Enjoo?

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- Você está me levando pra sua casa? - Perguntei quando estávamos dentro do carro.

- O que você acha? - Ele revirou os olhos e acelerou.

Justin não respeitava os sinais de trânsito e sua mão boba brincava com a minha perna que estava descoberta por conta do decote do vestido. Vocês tinham que entender, nunca Bieber e eu ficamos tanto tempo sem fazer sexo, 1 semana cara! Minha vagina estava dando sinal de vida, me ajeitei para ficar mais perto de Justin e comecei a beijar seu pescoço, e fazer alguns chupões, ele arfavou várias vezes. Escutei ele frear bruscamente, segurei em sua camisa soltando um gritinho.

- Porra! - Ele bateu suas mãos no volante.

- Por que você fez isso? - perguntei me tremendo toda.

- Eu ia batendo na porra de uma moto. PORRA! - Ele falou alto. Me ajeitei na cadeira do carro e me encolhi.

Justin voltou a dirigir com a mesma rapidez de antes, e rapidamente chegamos no apartamento dele. Ele estacionou na garagem e saímos juntos. Entramos no elevador e percebi ele me olhando de rabo de olho.

- O que foi? - Perguntei entre risos.

- Nada. - Ele disse seco.

- Fala! - Me aproximei dele, fazendo ele me olhar. Nos encaramos por algum tempo.

- Você... Você e Ryan já tiveram algo? - Ele me olhou no fundo dos olhos. Minha respiração ficou pesada.

- Não. - Disse ainda o olhando

- Tem certeza? - Ele segurou meu braço com força o apartando.

- Tá machucando. - Falei chorosa.

- Responde, Lilith. - Ele apertou mais.

- N- não... ai me solta. - puxei meu braço, mas foi uma tentativa falha. - Me solta. - Uma lágrima brotou em meu rosto. - Por favor...- pedi com voz chorosa.  Justin me soltou bruscamente. Acariciei meu braço que ficou com uma marca roxa.

O elevador parou no andar dele e saímos. Justin abriu a porta do seu apartamento e entramos.

- Tá com fome? - Escutei sua voz.

- Sim - Falei baixo. Eu estava com medo dele me bater.

Ele foi pra cozinha, eu algum tempo na sala, mas escutei o seu grito me chamando. Fui pra cozinha e vi ele com a geladeira aberta.

- Você sabe cozinhar? - Ele me olhou.

- Sei...- me sentei na cadeira.

- Hum...- ele murmurou fechando a porta da geladeira. - Vou pedir pizza. - Ele tirou o celular do bolso e discou um número.

- Posso pegar uma maçã? - Perguntei baixo. Eu estava sem o terno que Bieber me deu, deixei no carro dele. Eu estava abraçada comigo mesmo. Ele me olhou com a sobrancelha arqueada.

- Pega. - disto isso, me levantei da cadeira e fui em direção a uma cesta que tinha algumas frutas como maçãs, uvas e bananas. Peguei uma maçã e comecei a comer, quando fui ver tinha uma parte da maçã que estava podre, foi me batendo um enjoo, uma vontade de vomitar que não aguentei. Joguei ela no chão, eu fui pra pia que estava bem próxima e coloquei tudo pra fora.

- Porra! - Escutei a voz de Bieber enquanto eu estava vomitado. Eu pensei que ia morrer, eu vomitei tanto, tanto que acho que a minha refeição de 1 semana atrás eu tinha vomitado.

- ai! - Falei enquanto eu parei de vomitar, abrir a torneira e coloquei água na boca.

- Pega! - Justin me deu um chiclete. Peguei de sua mão e comecei a mastigar. Eu estava me sentindo tonta. - O que aconteceu pra você vomitar? - Ele chegou perto de mim, colocando uma mecha de meu cabelo atrás de minha orelha.

- Não sei. Acho que foi uma maçã...Odeio maçãs. - me sentei na cadeira, e abaixei minha cabeça.

- Do nada? - Ele sorriu.

- Não tem graça. - Falei chorosa.

- Vai chorar? - ele gargalhou.

- idiota. - me levantei da cadeira e sair batendo o pé.

- Você sempre passa mal quando come maçã? - Ele perguntou me seguindo.

- Não... - Me sentei no sofá. - Mas nesses dias eu tô passando mal. - Falei olhando minha unhas.

- Já foi no médico? - Ele sentou ao meu lado.

- Isso é besteira, Jus! - o olhei. Ficamos nos encarando.  - Por que você demorou tanto? - Perguntei.

- Demorei em que? - Ele franziu o cenho.

- você sabe... eu... você não me ligou mais e nem foi lá na minha casa... - mordir o lábio inferior sem graça.

- Essa semana foi puxada. - Ele deu de ombros.

- Pensei que você tinha se cansado de mim! - fiz bico automaticamente.

- Claro que não. - Ele riu. - Só que as coisas estão puxada, morango! - Ele disse. Deitei minha cabeça em suas pernas e relaxei. - A pizza chegou. - Escutei ele falar, e saiu um pouco rápido. Bati minha cabeça no sofá.

- Tem refri? - Me ajeitei no sofá.

- Tem! - Ele trouxe a pizza e o refrigerante. Ele colocou os dois em cima de uma mesinha baixa que tinha na sala e abriu. O cheiro da pizza estava me deixando enjoada, mas graças a Deus foi temporário.

Comemos a pizza sem falarmos nada.

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