Depois da "trégua" de Justin com Ryan e depois de horas de enrolação dos meninos, Justin disse que tinha que me levar para casa. Fomos em silêncio o tempo todo até Justin estacionar em um local que não era minha casa, nem de longe... Era uma lanchonete que ele e eu já viemos algumas vezes. Era três quadras depois da dele
- Por que você tá parando aqui? - Perguntei o olhando. Ele respirou fundo. Justin perde a paciência muito fácil!
- Pra comer. - disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo e era. - Tô pagando de larica aqui. Tô faminto.
- Mas Justin... eu... eu... - comecei a gaguejar, ele me olhou. - Eu não tenho dinheiro, gastei tudo no táxi. - Falei de cabisbaixa.
- Se eu tô parando aqui é porque eu pago. Às vezes você é tão idiota. - Ele disse grosso e batendo a porta do carro, desci e o seguir.
Quando entramos a porta fez um barulhinho, tinha um "sininho"que quando alguém chegasse ele fazia um barulhinho. Justin odiava o mesmo, sentamos em uma mesinha perto da janela. Aquela lanchonete é tão bonitinha, e os sanduíches são maravilhosos!
Uma moça loira dos cabelos não muito grande veio nos atender.
- O que vai querer gatão? - Ela disse olhando para Justin, revirei os olhos. Essas garotas são tão... Putas.
- Depende do que você quis dizer? - Justin disse malicioso. Vi a loirinha ficar toda se achando, comecei uma torce falsa.
- Ah você ainda tá aí Lilith! - Ele disse fazendo pouco, abaixei a cabeça. Deus sabe a vontade que eu tive de sair daquela lanchonete.
- Depois podemos conversar mais loirinho! Mas vai querer comer o que? - Ela mordeu o lábios sexualmente. Nojenta.
- Hum, quero um sanduíche com tudo o que eu tenho direito, batatinhas
e um refringente . Quando terminar eu quero um milke shake. - Justin disse rápido, vi a garçonete putinha ficar doidinha, não conseguir reprimir uma risada.- Ah...- Ela disse me olhando. - Vai querer o que bonitinha?
- Nada... - digo de cabisbaixa. Eu não trouxe dinheiro, mas eu não vou negar eu estou morta de fome.
- Para de cena, garota! Ela vai querer o mesmo que o meu. - Justin disse em um tom de voz grosseira. O olhei e ele virou a cara, percebi que ele estava quase comendo a bunda da garçonete enquanto ela estava levando os pedidos.
- Obrigada! - Dei um sorriso amarelo para ele.
- Não se acostume, vadia. - Ele deu um sorriso irônico. Justin e eu não pronunciamos nenhuma palavra depois disso. Outra garçonete veio entregar o pedidos. Quando ela deixou tudo na mesa, eu não aguentei e enfiei metade do hambúrguer na minha boca, delícia!
- Calma, morango! -Escutei a voz de Justin. Ele me chamou pelo o meu apelido, o apelido que antes ele me chamava. O olhei e ele estava com um sorriso brincalhão do rosto.
Comemos bastante, minha barriga estava quase pra explodir, Justin fazia umas gracinhas com a comida o que me fazia rir muito. Ele pagou a conta, e vi aquela garçonete loirinha entregar um papel para ele, revirei os olhos e sai batendo o pé. Fiquei esperando na frente do carro com o meu milk shake. Justin não demorou muito e entramos no carro, não falamos nada, o único barulho que havia no carro era o do som baixo de música, e do barulho do milk shake.
Chegamos na frente de casa, e quando eu ia sair do carro escutei a voz de Justin.
- Pega! - Ele estendeu sua mão com notas de dinheiro.
- Não Justin, obrigada! - Abrir a porta do carro novamente, mas senti ele segurar o meu braço direito.
- Pega! - Ele falou com um expressão séria.
- Jus... - Respirei fundo. - Eu ainda tenho daquele dia. Por que está me dando dinheiro? - O olhei serenamente. Ele colocou seu rosto no volante e colocou suas mãos nele.
- Eu sei que você passa problemas com sua mãe... - ele me olha. - Problemas com dinheiro, sei que ela ganha por serviços que ela faz e... - Ele não conseguiu falar.
- Você se preocupa comigo? - O olhei com os meus olhos brilhando.
- Pega essa porra! - Ele disse segurando minha mão e colocando o dinheiro. Sorrir para ele e depositei um selinho em sua boca.
- Te amo! - Falei entre seus lábios e sai do carro, Justin catou pinéu e entrei no pequeno apartamento.

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Bruised heart
FanfictionEu sempre achei que sendo uma boa pessoa para quem eu amasse, que isso me traria uma recompensa. Ser carinhosa, amigável e gentil certamente me traria qualquer sentimento. Mas eu estava errada. Aprendi da forma mais dolorosa que amor não é uma reco...