Bella

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 - Puta inútil. - Ele disse, enquanto esbofeteava a garota. Socou a barriga, estapeou sua cara, quebrou-lhe dois dedos. Só parou quando ela já não se mexia mais no chão, desacordada e sangrando profusamente.

Ela tivera a coragem - pior, a audácia - de tentar escapar. Ele alertou de várias formas que se ela tentasse fugir do cativeiro ele a mataria. Mas sempre havia dessas que tentava, em vão, conseguir a liberdade. Menininhas tolas. Não entendiam que, depois de passar por aquela porta, não pertenciam a outra pessoa que não ele? Ele era seu dono agora, seu mestre. Seu deus. Viver ou morrer dependia unicamente de sua escolha. E agora ele já sabia o que iria escolher.

- Quer ser livre? - ele cuspiu na cara dela, ainda desacordada. - Vou te dar sua liberdade. Ah, vou - ele puxou do bolso da calça algumas cordas e uma fita isolante. - Mas antes vou te dar o que você merece. Um pouco da minha bênção particular. - Ele começou a amarrar as mãos da garota nas costas. Apertou firme o nó, a ponto de quase rasgar a carne do pulso magro da menina. Amarrou seus pés do mesmo modo, e em seguida gastou quase toda a fita isolante para tapar a boca da garota.

Após isso ele sentou e esperou, pacientemente, que ela recobrasse os sentidos. Seu pênis apertava a calça, louco para dar uma lição na vadiazinha. Ela receberia sua famosa bênção, e com força.

A garota recobrou os sentidos muito lentamente. Ele talvez exagerara a dose nas bofetadas. Mas era o que ela merecia; tentou se esconder atrás da porta e acertá-lo com um pedaço de madeira que retirara da grade da cama velha. Como se as outras não tivessem tentado isso também. Ele riu.

Após alguns minutos ela recobrou totalmente a consciência. Tentou gritar, esperneou, mas as cordas e a fita estavam bem apertadas. Só conseguiu produzir um ruído abafado, que excitou ainda mais o homem.

Ele se levantou, pegou a garota pela cintura e jogou-a no ombro. Era magra e leve. Devia ter uns dezessete anos. A mais jovem que ele já conseguira.

Levou-a até a cama e jogou a garota com violência sobre o colchão. Ela estava apenas de calcinha e sutiã, então ele pegou uma pequena faca e cortou as peças íntimas sem cerimônia, jogando os retalhos a um canto. Só para se divertir, apertou a faca contra a garganta da garota, onde escorreu um filete de sangue. Ela parou de se debater e uma lágrima desceu por seu olho. Ele viu e lhe deu um tapa.

- Pára de chorar, caralho - ele falou. - vai manchar essa tua maquiagenzinha.

Ela falou algo que soou como "por favor".

- Está suplicando agora, vadia? - ele riu, sádico. - na hora que queria quebrar minha cabeça não estava assim, né?

Ela recomeçou a chorar.

- Já te disse para parar com essa merda - Ele esbofeteou-a novamente. - Vou te dar motivos de verdade para chorar, cachorra.

Ele começou a abrir o zíper da calça. Ela percebeu o que ele ia fazer e começou a se debater ainda mais forte, mas as cordas permaceniam firmes.

Ele socou a barriga da menina para fazê-la parar de se mexer. Em seguida virou-a de costas e cuspiu na sua vagina. Penetrou seu pênis com força, sentindo-a se contorcer e gritar de dor. Talvez fosse virgem, mas não seria problema. Não fazia essas distinções.

Seu nome era Bella. Era um lindo nome. 

Ele deliciava-se com o repetido movimento, lembrando de como a capturara; passara meses à espreita, aos arredores, descobrindo seus hábitos, locais favoritos, onde morava. Ganhou sua confiança em segredo de seus pais, deu-lhe presentes... armou tudo perfeitamente bem, como nas outras tantas vezes. Não deixou rastros visíveis.

Quando finalmente a hora chegou, levou-a... e agora ela era dele. O orgulho misturava-se ao prazer insano de fodê-la enquanto ela se debatia.

Ela parou de lutar em determinado momento, e ele enfim se entediou depois de usá-la de diversas maneiras. Deixou-a no chão, tremendo e choramingando.

- Agora - ele disse, pegando um saco plástico e um arame sem farpas no outro bolso - você recebeu minha bênção. Já pode ser livre.

Ela pareceu pressentir o que ia acontecer, e tornou a espernear e gritar. Ele colocou o saco em sua cabeça e apertou o arame com força contra sua garganta, bloqueando sua respiração e a passagem de oxigênio para o cérebro. Em doze segundos ela ficou inconsciente. Após alguns minutos seu corpo estremeceu com um choque violento. Estava irremediavelmente morta.

Ele jogou o corpo da menina de lado e se aprumou. Olhou o relógio: Seis da manhã. Droga.

Não havia tempo para se livrar do corpo. Mais tarde faria isso. Agora teria que trabalhar. Em pleno domingo. Que saco.

Trancou a porta do porão quando saiu, foi até seu quarto, tomou um banho e pegou a batina. Não podia esquecer das hóstias também.

Quando o sacristão chegou para abrir a igreja para a missa, ele o recebeu com um sorriso.

- Bom dia, Padre Pedro!

- Bom dia! - ele o respondeu, com o mais amável dos sorrisos.

O CaçadorOnde histórias criam vida. Descubra agora