Come here bitch.

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Me acordei acho que era 13:00, fiz um coque no meu cabelo e fui para o banheiro, tomei um belo banho e fiz minha higiene. Voltei, com uma toalha enrolada em meu corpo, e fui direto para o meu celular ver se tinha alguma mensagem... E não, não tinha. Quero dizer tinha, mas nada de importante, apenas do grupo da minha sala e de Sara, uma louca, perturbada, que eu chamava de melhor amiga! Não tinha nenhuma mensagem de Justin, vi que a última hora que ele ficou "on" foi a 01:05 da madrugada. Aposto que ele está com uma puta ressaca. Vesti uma calça jeans rasgadinha, e coloquei um moletom branco peludinho de gola alta, soltei meu cabelo e ele estava cacheado nas pontinhas, passei um gloss "nudezinho", peguei minha bota de cano curto preta, comprei com o dinheiro que Bieber me dava toda vez que fazíamos sexo. Nunca entendi porque Justin me dava dinheiro quando terminavamos de fazer amor...
É tão difícil em L.A fazer frio, e principalmente nessa época de ano, mas já que está fazendo, vamos aproveitar, não é mesmo?!

Desci a pequena escada que havia no pequeno apartamento, e encontrei minha mãe na sala deitada no sofá. Ela estava tão abatida.

- A senhora está bem? - pergunto indo até ela, e me sentando no chão ao seu lado.

- Sim, minha menina! - Ela me olha com carinho. - Você vai sair?

- Ah, vou sim! - Sorriu meiga para ela.

- Vai aonde? Vai encontrar o filho de dona Patricia, Lili? - Seu olhar já muda para um olhar preocupado, angustiada.

- Não... não... - gaguejo.

- Então está tudo bem! Você sabe que eu não quero você perto desse garoto, ele não é um bom rapaz, não é um bom rapaz para a minha menina! - Disse, e colocou uma mecha do meu cabelo para trás de minha orelha.

                Flashback on:

- Não Justin, aqui não, por favor! - Pedia quase chorando.

- Vai ser aqui sim, porra! Ninguém vai saber. Não é a primeira vez que nós fazemos aqui. - Bieber disse grosso. Ele queria fazer sexo em um dos maravilhosos quartos da casa de sua mãe. Ele me puxou para um dos quartos e me jogou na cama.

Ele passava as mãos por todo o meu corpo. Como eu estava com um vestidinho solto, ele foi com um de suas mãos e apertou a minha intimidade com força, por cima de minha calcinha mesmo. Ele sugava meu pescoço, deixando um belo chupão nele. Ele retirou meu vestidinho quase rasgando, e me olhou com luxúria. Logo, atacando meu seios, ele chupava, labia, sugava, modiscava e eu ia a loucura! Seus beijos foram descendo, descendo e descendo, até chegar a minha calcinha, ele rasgou ela com tremenda facilidade.

- Justin! - o olhei incrédula. Ele apenas me lançou um sorriso brincalhão.

Ele penetrou dois dedos em minha vagina e eu arfava alto, ele foi de encontro com minha boca a beijando com uma tremenda pressa, nossas línguas travava uma batalha, puxava seus cabelos o puxando mais para mim. Ele continua com os movimentos de vai e vem com os dedos. Eu gemia entre os beijos, enquanto sua mão livre apertava uma de minhas cochas. Ele parou os movimentos e o beijo e retirou sua camisa, e voltou a me beijar. Arranhava suas costas durante o beijo.

- Calma Alissa, ela está aqui em casa, deve está nesse quarto. - Escuto uma voz dizer, logo abrindo a porta do quarto, empurrei Bieber, logo vendo quem estava lá. Pattie estava com a boca aberta, minha mãe estava com a mesma reação que a dela, incrédula.

- Lilith? - Minha mãe disse em um susurro de voz.

Olhei para Justin e a cara dele estava de cú terrível.

                 Flashback off

- Lili, você está me escutando? - Minha mãe estalava os dedos em minha frente. Balancei minha cabeça, para sair dos devaneios.

- Estou! - sorriu sem graça.

- É o seu celular tocando? - Ela franzi a testa. Me levanto e saio correndo em direção ao meu quarto para ver quem era. Vejo ele jogado em cima da cama, logo vendo o toque cessando, estava escrito: "5 chamadas perdidas de Justin." O que ele queria?
Logo o celular volta a tocar, e é ele de novo, atendo.

- Oi! - Falo animada, não conseguir esconder minha felicidade por ele ter me ligado.

- Porra Lilith, por que tu não atende essa merda de celular, caralho! - diz bravo. - Estava bem fudendo com outro não é, vadia? - debocha.

- Não, não. Estava na sala com minha mãe. - explico.

- Vem aqui vadia. - Ele mais ordenou do que mandou.

- Okay! Mas pensei que você estivesse cansado de ontem... - Falei com um tom um pouco sarcástico.

- E estou mesmo. Foder 5 ao mesmo tempo, deixa o cara morto! - Diz malicioso. Engulo um seco.

- Ah... - digo tentando não transparecer uma tristeza na voz.

- Quero você aqui em 15 minutos. - diz rude e desliga.

- Jus...- Não conseguir terminar de falar, porque ele já tinha desligado.

Meu Deus como eu vou está lá em 15 minutos? Pegar um monte de ônibus para chegar em seu apartamento em menos de meia hora? Guardei meu celular no bolso da minha calça de trás e peguei um dinheiro que tinha no meu comodo. Sai correndo do meu quarto.

- Cuidado Lili!  Hoje eu vou fazer uma faxina na casa da senhora Blanca. Acho que vou demorar, sabe como essa senhora é né? Gosta de tudo limpo mesmo! - Mamãe disse enquanto eu a olhava perto da porta.

- Okay! - sorriu para ela e saiu. Vou correndo para fora de lá. O jeito é pegar um táxi, porque se eu pegar todos os ônibus vai gastar mais de 15 minutos.

Pego um táxi qualquer, e falo o nome da rua que eu quero que ele me deixe. Fiquei olhando pela a janela do carro, e fiquei admirando a cidade. Como pode ser tão linda essa cidade? Realmente, Los Angeles é um verdadeiro sonho.

O taxista parou na rua que eu falei e eu paguei 80 reais por ele ter me deixado lá. Esses taxista de L.A estão pior que os prefeitos, roubando mais que eles. Desço do táxi e vou até o apartamento. O porteiro de lá, já sabe quem eu sou, por isso nem fez questão de avisar para avisar. Entro no elevador e aperto em alguns números.

Bruised heart Onde histórias criam vida. Descubra agora