Cap. 31

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Henrique arregalou os olhos, parecia não acreditar no que estava ouvindo, eu entendia aquela confusão, tudo aconteceu tão rápido, não dava pra saber como diabos chegamos naquele ponto

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Henrique arregalou os olhos, parecia não acreditar no que estava ouvindo, eu entendia aquela confusão, tudo aconteceu tão rápido, não dava pra saber como diabos chegamos naquele ponto.

Júlio: Pera, mas ele pode ficar preso por quanto tempo.

Lais: Depende do veredito, uns meses, um ano, dois, não tem como saber.

Júlio: Bem pelo menos isso faz com que o Eric e o Henry não precisem mais fugir.

Lais: Sim, porém não. Se o pai do Eric sair rápido da cadeia ele provavelmente vai voltar mais bravo, a menos que algo mude o pensamento dele lá, sem constar que há uma grande chance dele nem ser preso.

Eric: Porque vocês estão falando como se não estivéssemos aqui?

Lais: Sorry... enfim, teremos que esperar o julgamento para saber o que irá acontecer.

O grupo de amigos da Lais que antes estavam entretidos numa conversa se aproximaram, eram 3 meninas e 2 meninos.

Lais: Ah deixa eu apresentar vocês, Esses são: Rick, Bia, Helo, Na e Leo - ela disse apontando para cada um deles que retribuíram com um aceno.- E esse aqui é o Henry.- Ela disse apontando a ele, Henry era o único ali que ainda não conhecia os amigos de Lais.

"É um prazer" eles pareciam um coro falando, henrique ficou vermelho de vergonha pela quantidade de olhares em sua direção.

Henry: O prazer é meu.

Bia: Lais, temos aula amanhã, então ja vamos indo ok?

Lais: Hey eu tenho aula também, vou com vocês, eu ja fiz tudo o que precisava aqui, esses pontos estão me incomodando.

Helo: Ok, vamos galera.

Lais se virou pra gente antes de sair e nos abraçou mais uma vez.

Lais: Bebês, obrigada por se preocuparem comigo e terem vindo aqui, amo vocês.

Eric: Também te amamos, agora vai.

Lais: Não precisa me expulsar também. Júlio vem com a gente e eu te deixo em casa.

Júlio: Ok, tchau pessoal. - Ele veio até nós para também dar um abraço de despedida.

Eles saíram do hospital e eu e Henry ficamos lá parados sem saber para onde iríamos.

Henry: Vamos pra minha casa, tenho que ver meus pais.

Eric: Tem razão, vamos.

Saímos do hospital e fomos para o carro, eu o liguei e dirigi em direção a casa de Henrique.

Não demorou muito para que chegássemos, ele saiu do carro para tocar a campainha enquanto eu estacionava o carro. Após isso sai do veículo e fui até ele.

Um tempo depois uma das empregadas atendeu, eu a reconheci, era Neide.

Neide: Em que posso... Meu Deus! espere aqui, não saia. - disse com olhos arregalados e com a boca aberta.

Ela saiu correndo para dentro da casa em completo desespero e gritando por Mônica.

"PATROA, SEU FILHO APARECEU!"

Henrique começou a rir da cena.

Henry: O desespero dela por agradar minha mãe chega a ser cômico.

Eric: Depois de tantos anos nessa casa ela ainda aje com tanta serventia?

Henry: Você não imagina o quanto.. - ele não conseguiu terminar, uma voz o interrompeu.

Mônica: Henrique! Meu menino. - ela disse com os olhos lacrimejando e um sorriso enorme no rosto.

Henry: Oi mãe. - Ele falou abrindo os braços, ela correu em direção a eles o abraçando, aparentavam não se ver a anos.

Mônica: Meu filho, você está bem? - A preocupação em seu rosto era gritante, ela não desgrudava um segundo de Henrique.

Henry: Estou bem mãe, te prometo.

Quando Henry finalmente conseguiu se desvencilhar do abraço da mãe ela finalmente me viu, seus olhos que ja estavam banhados em lágrimas voltaram a chorar.

Mônica: Eric, é tão bom te ver bem. - ela também veio para me abraçar e fez questão de demorar longos minutos nele.

Eric: Digo o mesmo para você Mônica.

Ela me soltou e fez um sinal para que entrássemos.

Mônica: Venham meus anjos, temos muito o que conversar.

Henry me olhou, acho que nós dois ja sabíamos a onde aquela conversa iria parar.

Entramos na casa e sentamos em um dos sofás, Mônica pediu para que Neide buscasse algo para beber e se sentou a nossa frente.

Mônica: Bem se vocês estão de volta, provavelmente ja sabem que o pai de Eric será julgado certo?

Henry: Como você sabe disso?

Mônica: Um amigo em comum que temos com ele avisou a mim e a seu pai, também pediu para que fossemos ao julgamento amanhã e relatássemos o que ele fez aqui em casa naquele dia.

Eric: Espera, do que está falando. - me senti completamente confuso

Mônica: Você não disse a ele. - ela disse olhando para henrique

Henry: Não achei que fosse necessário naquele momento, mas agora acho melhor que você mesma explique a ele.

Mônica me olhou e começou a contar como meu pai entrou em sua casa e quase quebrou o vaso italiano dela de raiva.

Eric: Entendo, então foi assim que descobriu que seus pais te aceitavam? - perguntei ao henrique que confirmou balançando a cabeça.

Mônica: Enfim, amanhã irei com meu marido até lá contar essa mesma história, disseram que Enzo ja preparou o advogado dele mas também estamos mexendo nossos pauzinhos. - ela parou por um segundo e me olhou séria - perdão por ter que passar por isso Eric, sabe que te amamos como um filho e que poderá focar aqui por quanto tempo quiser.

Eric: Obrigado Mônica, e por favor não se desculpe, o único culpado é meu pai.

Ela sorriu de forma serena me passando confiança e disse que tudo daria certo, deu um beijo na testa de cada um de nós e se despediu dizendo que tinha que ir resolver os assuntos da empresa.

Mônica: Henrique, seu pai foi cuidar de negócios e voltará hoje a noite. - ela ja ia saindo porém parou e se virou mais uma vez para nós - e antes que me esqueça, ainda temos muito para conversar.

Ela finalmente saiu, fechando a porta atrás dela.

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