E aqui estou eu... Sentanda, assistindo o mar e esperando uma resposta para tudo isso...
Ultimamente tenho fugido para o mar, sabe? Para tentar afogar todos os meus problemas, problemas que eu nunca pensei que eu defenderia, se não fosse comigo eu também acharia um absurdo! Talvez minha família só queira me proteger, mas na verdade eles só precisão me deixar viver, as escolhas são minhas e as consequências também são, mas eles não podem me dizer o que sentir, eles acham que me perdi quando o encontrei, Justin pensa que o salvei quando na verdade ele quem salvou a mim.
Um ano antes...
Meu celular desperta às 6:00 AM em ponto anunciando mais um dia de aula para anotar na conta dos dias mais chatos do ano, exceto pelos amigos.
Me levanto rapidamente e vou direto para o banheiro, logo me despi por completo e entrei na banheira com água morna, estava muito frio e caindo neve fraca lá fora hoje me deixando super triste por ter que sair, não queria ir para aula hoje, não só pelo frio, mas pelo fato de hoje ser meu ANIVERSÁRIO de 18 anos! Já de banho tomado me visto devidamente com uma calça jeans, blusa do colégio e um blusão quadriculado vermelho e preto, me sento para por os sapatos e minha mãe entra no quarto.- Bom dia aniversariante! ~ela entra devagar no quarto seguida de meu pai e John.
Bom não falei ainda, mas me chamo Hannah Collins, hoje tenho 18 anos, filha do Sr. Anthony Collins e da Sra. Estela Collins, os advogados mais famosos de toda Filladelfia e irmã de John Collins, um super modelo de 23 anos.
- Bom dia família! ~sorrio.
- Vínhamos te desejar parabéns antes de ir trabalhar. ~meu pai fala depositando um beijo em minha testa e minha mãe faz o mesmo.
- Parabéns piralha que amo tanto! ~John me abraça e me gira em seu colo.
- Obrigado mano! ~sorrio.
- Hoje vou te levar pra escola.[...]
Como prometido John me deixa na escola e segue para seu trabalho, geralmente ele passa o dia fora, ele trabalha de manhã e faz seu último ano da faculdade pela tarde.
Eu curso o terceiro ano do ensino médio e estou feliz por estar perto do fim da escola. Já na escola minhas amigas e amigos fazem todo aquele clichê de aniversário, só que o que eu mais temia aconteceu, na hora da saída fui bombardeada com ovos e farinha... Isso me deixou furiosa! E sai dali correndo e chorando de raiva, pois sempre volto andando para casa. Já na rua onde moro caminho devagar mesmo estando no início dela e eu morondo no final, passo pela padaria do senhor Vicente que amo, penso em entrar, mas desisto, atravesso a rua e ouço um comentário um tanto desagravel, pelo menos eu achei.- Nossa a senhorita está bem? Parece um bolo vivo, feliz aniversário! ~um cara deitado no banco da rua pergunta, mas nem o olho e contínuo andando, já eram 5:23 PM sim, minha escola é integral, meio turno aula e o outro meio aulas de esportes, línguas etc. Apresso o paço e logo chego em casa, ainda não havia ninguém além da empregada, a Cleu, uma menina de 25 anos super gente boa.
- O que houve com você Hanninha? ~ela segura o riso.
- Virei um bolo ambulante! ~faço biquinho.
- Um bolo ambulante? ~ela gargalha.
- Ouvi isso na rua! ~dou língua e subo para tomar banho.[...]
Já eram 7:30 PM, a neve estava cada vez mais forte, meu irmão já havia chegado, mas estava com a namorada em seu quarto, meus país já deveriam estar chegando, mas ainda nem um sinal... Eu não estava me sentindo muito bem hoje... Um pressentimento, sei lá algo do tipo me encomodou durante todo o dia... Sento-me em minha cama e coloco meus fones de ouvido para viajar nas minhas músicas... Estava tocando Faded de Alan Walker... Deito e fecho meus olhos, acabo cochilando e acordo sendo sacudida por John com os olhos vermelhos.
- Hannah acorda! ACORDA! ~ele grita.
- O que houve ? ~falo num pulo da cama.
- A vovó Hannah... Ela não resistiu ao câncer e morreu agora pouco, nossa mãe ligou e pediu que eu avisasse! ~ele me abraça, mas não demora muito e fujo de seu abraço, abro meu closet e pego meu melhor sobre tudo e coloco sob meu pijama, coloco luvas e minha touca, como já estava de meias coloco apenas as botas UGG e desço correndo, pego minhas chaves de casa, algum dinheiro e saio.Já na rua paro olhando a neve e suspiro fundo... Ela era o meu porto seguro, pra quem eu contava tudo... Quem eu mais confiava nessa vida! Coloco meus fones de ouvido e caminho em direção ao fim da rua... Me sento num banco e tiro meus fones, fico olhando pro céu e vendo aqueles pequenos e frágeis flocos de neve caindo pelo chão, fico assim por alguns minutos quando começo a escutar um barulho, me assusto, pois já eram 10:40 PM, a rua estava deserta e com baixa iluminação.
Tento seguir o breve barulho até que finalmente percebo alguém deitado no banco perto ao meu, estava coberto por papelões e tremia feito um celular em vibratório, me aproximo devagar, a pessoa tinha um saco na cabeça, escuto o barulho que havia ouvido antes com mais nitidez, eram seus dentes batendo uns nos outros de frio. Sinto meu coração apertar e rapidamente tiro o saco de sua cabeça me deparando com um rapaz lindo, ele estava pálido com os olhos fechados, seus lábios estavam brancos, passo a mão em seus cabelos para tirar toda aquela neve, ele tem lindos cabelos num loiro mel, logo ele abre lentamente seus olhos mostrando duas bolas lindas cor de mel ao mesmo tom do cabelo, ele aparentava ter praticamente a minha idade, um rapaz muito bonito, muito mesmo, só não entendi o por que dele está ali daquele jeito.- Ei! Rapaz acorde! Vamos acorde! Pegue o meu casaco! ~tiro todo o papelão de cima dele e o puxo para ficar sentado, jogo meu sobre tudo sob ele, pude ver seu rosto um pouco sujo.
- O-o-obri-bri-gado senhorita! ~ele fala batendo os queixos.
- Você ainda está com frio? ~sento ao seu lado.
- Si-sim... ~ele balança a cabeça. Rapidamente tiro minhas luvas, touca, cachecol e coloco tudo nele.
- Está melhor? ~pergunto aflita.
- Es-esta ficando... ~ele sorri levemente por conta do frio.
- Que bom! Pode ficar com tudo pra você! ~sorrio.
- Você é um anjo? ~ele me olha sorrindo.
- Não... Que isso! Imagina! ~sorrio fraco.
- Obrigado mais uma vez senhorita! ~ele sorri.
- Não me chame assim, temos praticamente a mesma idade! Eu acho... ~pisco para ele.
- O que está fazendo aqui no frio? ~pergunto.
- Eu moro aqui... Nesse banco... ~ele fala cabisbaixo me fazendo sentir um aperto no coração e logo torna a falar. - Não sei como lhe agradecer! ~ele pega uma carteira em seu bolso e me mostra estar vazia.
- Que isso, guarde isso! Toma aqui, para você comer amanhã! ~lhe dou todo o dinheiro que tinha.
- Não sei mesmo como agradecer! Você só pode ser um anjo! Eu não como fazem 3 dias! ~vejo seus olhos brilharem.
- Apenas me diga seu nome e já estará me agradecendo... ~sorrio.
- Eu me chamo Justin... Justin Bieber. ~ele sorri.
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Homeless | JB
FanfictionEle fez de mim a sua casa, seu refúgio e eu fiz dele a minha perdição... Me comprometi a esperar mais dele do que ele mesmo esperava de si! - Justin tem certeza disso ? - Contanto que você me ame poderemos estar passando fome, estar sem casa, sem di...