Drop of water

Twisted

Eu juro que isso não é uma miragem, essa fic está mesmo sendo atualizada mais uma vez!! Isso se chama férias e estou MUITO animada e ansiosa para vocês lerem o capítulo!

Não se já disse, mas acho que escrever missões algo super difícil então sempre fico nervosa e essa fic está sendo ótima para sair da minha zona de conforto e tentar estimular a minha escrita em algo que fico bem insegura. Esse capitulo saiu rápido, mas me deu bastante trabalho (hoje fiquei o dia todo escrevendo rsrs), então espero de coração que vocês gostem.

Desculpe por qualquer erro e a música do capítulo é do Missio!

Muitas das ideias desse capítulo, toda a correção, a animação e a música escolhida foram graças a Érika, ela foi de fundamental importância então agradeçam a ela por eu estar postando.

Boa leitura!

**

Ao se aproximar de seu alvo, Lydia requebrou os quadris, rebolando a cada passo para chamar a atenção. O homem barrigudo de nariz fino e cabelo escuro, logo mordeu a isca. Antes, ele analisava uma pequena roda de conversa entre algumas mulheres, mas ao ver a Martin, virou o corpo para acompanhar o seu andar provocativo.

De forma teatral, a agente balançou o cabelo ruivo e fez uma expressão de desgosto. Parou perto de um garçom, pegou uma taça de champanhe e bebeu em um único gole. Depois, deixou que os olhos vagassem sem rumo pelo salão, sem encarar o alvo, tentando demonstrar distração e frustração.

Bastou alguns poucos minutos para ele se aproximar, ajeitando a gravata no pescoço e lambendo a boca repetidas vezes.

— Procurando alguma coisa, princesa? — A voz melosa enjoou Lydia, no entanto, ela se forçou a sorrir triste para o homem feio.

— O meu marido me deixou sozinha. Sou tão burra! Já devia estar acostumada com isso, mas quando ele me convidou para vir aqui, achei que passaríamos a noite toda juntos. — Ela soltou as palavras com naturalidade, parando para suspirar no meio da fala. — Deve estar indo atrás de alguma vagabunda e eu... — Piscou os olhos com inocência, escondeu o rosto com as mãos em simulação de vergonha e após um risinho forçado, acrescentou: — Deus! Estou desabafando com um desconhecido, me perdoa por isso!

— Não tem problema, princesa. Na verdade, acho até que posso ajudar você a esquecer o problema com seu marido. — Ele tinha um sotaque carregado, as palavras se arrastavam de forma desagradável. — Mas antes, qual é o seu nome?

— Samantha, mas pode me chamar de Sam.

— Prazer, Sam. Eu sou Paul.

Eles apertaram as mãos e Lydia fingiu não notar o olhar do homem sobre seu corpo. Manteve um sorriso educado no rosto e percebeu com satisfação que seria fácil o atrair para longe do salão. A estupidez dos homens sempre a surpreendia.

Paul era apenas um dos nomes daquele homem. Irene tinha dito que ambos os alvos já tinham se passado por tantas pessoas, que a CIA não tinha acesso a verdadeira identidade deles. Não era à toa que eles conseguiram fugir por tantos anos.

Quando Paul começou a tagarelar, as falas confusas denunciando a falta de fluência do inglês, Lydia ficou concordando com a cabeça e olhou de relance na direção do bar no salão. Encontrou Mitch com facilidade, ele já estava sentado ao lado do segundo alvo, a coluna curvada sobre a bancada.

Mitch pensava em como puxar assunto com o homem ao seu lado, a cabeça ainda latejando de dor. Porém, para a sua surpresa, foi o próprio loiro que virou na sua direção, os olhos azuis cristalinos analisando Rapp por alguns segundos.