Capitulo 8 - Número Privado

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- Mas como? — perguntou Max.

Max não sabia como reagir. Além de ter sido descoberta, estava na sua frente a pior fotografia do mundo. A foto da borboleta azul, de onde tudo começou.

- Ele quer usar você — disse Chloe — Ele não tem essa foto, é um blefe.

- Ele tem, se não ele não teria enviado — disse Max. Ela se levantou e foi a sua gaveta.

Revirou tudo: Roupas, cadernos, fotografias...

- Achei — disse Max. A fotografia proibida. A fotografia da borboleta.

- Mas então como ele conseguiu enviar isso? — perguntou Chloe. Se estava ali, como a fotografia foi encontrada?

- Não sei, estava no mesmo lugar de onde eu guardei — respondeu Max. O quarto tinha sido revirado? Mas Max não via nada fora do lugar, além da bagunça que acabou de fazer.

- O que faremos então? — perguntou Max.

- Me dê essa foto — disse Chloe. Quando Max a deu, Chloe rasgou a foto em duas partes, depois em quatro, até formar picadinhos daquela foto.

- Chloe! O que você está fazendo? — perguntou Max, perplexa.

- Fazendo o que você não teve coragem de fazer. Eliminando o mal desnecessário — ela respondeu, jogando os resto no lixo — Não sei como fomos descobertas, nem como o inimigo sabe da foto, mas é isso o que ele quer: brincar com a sua mente. Se você voltar no tempo, vai fazer o que ele quer.

- Mas assim eu mudo para uma realidade que talvez ele nem tenha existido — disse Max. Ja voltou assim no tempo diversas vezes (a maioria por desespero), e sabe que cada passo diferente pode mudar tudo.

- E se não? E se é isso que ele quer fazer? Fazer com que você esteja fora do caminho dele — disse Chloe. Max não estava entendendo — Lembra quando você voltou no tempo assim pela primeira vez? Apenas viu o tempo que você criou. Na realidade em que eu estava, você estava aqui, mas de uma firma diferente. Parecia que andava no automático, e se não tivesse ficado só por algumas horas naquele lugar eu mesma teria reparado algo errado. Mas você apenas tinha meio que "acordado" no meu quarto e me abraçado do nada, então eu nem me importei. Imagina se você ficar assim, inativa, pelo tempo que ele quer e assim fazer que esse mundo acabe. Isso só representaria o fim de tudo.

Mas não sabia disso. Bom, sabia que, enquanto ela estava em outra realidade, ela se moveria como se tivesse no seu próprio tempo, mas de uma forma que ela nem mesmo sabia como. Então era assim que acontecia? O tempo continuava normalmente como se ela nem tivesse mudado nada, mas também causaria estragos na própria linha do tempo caso voltasse, ou se continuasse lá. Isso só era confuso e difícil de entender.

- Não entendo...

- Não precisa entender, só precisa não fazer burrada — disse Chloe. Então ela pegou o celular de Max — Agora só precisamos rastrear esse número de telefone e achar esse cara.

- E você sabe rastrear? — perguntou Max. Chloe não sabia — Ótimo, era de se esperar. E agora, o que faremos?

- Continuamos a procurar — disse Chloe.

- Não estamos fazendo progresso nenhum, precisamos achar alguma outra alternativa — disse Max — Você conhece alguém que sabe mexer em números privados?

- Não conheço ninguém — disse Chloe. Então ela se lembrou de alguém — Não sei se ele sabe, mas não custa tentar. Você se lembra do Frank?

Life Is Strange Part.IIOnde histórias criam vida. Descubra agora