13 Reasons To Stay

Shadow

Clay acordou com seu pai fazendo panquecas, pela primeira vez desde que sua mãe faleceu. O garoto achou estranho mas preferiu não falar nada.

-Dormiu bem? - disse o Sr. Jensen.

Clay afirmou com a cabeça enquanto bebia um pouco de suco de laranja.

-Pai, eu tava pensando que talvez pudéssemos sair. Só nos dois. O que acha?

-E pra onde iríamos? Todo lugar que eu vou lembro da sua mãe. E eu tava querendo visitar o túmulo dela hoje se não se importar.

-Ah. Sem problemas. -Disse Clay um pouco decepcionado.

-Mas você pode vir comigo, afinal, ela era sua mãe.

Clay dirigiu até o cemitério, ele caminhou com o pai até onde estava enterrado o corpo da mãe e colocou lá algumas rosas brancas, as preferidas de Lainie. Eles ficaram parados lá por alguns minutos até decidirem tomar um café. 

Foi no exato momento em que Clay pegava café que novamente alguém esbarrou nele, e novamente era a garota ruiva.

-Não acredito... -ele disse limpando sua blusa que agora estava manchada de café.

-Se eu esbarrar em você uma terceira vez eu realmente vou estranhar. -a garota disse rindo. -Me desculpe pela camiseta.

-Ah, tudo bem. Já estava na hora de me livrar dela, você só adiantou o processo.

Os dois riram.

-Sou Tracy, a propósito.

-Clay. É um prazer Tracy.

o Sr. Jensen estava sentado em uma pequena poltrona só observando a conversa dos dois e pensou seriamente em ir atrapalhar o diálogo só por precaução mas decidiu ficar na dele, saboreando um bom café com leite.

-Veio visitar quem? -Clay perguntou para a moça, muito bonita por sinal.

-Minha avó, ela morreu já faz uns 4 anos e você?

-Minha mãe, não faz nem duas semanas que ela se foi... 

-Sinto muito, mesmo. 

Ficou um silêncio chato por uns segundos até ela pegar um bloquinho de papel da bolsa e uma caneta.

-Olha, esse aqui é o meu número. -ela disse escrevendo no bloquinho, arrancando uma das folhas e dando pra ele. -Caso queria conversar, é só me ligar ou chamar no WhatsApp.

Clay pensou em recusar, mas achou que seria grosseiro. Então ele pegou a folha e guardou no bolso da calça.

Eles se despediram e Clay voltou com o pai pra casa. 

As horas passaram e o Sr. Jensen já dormia em eu quarto, foi quando alguém bateu na porta e Clay foi silenciosamente atender.

Clay estremeceu quando abriu a porta, ele simplesmente tinha chegado a conclusão de que ele não sairia vivo dali e nem o seu pai.

-Olá velho amigo. -Lucian Smalls falou com um sorriso sarcástico em sua face.