Pray for me

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Oi, leitores! Como vocês estão?? Eu não esperava demorar tanto para postar, mas acabei me enrolando na hora da correção e ainda estou tentando me acostumar a ter aulas onlines por causa da quarentena, então fiquei meio sem tempo. Agora já estou me habituando aos poucos e quero aproveitar o fato de estar em casa para escrever mais e tentar adiantar alguns capítulos, então torçam para que eu tenha bastante inspiração!Espero que essa atualização possa servir de distração para vocês nesse momento tão difícil que estamos vivendo. Obrigada pelo carinho e pela paciência e desculpa por atualizar tão tarde, a culpa é da internet e porque eu resolvi acrescentar um diálogo no capítulo minutos antes de postar. A música do título é do The Weekend e o Kendrick. Boa leitura!

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— Lydia! O que você está fazendo aí parada? Quero chegar logo em casa para ver a minha série — Scott agarrou a mão da irmã e a puxou logo após proferir a reclamação apressada.

— Fica quieto, Scott! Espera só um minuto.

— Já esperei muitos minutos, Martin. O que você está fazendo?

— Esperando o Mitch falar comigo — o rosto de Lydia corou quando confessou em voz alta o motivo para estar escorada na parede perto da saída principal da CIA ao invés de atender aos chamados insistentes do melhor amigo.

Scott fez uma careta e olhou na direção em que Lydia estava virada, percebendo pela primeira vez a presença de Mitch alguns metros a frente, conversando com Irene. Rapp mantinha o rosto sisudo, mas o McCall não conseguia interpretar se ele estava irritado ou se era apenas a expressão ranzinza natural.

— Por que você não vai lá se despedir dele?

— Quando cheguei aqui fui eu que o cumprimentei, agora ele é que precisa falar comigo! Mas acho que ele está me evitando — ela sussurrou em tom conspiratório, estreitando os olhos ao observar Mitch sem a discrição que desejava. Scott bufou com impaciência.

— Hey, Mitch! Eu e Lydia estamos indo para casa. Tchau! — Indo contra a vontade da irmã, Scott gritou a despedida e acenou com o braço de maneira exagerada, chamando a atenção de várias pessoas. — Tchau para você também, Irene. Boa noite para todos vocês!

Os olhos de Rapp repousaram sobre a ruiva e por apenas alguns instantes, ela considerou se a técnica desinibida de Scott traria algum resultado positivo, porém, o homem se limitou a um sorriso contido e um aceno com a cabeça. Ele virou mais uma vez o rosto para Irene e não voltou a olhar para Lydia. A frustração da mulher em relação a Mitch foi tanta, que nem se deu ao trabalho de brigar com o melhor amigo, apenas deixou que ele a puxasse em direção às grandes portas de vidro.

Depois da reunião estressante em que houve um grande embate sobre a ideia de inserir novos agentes no caso de James, Scott anunciou para Lydia que não a deixaria dormir sozinha enquanto a ameaça não fosse neutralizada. Ela até tentou resistir, mas foi inútil. Por isso, no decorrer dos dias que passaram, eles foram revezando de acordo com a conveniência, algumas noites iam para o apartamento do McCall e em outras, no da Martin.

— Por que você acha que ele está te evitando? Aconteceu alguma coisa? Da última vez que a gente falou sobre o Mitch você estava toda contente e me encheu de detalhes sobre a transa no sofá. Pensei que estivesse tudo ótimo entre vocês.

— Se estivesse tudo bem eu ia passar a noite transando e não dividindo a cama com meu irmão.

Scott soltou uma risada alta e concordou com a cabeça enquanto andava pelo estacionamento da CIA em direção ao seu carro. Os lábios se torceram em diversão e antes de abrir a porta do veículo, soltou um comentário provocativo:

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