Capítulo 2.

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Ele sorri com uma forma de agradecimento. Eles pegam as coisas que havia em cima da mesa e saem da sala caminhando por aqueles corredores que já não havia mais ninguém.

- Como você se chama? -Disse William um pouco envergonhado.

- Me chamo Maite. -Sorri um pouco tímida.

Os dois caminhavam em direção a sala do diretor, quando se depara com o próprio a frente deles.

- William! Achei que não ia levar esses livros hoje. Já estou indo embora, mas pode deixa-los em cima da minha mesa. -Disse o diretor um pouco apressado

- Tudo bem - Disse William sorrindo de canto e seguindo até a sala diretor com Maite.

Eles chegam a sala completamente calados, um pouco envergonhados também.

William coloca os livros em cima da mesa. Maite faz o mesmo, mas antes de colocar ela acaba tropeçando em uma cadeira que havia ali á frente e acaba derrubando os livros no chão. Se não tivesse sido William que segurou Maite ela havia capotado também.

- Opa Maite -Diz ele segurando ela em seus braços.

Ela se vira de frente pra ele, morrendo de vergonha suas bochechas estavam coradas e ela não sabia onde enfiava a cara.

- Aí, obrigada. - Disse ela sorrindo de canto.

Seus rostos estavam bem próximos. Seus olhos estavam fixos um ao outro, se olhavam com ternura, com carinho. Eles sorriem um para o outro. Fazendo com que William apreciasse o sorriso de Maite e Maite o sorriso de William.

Eles se afastam rapidamente ao escutarem passos de alguém. Mas na verdade era apenas a faxineira que havia passado. Os dois recolhem os livros que haviam caído e colocam em cima da mesa.

- Obrigada por ter me ajudado Maite -Disse William sorrindo de canto pra ela.

- Por nada, senhor William. -Sorri

- Senhor? Tenho cara de velho? Não podia ser só William não? -Fala ele todo indignado e sorrindo. 

- Desculpa, prometo não te chamar mais de senhor e não, você não tem cara de velho -Sorri pra ele, fazendo o mesmo retribuir o sorriso.

William estava amando admirar o sorriso dela. Quando ela sorria fechava os olhinhos e abria um sorriso encantador, que não se cansava nunca de admirar.

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