Depoimento

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Estou toda dolorida!
Will parecia um animal ontem, sorrio lembrando enquanto tomo café...

"_Ohh Will, assim é tão bom!
Will me penetrava de ladinho na cama. Seu quadril se movimentava num entra e sai maravilhoso, enquanto uma mão me prendia na cintura, a outra apertava meu pescoço, prendendo minha respiração e soltava devagar. Isso me excitava ainda mais! Ele mordia meu pescoço, ombros e costela, me causando gemidos de dor.
_Tá gostando é, sua safada!
Will puxou minha cintura e me colocou de quatro na cama, deu vários tapas fortes na minha bunda, deixando-a ainda mais vermelha. Estava arrepiada dos pés a cabeça, enlouquecida de tanto tesão que rebolei pedindo por mais, ele sorriu de orelha a orelha.
Com a mãos em cada banda da minha bunda, sua língua passeava por toda minha intimidade, indo do clitóris até meu canal virgem.
Me causou gemidos de prazer, quando brincou no meu orifício anal, minha boceta latejou de tesão. A lubrificação era tanta, que Will usava para facilitar a entrada de seus dedos. Ele começou com um dedo, foi ganhando minha confiança e logo penetrou o outro. Me senti estranha com a sensação de prazer, era algo novo e prazeroso, mas ainda era um tabu na minha cabeça. Sempre tive preconceito em relação a sexo anal, não só pela dor, mas medo que algo desse errado e estragar com tudo. Com uma voz manhosa pedi para ele parar...."

_Viu um passarinho, é? - Will me assusta entrando na cozinha e me dando um selinho nos lábios. Sorrio igual uma boba.

_O que está fazendo em casa esse horário?

_Vim te buscar para depor contra Cameron!

Meu sorriso morre.
Mas que merda! Logo hoje que eu estava tão feliz.

_Tudo bem, vou pegar minha bolsa. - Passo por Will, que dá um tapa na minha bunda, e volto a sorrir.
Ahh Will!!
"Nada de 'Ahh Will' Fabiola!"
Tarde demais, consciência.

-/-

Um moreno forte e tatuado nos recebe na delegacia de Vancouver. Estou apreensiva, nervosa, medo do que possa vir, Cameron me assusta.

_Rick, está é Fabíola Mors, Fabíola este é Ricardo Lambertini. - Apertamos as mãos, num singelo  cumprimento.

_Sou o delegado responsável pelo caso, estou aguardando o policial da Interpol e já vamos começar. - Will segura minha mão com um sorriso sincero, e me da um beijo castro nos lábios.

Aguardamos sentados num escritório perfeitamente organizado. A vidraça atrás da mesa revela toda a cidade movimentada. Vários armários no canto esquerdo e um sofá no canto direito, deixam a sala quase cheia, algumas pinturas e certificados estão espalhados nas paredes.

Rick retorna na sala, com vários papeis na mão e um senhor engravatado. Sentam ao nosso lado e Rick começa com várias pergunta.
Uma mulher atrás de nós, anota todas as respostas, digitando bem rápido no computador.

_Quantas garotas vieram com a senhorita?

_Duas! Elas embarcaram comigo em Florianópolis. - Ele assenti e pergunta detalhes.

_Uma delas era brasileira e sabia do tráfico. Seu pai tinha uma divida com Jaimes e ele a vendeu virgem quando completou dezoito anos. A outra menina não falava português, mas tinha bastante intimidade com Jaimes.

Conto tudo a eles, nos mínimos detalhes.
Will me olha atento a cada palavra e aperta minha mão, me avisando que está comigo.

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