Vou pirraçar o Cocielo.
- Júlio, me empresta seu celular? O reflexo dele é melhor que o meu – ele me entregou o celular e comecei a passar um batom ultra matte vermelho vivo. Ele não tirava o olho da minha boca. Na frente, o pessoal conversava bastante. Entreguei o celular e agradeci- Pra onde vamos amor? – passei a mão no rosto dele e ele me olhou
- Disney – o Lucas gritou
- Você não é “amor” Lucas! – todo mundo riu
- Gente, é melhor ir pra Disney de noite, por causa dos fogos – o rapaz que era nosso tradutor que eu nem sabia o nome e nem queria saber, dirigia. O Júlio se levantou e cochichou algo pra ele e ele concordou com a cabeça
- Escuta, vamos no restaurante – ele falou, minutos depois estacionamos na frente de um grande estabelecimento, quando eu estava descendo, o Júlio segurou meu braço
- Nós não vamos descer – que droga, eu tô com fome poxa!
- Eu tô com fome Júlio! – ele me olhou e sorriu
- A gente faz um pedido no motel – nessa hora o tradutor que se chamava Erik, chegou e deu partida no carro. Descarado, me levando pra um motel.
- Eu sei o que você tá fazendo – olhei pro Júlio e sorri
- Tô jogando no meu celular, mais nada – paramos na frente de um hotel maravilhoso. Descemos e peguei minha bolsa. Sempre preparada. Reservamos um quarto e passei meu cartão de crédito, o Erik nos disse pra ligar pra ele quando quiséssemos ir pra casa, pegamos às chaves do quarto e fomos para o elevador. O Júlio estava quieto, encostado na parede do elevador, me encostei nele e puxei os braços dele para ficarem ao meu redor
- Sabe porque viemos pra esse motel? – o Júlio me questionou
- Não – olhei inocentemente pra ele
- Porque tudo aqui, até o elevador, é à prova de sons – a porta abriu e fomos até nosso quarto, abri a porta e tudo era incrível, mas eu não estava nem aí pra mobília, eu queria era o Júlio. Ele entrou e trancou a porta- O que viemos fazer aqui? – perguntei sorrindo como quem não sabe de nada
- Não se faça de inocente – ele se aproximou de mim
- Mas é claro! Viemos assistir tv – ele riu
- Em um motel?
- Isso mesmo! – começamos a rir, eu então me aproximei dele
- O que vamos fazer? – ele me olhava ainda sorrindo
- O que seria não é mesmo?
- Não tenho ideia – ele respondeu sério. Começamos a nos beijar, parei o beijo e peguei na mão dele. Fomos até a cama
- Deita – ordenei
- Sim senhora – eu ri
- Tenho planos pra nós dois – sorri diabolicamente
- E eu posso saber o que é? – ele estava deitado e rindo
- Pode. Fica quietinho aqui certo? – saí do quarto e tranquei à porta. Peguei minha bolsa que estava ao lado da porta e abri, tirei minha gravata feminina, eu havia trazido roupas pra mim e pro Júlio, sou bem prevenida. Tirei minha blusa e vesti meu sutiã vermelho de renda. Tirei o short e fiquei apenas de fio dental. Peguei os saltos e calcei. Fui para o quarto levando a gravata e uma garrafa de Chandon. Eu sei provocar meu querido.
- Ai meu Deus – ele me olhou de cima em baixo e me sentei ao lado dele
- Hoje eu que mando na cama – ele concordou com a cabeça
- O que quer que eu faça? – eu sorri
- Tire a calça e a camiseta, fique apenas de cueca – ele obedeceu. Coloquei o vinho na mesinha ao lado da cama
- Coloque seus braços acima da cabeça
- Espera, isso virou 50 Tons de Cinza foi? – eu ri
- Quem sabe – ele colocou os braços acima da cabeça e amarrei a gravata nos pulsos dele e amarrei na cama
- Ótimo, agora você não vai me tocar. Vou vendar você – peguei a camiseta dele e vendei os olhos dele
- Muito bom. Agora, vou beber enquanto você está assim
- Ah não, para com isso! – eu comecei a rir, tirei os saltos e montei nele
- Certo, o que você quer? – perguntei
- Você ainda pergunta? – ri e ele sorriu
- Cara, deixa eu te tocar, ou te ver. Ou os dois
- Não – peguei a garrafa e bebi um pouco, comecei a beijar o pescoço dele e a descer os beijos enquanto ele gemia
- Escolhe: ou me toca, ou me vê
- Os dois – ele estava ofegante
- Resposta errada – comecei a beijá-lo novamente e desci os beijos...
- Minha vez de descontar – ele ficou por cima de mim... acabamos dormindo.
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Destino Ou Acaso
Fanfiction"Oi Aurora, não sei se pode me ouvir. Mas eu vou falar mesmo assim. A vida é muito curta e eu só vim realmente perceber isso depois do que te aconteceu e eu percebi que eu não havia falado 'eu te amo' como deveria ter falado, não falei que amava sua...