Bad intentions

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Hey, lindinhos! Mais um capítulo para vocês só porque estava com vontade de postar qualquer fic hoje rsrs

Boa leitura!

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Quando Mitch chegou no cômodo e se pôs ao lado de Lydia, ela o encarou com curiosidade, analisando com atenção. Ele usava calça jeans e uma blusa preta justa, de manga comprida. Os músculos magros se destacavam por baixo do tecido, o tornando extremamente atraente.

O corpo chamativo prendeu os olhos verdes e provocou um sorriso malicioso nos lábios cheios, no entanto, quando encarou o rosto de Rapp, o sorriso se desfez. Ela franziu o cenho e observou o olhar distante e triste do homem. Olheiras roxas adornavam seus olhos, marcando a pele branca.

— Você está péssimo — Ela comentou em voz alta, fazendo com que Mitch a olhasse. — Não conseguiu dormir?

— Eu nunca durmo bem. — Ele confessou e balançou os ombros largos com desinteresse.

— Por quê? — Lydia, curiosa, perguntou.

Em vez de respondê-la como a Martin ansiava, ele soltou um suspiro cansado e curvou a boca em deboche. Por fim, murmurou:

— Porque eu acho divertido passar as noites em claro.

Lydia arregalou os olhos com a resposta malcriada. Cruzou os braços a frente do peito e bateu o pé direito contra o chão, desejando deixar claro a sua chateação como se de alguma forma, isso fosse atingir Mitch.

— Você é muito...

— Tenho o nome para vocês! — A voz de Irene impediu que Lydia continuasse a falar.

A vice-diretora se pôs a frente dos agentes. Eles estavam em uma sala repleta de computadores e funcionários. Mitch nunca teve muito interesse em saber o que aquelas pessoas faziam, só conhecia aquela sala como o lugar em que se resolvia as partes tecnológicas.

Irene andou até um computador especifico e conectou o pendrive que segurava. Rapp e Martin foram até ela, encarando o monitor do computador enquanto Irene abria um arquivo.

— Esse cara está envolvido em um comércio de tráfico de mulheres que estamos tentando destruir há mais de um ano. — Irene explicou séria, expondo no computador a imagem de um homem gordo e barbudo. — Ele muda de identidade em períodos de tempo irregulares, mas finalmente encontramos um nome: Bruce Clark.

— É para matar o filho da puta? — Mitch se apressou em perguntar, estalando os dedos a frente do corpo com a expectativa que o consumiu.

— Na verdade, nós precisamos dele vivo para descobrir que são os demais envolvidos.

— Mas ele precisa voltar inteiro? — Daquela vez, foi Lydia que falou e a frase foi tão agradável para Rapp que ele foi capaz de abrir um mínimo sorriso.

— Só precisa ser capaz de responder as nossas perguntas — Irene respondeu de imediato, percebendo a intenção de ambos os jovens. — Ele deve manter esse nome por algumas semanas, pois chega amanhã em um hotel para uma suposta reunião de negócios. Nós suspeitamos que vai ter a tentativa de novos sequestros de mulheres.

Mitch e Lydia ouviam com atenção, os dois inclinados na direção do computador. Irene digitou algo no teclado e abriu outro arquivo em que mostrava um gráfico complexo e colorido.

— Durante o ano passado, mulheres de doze até uns trinta anos sumiram nesses estados — Irene falou apontando para os gráficos, explicando o que cada coluna representava. — Foi difícil encontrar um padrão e conseguir provas desse comercio.

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