Capítulo 9

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Marina

Samuel voltou o caminho inteiro conversando com Eduardo. Ambos estavam falando sobre desenhos animados e jogos. Percebia o quanto meu pequeno estava gostando daquele assunto.

Fiquei surpresa quando estacionou o carro.

— Chegamos — anuncia.

— Ah, mas já? — pergunta Samuel.

— Sim — viro para ele — aproveitou bastante à noite — falo.

— Queria conversar mais — diz.

— Teremos outras oportunidades — Eduardo diz e retira o cinto — gostou de jogar boliche?

— Achei legal — sorri — quando iremos de novo?

— Samuel — chamo sua atenção.

— Quando quiser — responde sorrindo.

— Posso convidar meu amigo Felipe?

— Pode convidar.

Eduardo ainda dava corda para ele.

— Obrigada pelo boliche — digo.

— Terá volta sua vitória.

Acabo sorrindo e balançando minha cabeça.

— Não imaginava que fosse ganhar — revelo.

— Estava escondendo o jogo — sorri.

— Não mesmo — falo — obrigada novamente. Me divertir bastante.

— Eu também me divertir — ouço Samuel.

— Na próxima iremos ganhar da sua mãe — garante Eduardo.

— Vamos — sorri.

— Precisamos ir — retiro o cinto.

— Acompanho vocês — Eduardo abre a porta.

Descemos do carro e esperamos Eduardo dá a volta. Ele tinha um pequeno sorriso nos lábios.

— Tchau, Edu. Gostei muito da nossa noite — comenta Samuel — vamos marcar de jogar aquele jogo — diz e abraça ele.

— Pode deixar — retribui o abraço — vamos marcar de jogar.

— Beleza — sai correndo e observando indo para portaria.

— Marina? — volto minha atenção para Eduardo.

— Sim — ajeito minha bolsa.

Eduardo se aproxima e posso sentir seu hálito de hortelã.

— Eu que agradeço pela noite — sorri — gostei muito de passar esse tempo com vocês — beija minha bochecha — tenha uma boa noite — caminha em direção ao carro.

Aceno assim que vejo entrar e caminho para o prédio. Samuel na certa estava comentando sobre o boliche. Aquele menino adorava uma conversa.

***

Alguns dias depois.

Tive tempo apenas para fazer um lanche rápido. Minha agenda estava cheia e não estava tendo tempo para nada nos últimos dias.

Engoli o último pedaço de torta, peguei minha escova de dentes e fui para o banheiro. Tinha um cliente em poucos minutos.

Estava voltando para minha sala, quando encontrei com Jade, a nova secretária. Ela havia sido contratada fazia poucos dias.

— Aceita um café? — pergunta sorridente.

— Passe quando o cliente chegar — digo.

— Tudo bem.

Recomeço Onde histórias criam vida. Descubra agora