Preocupação

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Boa noite eu sou Tzuyu, me ligaram falando q minha esposa esta aqui.

Esposa da Sra Sana não é? – perguntou uma moça de jaleco branco q imagino ser a medica.

Me acompanhe – pediu ela

Meu coração batia tão rápido, acho q estava muito pálida também pois a medica me perguntou se eu estava bem, o q eu acenei afirmativamente. Queria saber como a Sana estava mais tinha um nó em minha garganta q me impedia de falar qualquer coisa.

Ainda bem q não foi nada grave – disse a medica abrindo a porta e revelando Sana sentada em uma maca.

Corri ate ela e a abracei apertado – sussurrando um obrigada meu Deus,vc não vai se arrepender.

Tzuyu vc estava me machucando – disse ela.

Ela esta bem doutora? Ela precisa tomar algum medicamento? ja pode ir pra casa? – perguntei afoita.

Bem q a recepcionista disse q vc era agitada, nem mesmo deixou ela explicar o q aconteceu -  disse a medica rindo em seguida.

Sua esposa sofreu um acidente de carro, parece q ela tentou desviar de um cervo e bateu em um poste, não é mesmo? – perguntou a medica a Sana q acenou q sim.

Ela teve uma torção no tornozelo esquerdo e uma torção no pulso direito, ela não vai precisar de medicamentos, mas deve usar a munhequeira por pelo menos 7 dias, em relação ao tornozelo a torção foi mais leve, se ela não força lo estará bem em 3 dias no maximo, ela esta de alta, na verdade ligamos para Sra para vir busca-la já q o carro dela foi levado pelo seguro. – disse a medica levantando o rosto da sua prancheta.

Tem certeza q foi só isso, já fizeram todos os exames necessários? – perguntei preocupada.

Não se preocupe Sra Tzuyu, fiz todos os exames necessarios, sua esposa foi muito bem cuidada – disse ela sorrindo

Doutora o paciente do quarto 14 acordou – disse uma enfermeira entrando no quarto.

Bom moças tenham um bom final de noite e qualquer coisa é só me procurarem – disse ela se retirando do quarto.

Me virei e pude olhar Sana detalhadamente, ela estava com uma munhequeira preta no pulso e seu tornozelo enfaixado, o cabelo estava um pouco bagunçado e ela parecia estar com frio.

Vc vai acabar pegando um resfriado – disse tirando meu casaco e colocando sobre ela, fiz carinho no seu rosto e lhe dei um beijo rápido.

Eu já volto, vou pagar a conta e vamos para casa – sussurrei ficando de pé, ouvi um riso baixo e a olhei.

O q? – indaguei sorrindo, como era bom saber q ela estava bem.

Ela apontou para os meus pés e só então notei q estava de pantufas, não tinha reparado nisso ate agora, minha pressa foi tanta q nem lembrei de trocá-las. Me inclinei novamente dando um beijo rápido em seus lábios.

Já volto – disse me retirando do quarto.

Pov Sana

Eu sai com tanta raiva de casa q nem me lembrei de tirar o salto, eu só queria sair de perto dela, estava dirigindo sem rumo quando do nada me surge um cervo, tentei frear, mas na pressa e com o salto acabei torcendo o tornozelo, por sorte eu não estava correndo, mas mesmo assim perdi o controle do carro e bati em um poste fino, tentei me proteger do airbag, mas a força q ele abriu foi tanta q torci o pulso, realmente hj não era minha noite.

Fui bem cuidada no hospital, mas não poderia voltar andando pra casa, ia ligar para a Mina ou Chaeyoung irem me buscar, mas percebi q tinha deixado meu celular, e o único numero q lembro de cabeça era o da Tzuyu, pensei q ela estaria dormindo e q demoraria a chegar, mas agora estou surpresa de não ter acontecido outro acidente.

 Quando a vi percebi q ela tinha chorado, estava tão pálida q parecia q ia desmaiar, mas logo me senti ser abraçada com força, confesso q gostei, ela agradeceu a Deus? Ela rezou por mim, não consegui conter um sorriso, mas a medica ainda estava no quarto e tínhamos muitas coisas para resolver então disse q ela estava me machucando. Foi muito fofo ver ela preocupada, fez tantas perguntas q ate me confundi, assim q a medica saiu ela me olhou detalhadamente, vi ela tirar o casaco e coloca lo em mim, ela acariciou meu rosto e me deu um beijo rápido, adorei ver esse lado dela, ela me disse q ia pagar a conta e q já voltava, foi então q vi q ela ainda estava de pantufas, e não consegui conter o riso, saber q de fato ela se preocupou comigo me deu esperança de q conseguiríamos nos entender.

Não demorou muito e ela estava de volta.

Vamos pra casa – disse ela me ajudando a levantar e segurando minha cintura.

O sapato – disse apontando para o bendito salto q torceu meu tornozelo.

Ela segurou eles em uma mão e a outra apertava minha cintura.

Não demorou muito estávamos no carro, ela abriu a porta e me ajudou e entrar.

Vc esta bem mesmo? – indagou enquanto ligava o carro.

Sana - Estou

O caminho foi feito em silencio, mas em todo semáforo q parávamos a Tzuyu me olhava.

Chegamos em casa e Tzuyu me ajudou a entrar em casa e a subir as escadas para o nosso quarto.

Tudo o q eu preciso agora e de um banho - disse me sentando na cama.

Tzuyu - Vem eu te ajudo.

Sana - Acredito q posso tomar banho sozinha, mas vc pode me ajudar prendendo meu cabelo, com a mão assim acho q não consigo.

Mal terminei a frase e a Tzuyu já estava nas minhas costas alisando meu cabelo, ela fez um coque frouxo e começou a beijar minha nuca.

Vc pode abrir o meu vestido também? – perguntei de olhos fechados, como era bom sentir seus lábios contra minha pele.

Senti ela abaixar o zíper do vestido e alisar minhas costas nuas, como era bom sentir o toque dela, ela voltou a beijar minha nuca, aquilo estava tão bom q não pude conter um suspiro.

Nunca mais volte a me assustar assim – sussurrou ela contra minha pele.

Assim q ouvi aquelas palavras me afastei.

Quer dizer q a culpa foi minha? Não discuti sozinha e muito menos pedi para um cervo entrar na minha frente – disse me levantando irritada

Tzuyu - Sana desculpa eu não quis dizer isso eu....

Tudo bem, mas acho melhor conversarmos amanha, eu estou mesmo cansada – disse a cortando e indo devagar em direção ao banheiro.

Não demorou muito tempo e ouço batidas na porta.

Tzuyu – Sana esta tudo bem?

Sim – respondi retirando o vestido

Tzuyu - eu vou tomar banho no outro banheiro, se precisar de algo me chame esta bem?

Ok

Quando Tzuyu voltou ao quarto encontrou Sana já deitada, ela parecia dormir, então fazendo o mínimo barulho possível Tzuyu se deitou ao seu lado.

Eu te amo, e vou te provar o tanto – sussurrou Tzuyu segurando as mãos de Sana e se aproximando mais.E assim dormiu Tzuyu, decida a jogar a vergonha no lixo e a provar seu amor.

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