Capitulo bônus #3 - Feliz Natal (Especial de Natal)

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Alguns meses depois da história original...

Despertador começa a tocar

As duas meninas acordaram. A de cabelos curtos castanhos começa a resmungar e a procurar o despertador. A loira, que estava grudada no corpo da outra, começou a acordar lentamente.

Maxine Caulfield finalmente achou o despertador, que estava ao lado da cama, e desligou. Kate Marsh acordou, mas continuou deitada.

- Bom dia — disse Max. Kate sorriu e deu um selinho na Max.

- Bom dia — disse Kate. Max passou os braços pelo corpo de Kate e ficaram deitadas de conchinha.

(Notas do autor: quando fiquei tão meloso nesse shipp eu não sei, só sei que fiquei kkkk)

- Então... — começou Max — Hoje começa as férias de inverno.

- Eu sei — disse Kate — E falta uma semana pro natal e duas pro ano novo.

- Quer algum presente? — perguntou Max.

Kate sorriu.

- Não precisa — disse Kate — Você já me deu um presente bem caro. Não preciso de outro, só de estar com você vai ser o bastante.

- Falando nisso, vai ser nosso primeiro natal juntas, não é? — perguntou Max.

- É... — disse Kate. Ela se afundou nas cobertas e na Max, já que estava fazendo um frio bem grande. Do lado de fora do Dormitório Prescott, a neve era alta e o frio era intenso — Mas vamos passar mesmo o natal juntas?

- Mas é claro — respondeu Max — É o que eu mais quero. A pergunta que tem que vir é: Aonde vamos passar?

- Aqui em Blackwell não é má ideia — disse Kate — O problema vai ser se Victoria Chase ficar aqui também, aí vai ser um problema.

- E que tal na casa de alguma de nós? — perguntou Max. Para ela a ideia era perfeita, mas Kate acabou perdendo a graça.

- Acho que não é uma boa ideia — disse Kate. Ela acabou se encolhendo na cama, e Max sabia que ela ficou com medo de algo — Você sabe... Meus pais...

- Tudo bem — disse Max, dando um beijo na testa de Kate — Mas saiba que eu recebi um convite do seu pai.

- Ele te enviou um convite? — perguntou Kate. Max afirmou, e isso só preocupou Kate — Se minha mãe souber, vai surtar.

- Ainda não concertou as contas com sua família? — perguntou Max. Kate balançou a cabeça com um não.

- Não consigo — disse Kate — Depois daquele dia no hospital, vi meu pai apenas daquela vez. Não tive coragem de encarar minha família, e eu não respondi mais nada para eles. Minha tia nem se fala. Surtou quando meu pai disse que eu iria ficar com você, e disse para me tirar de Blackwell o mais rápido possível. Meu pai ignora ao máximo, mas as vezes perde a paciência. E mesmo assim, ainda faz convites arriscados.

- Você não tem nada de errado Kate — disse Max — Sua família é que errada. Não podem simplesmente abrir mão de você, e apenas seu pai vê isso.

Kate não falou nada, apenas ficou em silêncio. Max tentou conforta-lá com alguns beijos no rosto, depois começou a beija-lá. Estava bom, até ficar um pouco mais intenso e Kate se afastar um pouco.

- Vai com calma — disse Kate.

- Mesmo me namorando, você se segura muito não acha? — perguntou Max. Mesmo assumindo o namoro, ela mesma colocou um limite próprio para isso. Em público, somente andar de mãos dadas é o limite e não pode nem beijar na bochecha, o que para Max é um saco. Em particular, Kate se solta um pouco, mas nem tanto, apenas ficam nos beijos e carícias. Nada, além disso. Max tentava o máximo burlar um pouco essas regras, mas Kate era persistente com isso.

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