first epilogue

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november 5, 2014.

   As nuvens rosadas em conjunto à aquela imensidão azul, alegrava a tarde de Yi-kyung.

   Fizera com que a garota mantinha seu corpo jogado no sofá levantar-se rapidamente ao perceber como o dia estava bonito, e que deveria ser aproveitado.

   Correu até seu quarto, procurando um par de meias e, ao achar, as calçou e logo em seguida o par de converse que se encontrava debaixo de sua cama.

   Ajeitou o vestido amarelo com estampa florida e logo já se encontrava ao lado de fora de sua casa, caminhando com o filhote de akita inu em seu colo.

   O bichinho observava as ruas maravilhado, nunca havia saído daquele terreno desde que chegara.

   — Você acha que eu sou infantil, Kuro? — Questionou, com um bico adorável presente em seus lábios. — Eomma me disse isso há alguns dias. Você acha? — Continuou a questionar o cachorro, que mal prestava atenção na pergunta da garota.

•••

   O estabelecimento de cor branca e janelas de vidro, em conjunto à algumas prateleiras de flores ao lado de fora chamava a atenção em meio à aquele lugar de cores frias.

   O sininho dourado soou, com um barulho estridente e irritante para os ouvidos de alguém que estivesse em um péssimo humor.

   — Bem-vindo à floricultura dos Jeon. O que deseja? — Dizia o rapaz, com sua típica expressão tediosa enquanto se encontrava jogado na cadeira.

   — Se sua mãe te ver jogado nessa poltrona dessa forma, ela te mata. — Dizia a morena, enquanto olhava algumas flores à procura de sua amada.

   Jeon, que antes tinha a atenção presa a tela do smartphone, rapidamente se levanta da cadeira, ajeitando a franja até então desarrumada e fechando os botões de sua blusa.

   — Boa tarde, Kyung-ah. — Ele sorria, mordendo a ponta de seu lábio inferior.

   — Boa tarde, Jeongguk. — Ela ainda dedilhava as flores, sem dar muita atenção ao que o rapaz dizia.

   Yi-kyung pôde ouvir um suspiro frustrado vindo do rapaz, e segurou a vontade de rir.

   — O que foi? — O encarou de forma séria.

   — N-nada. — Houveram alguns segundos de silêncio. — Não vai contar nada para a minha eomeoni, não é? — Jeon sorriu de forma forçada, arrancando uma alta gargalhada da garota.

   — Fique tranquilo, Jeon. Nem vi nada, huh? — Mostrou um sorriso travesso, fazendo com que Jeon soltasse o ar que mal sabia que estava prendendo.

   — Procurando cattleyas? — A voz adorável porém um tanto rouca de Jeongguk se fez presente ao pé do ouvido da morena, que se assustou.

    — Sim, Jeon. Onde estão?

   — Nos fundos. Não havia mais lugares para colocá-las. — Puxou a mão da menina que até então segurava Kuro em seus braços, até Jeon tomá-lo para si.

   A porta de vidro fora aberta, e o ambiente que antes era cheio de flores de diversas espécies, parecia ter se multiplicado.

   Yi-kyung sorriu, encantada com as cores presentes ali, e logo já podia ser vista em meio à elas.

   — São lindas! Vocês cuidaram delas tão bem! — Disse ela, enquanto observava as orquídeas que Jeongguk havia cuidado.

   — Cuidei muito bem das orquídeas, pois sabia que você iria gostar e sentiria orgulho de mim. Estou certo? — Mordeu o interior de sua bochecha esquerda enquanto observava a morena se aproximar.

   — Sim. Deveria fazer isso mais vezes. — Dizia ela, enquanto selava a bochecha de Jeongguk.

   — Você quem deveria fazer isto mais vezes.

*

esse capítulo teve mt diálogo pq nessa época eles ainda se falavam muito kjjj
nunca escrevi tanto diálogo em toda a minha vida

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