capitulo 12

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Eu fiquei muito curioso sobre qual seria o meu nome. Mas como ainda não o sabia contento me apenas por pensar em um nome.
Lá tinha chegado o último dia do ano. Estava preparado.
Quando finalmente toda a gente chegou tinha parado o relógio. Sabia como repara lo . Acreditando.
Foi uma festa toda a gente a dizer o quanto eu tinha crescido e todos contentes na mesa a falarem das peripécias que haviam passado e a recordar os tempos de miúdos e a rir. Quando finalmente chegou a meia noite um monte de foguetes se soltarem e todos se cumprimentaram e deram as boas vindas ao novo ano.
Dois dias depois começou a escola onde eu ia conhecer os meus novos colegas e professores.
Levantei me cedo e lembrei me que ainda não tinha concertado o relógio . Depoisde ter a certeza que estava a funcionar fui para a escola. Quando encontrei a sala entrei. Ninguém olhou para mim e eu sentei me numa mesa sozinho.
- Bem . Parece que temos um aluno novo. Gerônimo Cerqueira? - perguntou a professora.
- sou eu.
- Bem vindo a turma.
As aulas decorreram normalmente mas eu não fiz amigos novos. Todos olhavam para mim como se eu não existisse.
Nos dias seguintes de aulas algumas coisas aconteceram. Estava eu na aula de educação física a correr quando subitamente fiquei invisível. E sem querer queimei uma bola de voleibol.
Todos olharam para mim e como ninguém ainda sabia o meu nome um dia um rapaz deu me a alcunha mais simpática de todas e mesmo assim estranha : rapaz anónimo.
Até soava bem . Quando voltei a casa fui ter com George que estava a escrever o livro e disse lhe o nome . Encaixava perfeitamente.
As aulas sempre foram uma seca e nunca mais acabavam mas quando finalmente chegaram as férias de verão estava na altura do dia mais esperado de sempre. Depois de trabalhos e idas até aos animais ao fim de semana ou sempre que tinha uma tarde livre estava na altura do que todos esperavam que eu conseguisse.

O rapaz anónimoOnde histórias criam vida. Descubra agora