Quando as Portas Fecham

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#13

Quando as Portas Fecham

A Utopia House é um lugar de várias histórias. Aqui já contei muitas. Algumas comigo, algumas com outros strippers. Mas isso é apenas uma parte de toda a nossa história. Até porque, a casa não é apenas feitas de strippers.

Tem um pessoal que também trabalha duro todas as noites com a gente, o público geralmente não dá muita atenção, mas eles estão lá. Garantindo o funcionamento e a manutenção de tudo ao redor. E se engana quem acha que eles não tem nada para contar. Eles também têm muitas histórias.

Não sei dizer ao certo o ano que essa historia que vou contar aconteceu, posso dizer que já era stripper quando aconteceu. Também são várias pequenas histórias, que se ligam em uma bem maior, e mais interessante. Pois de certa forma, conta um pouco de todos.

Ela começa com ninguém menos que Paul Kozmo. O dono da Utopia. O criador de todo esse paraíso. Era uma manhã, como as outras. Ele acordou cedo e havia tomado seu banho. Secou-se e saiu do banheiro da suíte de toalha. Deu um belo sorriso ao ver a bela imagem que estava em sua cama.

Rocco estava deitado todo largado. Estava nu, com o lençol branco o cobrindo até a cintura, e deixando a mostra seu peitoral peludo. Paul até se animou ao vê-lo daquele jeito, a já conhecida excitação matinal. Ficou observando-o por um tempo, massageando seu membro por cima da toalha.

Paul era um homem maduro e com seus cabelos grisalhos. Mesmo com a idade ainda tinha um corpo muito sexy, e um físico de dar inveja a muito garotão. Diferente de Rocco, não tinha pelos no torso. Os que tinham eram bem ralinhos. Por isso adorava ver aquela pelugem negra no corpo do coreografo.

E falando nele, ele abriu os olhos já vendo o seu parceiro de toalha.

— Bom dia. Te acordei?

— Nada. Só tava fechando os olhos. Sabe que meu sono é leve.

— Sabe, você fica tão lindo assim, dormindo.

— E você fica bem mais sexy quando usa aquele roupão vermelho.

— Espertinho. Sabe que não me sinto muito a vontade usando roupão sempre. E depois, de toalha eu posso fazer isso.

Ele desamarrou a toalha e caiu no chão. Completamente nu, mostrando o membro completamente ereto. Rocco deu um sorriso malicioso e Paul iniciou seu momento de exibicionismo que ambos adoravam. Deslizava as mãos pelo peito e descia para o abdômen e vinha até a virilha. Pegou em seu membro e se masturbou levemente.

De vez em quando rolava esses momentos de exibicionismo e sensualização. Um para o outro, ou os dois juntos. Não tinha um momento certo, era quando rolava a vontade. Uma maneira de relembrar os velhos tempos. Os anos não tiravam o poder sensual deles. Pelo contrário, só aumentou.

Ele se virou de costas e deslizou as mãos pelo seu dorso, descendo até seu bumbum. O dono da boate apertava e beliscava, seu traseiro era redondo e perfeito. E fazia o homem careca de barba negra e grossa pirar e morder os lábios.

— Puta que pariu. Seu rabo é muito gostoso. — Disse lambendo os beiços.

— Esse rabo? — Provocou enfiando o dedo em sua entrada. — Sabe muito bem que ele é só seu. Todo seu.

— É mesmo? Então eu quero possuir ele.

Rocco afastou o lençol de seu corpo, revelando sua nudez completa, e seu pau latejando de duro. Paul se aproximou, subiu na cama, se ajoelhou entre a cintura dele e começou o beijo. Sem parar de beijá-lo, o coreografo puxou ele para si, enquanto deslizava suas mãos sobre seu corpo e enfiando o dedo no buraco do empresário. Este fazia movimentos de vai-e-vem, roçando seu corpo contra o corpo peludo dele.

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