Capítulo 25

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Marina

Não podia acreditar nisso.

— Finalmente! — fala — precisamos conversar.

— Conversar? — indago furiosa — não temos nada para conversar — tento puxar meu braço, mas ele segura com mais força

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— Conversar? — indago furiosa — não temos nada para conversar — tento puxar meu braço, mas ele segura com mais força.

— Por favor, vamos conversar — pede.

— Não temos nada para conversar — digo novamente — me solta.

— Marina — se aproxima — quero conhecer meu filho — diz.

Meu coração parou de bater naquele momento.

— Ele é um lindo menino — sorri — gostaria de recuperar o tempo perdido.

— Era você? — pergunto — pensei que estivesse louca naquela festa.

— Sim, era eu — responde — foi uma coincidência encontrá-la na festa. Desde então, estou seguindo você — diz tranquilo — você casou com aquele cara? — pergunta sério.

— Me solta ou irei fazer um escândalo aqui — falo irritada.

-— Você não teria coragem.

— Não sou mais aquela adolescente que conheceu anos atrás — digo, entre dentes — agora me solta.

— Quero conhecer meu filho. Tenho direito.

— Não tem direito nenhum — puxo meu braço — ele não é seu filho. É meu. Somente meu. Então fique longe da gente.

Ele puxa novamente meu braço.

— Sinto sua falta — alisa meu braço — em consideração aos velhos tempos. Tem um restaurante aqui perto.

Tive que rir da sua cara de pau.

— Me deixa em paz — grito irritada — não quero contato algum. Entendeu?

— Algum problema? — escuto uma voz — o que está acontecendo, Marina?

Marcos estava ao meu lado e olhava para Lorenzo.

— Solta agora o braço dela — diz sério.

— Ainda não terminamos, Marina — avisa — teremos essa conversa — se afasta.

Trinquei meus dentes de raiva. Como ele tinha coragem de abordar-lá daquela maneira? Ele nunca se aproximaria de Samuel.

— Marina?

Marcos estava na minha frente, segurava meus ombros com firmeza.

— Você está pálida — diz — venha, você precisa de um pouco d'água.

— Estou bem — falo nervosa.

— Não está — afirma — venha comigo.

Parecia que minhas pernas não queriam me obedecer, mas acabei fazendo um esforço e caminhei junto com ele.

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