Fé & Fidelidade (Fidelidade, Amor e Devoção #1)

III - Encontro em Família

***Matt***

Na sexta-feira antes da partida dos Giants, seu dia livre, Matt Haight começou seu dia correndo e odiou depois de cinco minutos. Sentia-se exausto e enquanto corria ao redor da quadra uma vez, duas vezes, três vezes, saldou o guarda do cruzamento enquanto passava.

- Quer que marque o tempo? - Gritou-lhe em sua segunda passada.

- Oh, não, obrigado. - Matt resfolegou.

De volta ao seu apartamento, ele entrou na ducha e parou ali, aturdido e dolorido. Estava acostumado a estar em forma, vagamente recordava isso. Não corria atrás dos criminosos? Não subia andando muitos e muitos lances de escadas sem ter um ataque do coração? Eram essas lembranças, produtos de sua imaginação?

Não sou um ancião. Recuperarei a forma. Se sentiu melhor anunciando este fato ao seu box. O eco o fez soar como algo importante. Almoçou sentado em sua poltrona reclinável, deteve-se para descansar seus pés no parapeito da janela e desfrutar da impressionante vista do terraço do edifício vizinho.

Todo seu apartamento abrangia uma grande habitação com uma pequena cozinha e banheiro. Ele pagou uma miséria por isso, e ao estar o bastante perto de seu escritório, podia caminhar com bom tempo. Também parecia uma pocilga.

Não o tinha pintado desde que se instalou, os móveis seriam rechaçados até pelo Exército de Salvação, e, Deus tenha misericórdia, ele atualmente limpava o apartamento de vez em quando.

Depois de seu delicioso sanduíche de presunto e um copo de chá gelado, sem açúcar, realmente o estava tentando, Matt deu uma volta pelo quarto, fazendo o balanço. Possivelmente podia obter um sofá cama. Substituir a poltrona reclinável com algo que não necessitasse fita isolante para manter-se cheio. Uma mesa, algumas cadeiras. Pratos que formassem um jogo. Novas toalhas.

Oh sim. Isso seria bem melhor. Ele tinha dinheiro, que estava no banco, rendendo uma merda e acumulando muito pó. Por que não gastar um pouco? A primeira coisa que o apartamento precisava era uma camada fresca de tinta. Possivelmente Evan podia vir e lhe ajudar, sim, e possivelmente eles podiam alugar filmes de gladiadores e deitarem-se no sofá. Droga! Ele estava perdendo o controle da realidade.

Matt precisava ter sexo logo que humanamente fora possível. Esteve forçando demais o celibato, tinha que ser a razão de seus estranhos sonhos. E o fato de saber como cheira outro homem. E te excita. Admite-o Matthew. Outro homem te excita.

Pintar. Pensa em pintar. Será o amarelo uma boa cor? Cor creme? Nunca soube a diferença entre os dois. Matt colocou seus sapatos, agarrou sua carteira e jaqueta, e se dirigiu para a porta. Pintar. Ele necessitava de tinta.

***Evan***

O

s planos de Evan para o fim de semana foram rapidamente arruinados.

Ele comprometeu-se de ir ao jogo com Matt no domingo porque Elena levaria aos meninos
durante o dia. Mas ela ligou no sábado de noite, perguntando se estaria bem trocar a excursão para a próxima semana. Um amigo dela precisava da ajuda dela para alguma outra coisa. As crianças estavam decepcionados, e Evan não estava seguro do que fazer com esse dia.

O Canal do Tempo mencionou uma leve queda de neve, assim, sem convicção, sua mente lhe sugeriu um divertido dia de jogos de tabuleiro e jantar em seu restaurante favorito; um restaurante Italiano (ao virar a esquina), casual e com a genial ideia de ter jogos tornando o ambiente diferente.

Depois de alguns olhares céticos, porque papai não era pelo geral divertido ultimamente, todos estiveram de acordo e que isso até soava bem. Então, ele compreendeu que teria que ligar para Matt e lhe fazer saber a mudança de planos.