Será?

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Mel narrando:

Chegamos no restaurante, eu amava aquele restaurante! Ia lá com os meus pais quando tinha 11 anos, a comida de lá é espetacular! É todo decorado e aconchegante, a dona é a Sra. Sofia, a filha dela estuda comigo.
Escolhemos uma mesa, sentamos eu e Lucca um de frente para o outro, minha mãe ao meu lado.
Chamamos o garçom, pedimos a comida, saboreamos aquela obra de arte, pagamos, e fomos embora.
Já eram 12:00, eu havia me esquecido completamente do trabalho com a London!
- Mãe! Acabei de me lembrar! Tinha compromisso na London, se lembra?
- Oh, é verdade Mel, você vai correndo para se arrumar, estamos sem carro vai ter que ir a pé hoje filha.
- Se você quiser eu te levo Mel, é só passar o endereço - Lucca diz - O que acha Flora?
-Eu acho uma ótima ideia Lucca!- minha mãe diz com entusiasmo. Agora vocês dois vão correndo para casa!
Lucca tocou em meu ombro, em um gesto de tipo: Vamos!
Nós corremos para a minha casa, peguei a chave e abri a porta, logo falei:
- Eu já volto, só vou pegar meu material lá dentro.
-Tudo bem!
Entrei no meu quarto e peguei minha bolsa, logo desci e vi Lucca me esperando, entrei no carro
- O endereço é Jardim Itália, 234.
- Minha mãe mora no Jardim Itália também, número 236.
- Nossa! Praticamente vizinhos!
- Sim! Se você quiser eu fico na minha mãe enquanto você faz o trabalho, assim você já tem uma carona de volta...
- Que gentileza a sua Lucca, rs. Mas normalmente nossos trabalhos terminam tarde...
- Não tem problema! - ele diz sorrindo.
- Não quero atrapalhar, eu te ligo, é só passar o número, rs. - Digo sorrindo.
Ele passou o número, e me deixou na London.
- Obrigada! - digo acenando com um sorriso
- De nada! Quando acabar é só ligar.
Ele sorri e vai embora.
Toco a campainha e ela me atende:
- Você apareceu criatura! Achei que não te veria hoje!- ela diz com os braços cruzados.
- Já cheguei, já cheguei! Desculpa demora, tenho coisas pra te contar!
- Então entra!
Entrei na casa e nós subimos até o quarto dela e comecei:
- Minha mãe está com um garoto de 21 anos, e adivinha, é MUITO gato!
Contei tudo que aconteceu.
- Uau! 21 aninhos! Dá pra pegar amiga.
- London! Ele está com a minha mãe!
- Mas pelo que você disse, ele está dando um baita mole para você.
- Que nada! Nem ligou para mim.
- Uhum, vamos ver onde isso vai dar.
- Vamos acabar logo esse trabalho...
Nós fizemos pesquisas, resumos, ensaiamos para falar, e acabamos.
Dei tchau para London e disse que esperaria Lucca na frente da mercearia do Seu João.
Chegando lá, liguei

Em chamada-

- Lucca?
- Mel?
- Sim! Acabei o trabalho por aqui, se você puder vir buscar...
- Claro! Agora mesmo, vou avisar sua mãe que estou indo, chego aí em 10 minutos.
- Ok, te espero, tchauzinho.
- Tchau Mel!

Ele disse que vai avisar a mamãe... Eles com certeza estavam juntos até agora... A... Mas espera, por que estou preocupada? Afinal, eles estão juntos, que bobagem! Eu não tenho ciúmes, nem o conheço!
Enquanto pensava vi o carro de Lucca se aproximando. Ele desceu do carro e abriu a porta para mim:
- Oi Mel, já cheguei, pode entrar. - Ele diz abrindo porta do carro.
- Olá Lucca, que fofo da sua parte abrir a porta, encantador eu diria!, rs
- Obrigada Mel, eu gosto de tratar uma garota como você bem!
Que coisa mais fofa! Esse garoto é tudo de bom! É lindo, simpático e super cavalheiro!
Ele começa a puxar papo, um papo bem legal sobre o que eu pretendo fazer na faculdade e quais os meus objetivos...
- Então, sobre o que era o trabalho?
- Era de geografia, um slide em dupla sobre as revoluções do século 19.
- E você é mais de humanas?
- Com certeza de humanas! Eu tenho muita dificuldade em exatas! Tenho prova semana que vem, e não sei nada!
- Jura? Eu amo exatas! Se você quiser eu posso te ajudar a estudar. - Ele diz com um sorriso no rosto.
- Sério? Seria ótimo! Se não for te atrapalhar...
- Não vai atrapalhar! Nós podemos estudar amanhã depois da aula, se você quiser.
- Claro! Na minha casa?
- Faço questão de ser na minha! Para não dar trabalho para sua mãe... Eu passo para te pegar às duas horas, ok?
- Ok!

Após muitas conversas aleatórias, chegamos em casa, já eram seis horas da tarde, Lucca disse que gostaria de ficar, mas tem que voltar para a casa de sua mãe e ver como ela está. Ele entra e dá tchau para mim e para minha mãe com um abraço, um abraço aconchegante.
O dia seria melhor se amanhã já não fosse segunda!

DissaperingOnde histórias criam vida. Descubra agora