Capítulo 15

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TaeHyung me tira de cima dele, e acabo perdendo o equilíbrio e caindo no chão.

- O-obrigada? - falo sem jeito.

- Eu te odeio - ele fala de modo frio voltando para o salão sem olhar pra trás enquanto encaro-o incrédula.

- Mas...

- Perdemos alguma coisa? - SeokJin, que sai do salão seguido por YoonGi, pergunta.

- Só mais uma brincadeira idiota do JungKook - NamJoon diz sem paciência.

- O que você fez dessa vez? - pergunta SeokJin a JungKook, um tom decepcionado camuflado na raiva.

- Vocês podem parar de me tratar como criança? - ele pergunta irritado quebrando algo e me encolho. - Já tenho vinte e um anos. Não sou mais o garotinho que vocês encontraram sozinho na floresta.

- Se não quer que te tratemos do jeito que tratávamos aquele garotinho, pare de agir como se ainda tivesse a idade dele. Pode começar parando de quebrar as coisas - NamJoon diz de modo duro antes de voltar ao salão sendo seguido pelos outros dois.

JungKook repete a fala do mais alto com desdém e depois quebra mais um jarro antes de ir na direção oposta.

- Esses meninos ainda vão destruir esse castelo - fala HoSeok.

- Você... você também me odeia? - pergunto.

- Só um pouco - ele me ajuda a levantar e coloca a máscara em meu rosto novamente, suspiro. - Olhe, você não tem culpa. Os humanos nos odeiam e por isso odiamos eles, não é nada contra você, posso dizer até que você é legal - sorrio. - Não se anime, vai ser muito difícil convencer JiMin disso.

- Eu sei, ele realmente me odeia - suspiro.

- Não. Ele gosta de você, é mais fácil ele se odiar por isso.

- Como sabe? Lê a mente dele também - crio esperanças.

- Não, ele me mataria se fizesse isso, só sou seu amigo - ah, é só uma suposição, provavelmente, errada. - Você...

- Falando em amigos - interrompo mudando de assunto, não quero criar falsas esperanças. - O que fez com os meus?

- Mandei para fora da floresta. E não se preocupe, eles não tem como voltar.

- Obrigada - digo realmente agradecida, pelo menos eles estão bem.

- De nada, mas... você me deve um favor - lembra.

- Eu sei.

- Bom, eu quero agora - ele fala.

- Ah... Okay - falo um pouco surpresa. - O que você quer.

- Vem comigo.

Ele me me guia pelo castelo até acharmos uma porta que dá numa escada. Descemos por ela até que acabe num corredor escuro.

- Aqui são as masmorras.

Meu coração acelera, mesmo ele sendo o que menos me despreza de todos, masmorra não é um nome confortável de se ouvir.

De repente, ele me empurra contra a parede, de modo que não consigo me mexer, meu coração parece que vai sair pela boca. Então ele começa a rir:

- Ei, pode confiar em mim - ele me solta. - Já disse que eu só te odeio um pouco, não é o suficiente para te matar.

- Que reconfortante - saber que todos aqui podem me matar.

- Venha logo e pare de reclamar - fala ainda no tom divertido e começamos a andar pelo corredor sinistro.

The Curses of Schwarzwald - Cursed Castle (pjm) (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora