Águas Passadas (Part II)

Capítulo 12

– Karen, vá para a diretoria financeira. Eles vão ter uma reunião em 20 minutos e eu quero que você acompanhe tudo para me informar depois. – Elizabeth disse ao se aproximar, junto com Ben.

Karen franziu a testa. – Mas... o Bradley sempre te informa sobre...

– Dessa vez eu quero que você me informe. – Elizabeth a interrompeu.

– Mas você havia me pedido para organizar o...

Elizabeth revirou os olhos. – Eu vou ter que repetir, Karen?

Karen engoliu em seco. – Não, não, Elizabeth. Eu vou para a diretoria financeira agora mesmo. – ela se levantou.

– Não esqueça de trazer o meu café quando voltar. – Elizabeth disse. Ben balançou a cabeça reprovando, Elizabeth olhou pra ele. – Você não comece, é apenas o segundo copo de café do dia e é descafeínado.

– Ok, minha viciada. – Ben provocou.

Karen ainda estava lá observando aquela cena, até que Elizabeth olhou para ela com as sobrancelhas erguidas, a questionando com olhos.

– Sim, eu já estou indo.. – Karen disse apressada e saiu.

Elizabeth se virou para Ben com um brilho diferente em seu olhar. Ele sorriu, ele conhecia aquele olhar e começou a se aproximar dela com um sorriso malicioso nos lábios. – Sabe... eu conheço esse olhar que está no seu rosto agora. – Ben falou ao envolvê-la em seus braços.

A empresária acariciou os braços dele. – É? E o que o meu olhar quer dizer? – ela praticamente sussurrou.

– O óbvio, seu olhar diz que você me quer. – ele delicadamente retirou os cabelos dela do pescoço e começou a depositar doces beijos ali.

Elizabeth fechou os olhos. – Sim, bem colocado. – um suspiro saiu de seus lábios. – Me mostra o quanto você me acha linda. – a voz dela era um sussurro.

Ben não disse nada, os beijos dele agora subiam para o lábios dela e depois ele parou, segurou nas mãos dela, o olhar dele era penetrante, profundo, cheio de desejo. Ele começou a conduzir a esposa para a sala, sem deixar de olhá-la, e ela se deixava levar como se estivesse hipnotizada pela profundidade e sinceridade do olhar dele. Assim que a porta foi fechada e trancada, Ben tornou a beijá-la nos lábios, acariciando seus cabelos dourados, enquanto sua outra mão segurava firme na cintura dela. Ele começou a despí-la, retirou o blazer azul-claro que ela usava, depois abriu o zíper do vestido preto que ela vestia, deu suaves beijos no ombro ao descer o vestido pelo corpo dela, depois repetiu o mesmo gesto ao abrir o sutiã.

Elizabeth estava derretendo, cada toque dele a incendiava, cada beijo a excitava ainda mais, e o jeito como Ben venerava seu corpo derretia seu coração. Cheia de desejo, Elizabeth começou a tirar a roupa dele, desabotoando a camisa, retirando o cinto, a calça. Ela começou a beijá-lo com paixão, segurando o rosto dele com as duas mãos. Ben a interrompeu segurando no rosto dela. – Não, eu vou mostrar o quanto acho você linda primeiro. – ele a beijou nos lábios e foi descendo, a beijando com paixão, dos lábios para o pescoço, do pescoço para os seios, agora maiores e mais sensíveis com a gravidez, desceu para a barriga de quase 6 meses de gestação, se ajoelhou para tirar a roupa íntima dela, a beijou na área pélvica e abraçou a cintura dela, encostando sua testa na barriga. Elizabeth não sabia descrever o que ela estava sentindo naquele momento, ela sorriu, acariciou os cabelos dele.

Ele levantou a cabeça para olhá-la. – Você está linda, Beth. Você é linda.

Ela segurou o rosto dele com as duas mãos. – Vem aqui, meu bem. – Ele se levantou, a olhou nos olhos. – Eu amo você. – ela falou antes de beijá-lo.