Quando a Rose me ligou durante a noite inicialmente fiquei preocupado, pois já era quase madrugada fui logo pensando que minha filha ou ela não estava bem. Bom considerando que eu havia ligado pra Sophie mais cedo e ela me pareceu muito bem ao telefone quem deveria estar mal era a Rose. Felizmente era uma boa notícia, Sophie iria passar um tempo a mais comigo e assim poderia conhecer melhor minha filha.
Não contei logo ao Órion, pois quando sai para o trabalho meu filho ainda dormia. Então deixei para contar a ele quando voltasse para o almoço.
Durante todo meu expediente fiquei inquieto, pois logo passaria um bom tempo ao lado dos meus dois filhos, porém tinha medo de não ser exatamente o pai que a Sophie sonhava. Eu não era um excelente pai, mas também não era um péssimo pai, tentava fazer o possível para cuidar do Órion da melhor forma possível e bom não estava me saindo mal, pelo menos por enquanto. Agora tinha uma pessoinha a mais na história.
Quando contei à Órion ele ficou super animado com a notícia e quis me ajudar a planejar algo de diferente para a irmã. O complicado foi pensar em algo que agradasse ao mesmo tempo uma menina de seis anos e a um menino de três. E bom confesso que não sabia muito como se fazia para agradar uma menina da idade dela, pois só tinha o Órion, a única experiência que tinha com meninas pequenas era com a Louise, mas minha prima já tinha onze anos. Depois de muita dúvida ambos optamos por assistirmos há um filme na sala, com direito a pipoca e chocolate.
Peguei os colchões de ar que sempre usávamos quando tínhamos essa programação, afastei os sofás e peguei algumas mantas para caso algum dos dois dormissem. Deixei as coisas na cozinha arrumadas para fazer a pipoca assim que Sophie chegasse.
Escutei a campainha tocar, deixei Órion escolhendo um filme e corri para abrir a porta, pois certamente eram elas.
— Oi. — Rose disse timidamente. — Obrigada por poder ficar com a Sophie hoje. Realmente não consegui encontrar ninguém que pudesse ficar com ela e olha que minha família é grande. — Ela disse finalizando com um pequeno sorriso.
— Não tem problema, Rose. Como disse ao telefone, adorei a ideia de ficar com ela por mais um tempinho. — Disse sorrindo.
— Bom, a Sophie costuma aprontar de vez em quando, então fique de olho nela. E qualquer coisa, se ela não tiver bem me ligue. Sophie sabe meu número do celular e estarei com ele o tempo todo.
— Pode ficar calma Rose, sei muito bem como cuidar de uma criança ou se esqueceu que cuido sozinho de uma? Além do mais acho que não terei muitos problemas em cuidar da Sophie, afinal ela é minha filha. — Terminei de dizer e olhei para a pequena que estava ao lado de Rose.
Sophie exibia um sorriso enorme e belo, me abaixei e a peguei no colo sem esquecer de observar que esta era a primeira vez que pegava minha filhinha. Ela continuou com seu sorriso, então dei um beijo em sua testa, o que a fez corar, exatamente como ocorria com Rose. Está lembrança fez com que eu sorrisse. Rose também pareceu se lembrar, pois tratou de adiantar a despedida.
— Aqui estão as coisas dela, qualquer coisa se estiver faltando algo você me avisa que eu trago. — Ela disse colocando uma bolsa de rodinhas rosa perto de mim. — Olha, qualquer coisa me liga. Nossa é a primeira vez que fico muito tempo longe dela. — Ela disse se aproximando e arrumando uma mecha do cabelo de Sophie que havia saído do lugar.
— Pode deixar que tomarei conta dela direitinho. — Disse sorrindo.
— Sophie, se comporte não quero saber de bagunça. Obedeça seu... seu pai. — Não pude evitar um pequeno sorriso ao ouvi-la dizer isso.
— Sim, mamãe. — Minha filha disse enquanto encostava sua cabeça na minha e brincava com meus cabelos.
— Qualquer coisa se ela não tiver bem a leve para consultar com o Jay, ele está de plantão hoje e é o único médico da cidade que conheço.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Surprise, Dad!
FanfictionRose Weasley volta para Londres após seis anos na Bélgica, e traz consigo uma peça importante do passado: sua filha Sophie. Sophie é uma menina muito esperta, inteligente e que tende a amolecer o coração dos adultos que se aproximam, não vê a hora d...