senti assim, a não ser que fosse por motivos emocionais, eu acabava caindo em um leve mal estar.
Eram exatamente meia-noite, e eu me encontrava me apoiando na pia do banheiro, enquanto minha cabeça rodava. Encarei o enorme espelho, me vendo sobre um sutiã preto e um shortinho de dormir vermelho; me virei de lado e encarei minha barriga, onde meu pai apontou quando disse " Vocês vão ficar bem". Essa frase me trazia calafrios e medos, não poderia ter isso no meio de uma guerra que se estendia a cada dia, na qual eu não saberia o fim.
Voltei para meu quarto e coloquei uma blusa e calça de moletom, e me coloquei andar de um lado pro outro, enquanto sentia uma enorme agonia e dor crescendo no meu coração. Coloquei a mão sobre o peito e senti meus batimentos rápidos. Tentei manter a calma me sentando sobre o puf perto da parede, quando, eu ouço barulhos de carros estacionando no meu terreiro. Saiu correndo do quarto e desço as escadas. Era como algo me matasse , mas não sabia o que. Quando cheguei no grande hall da sala, eu caí sobre chão, me levantando com tal dificuldade idiota. Caminhei lentamente até a porta, e todos do meu bando estava na sala, com as caras amassadas e bocejando. Foi quando abri a porta e dei de cara com Jamie, Cristina e o bando. Meu coração acelerou, eu vi todos, menos Adam. Eles me olhavam com pesar e me consolidavam com seus rostos abatidos de luto.

— Eu sinto muito... — Jamie fala suave com lágrimas caindo sobre o rosto também molhado de gotas de chuva

Eu o olhei sem entender, não queria pensar nisso, era mutilador, me deixava em constante momento de negação, sem saber do que realmente se tratava.

— O Adam foi pego pelo Alejandro...quebraram o pescoço dele e levaram o corpo — disse minha mãe, confirmando o que eu nunca superaria

  Então, eu abracei Jamie em um desespero gritante, e ele me abraçou com total força e segurança que ele poderia me passar. Meu mundo tinha sido explodido, meu chão sumido e meu ar faltado; eu estava desnorteada e destruída , mas com o pensamento de vingança na mente.
Jamie me pegará no colo facilmente e me levará até minha cama, onde me colocou com tal cuidado confortante. Eu me encontrava em um choro desesperante, soluçando e custando a respirar, estava tão perdida em pensamentos que não abrirá a boca para nenhuma pergunta.

.Wolf's -O Poder Da Loba Real. 2ª.Onde histórias criam vida. Descubra agora