Jess Stowe

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Jess

Depois do casamento de Erin me dei conta que minha irmã agora tinha uma família, precisava ser responsável por ela e por mais ninguém, principalmente de mim, eu precisava crescer, precisava virar a mulher forte que tanto precisava. 

A primeira coisa que fiz foi comprar alguns brinquedos: um taco de baseball, uma arma de choque e trocar todas as fechaduras da minha casa para trazer mais segurança a uma mulher sozinha.

Jonathan me entregou minha antiga chave, me deu um beijo no rosto e partiu para sua missão. Por um lado fiquei feliz por ele, por outro lado fiquei triste por não ter um amigo protetor, por outro lado sabia que isso seria muito bom para mim, não teria em quem escorar e facilitar a minha vida.

Hill veio em casa, novamente tentando me convencer de reatar nosso casamento por senti minha falta, mas o passo já tinha dado e não iria me humilhar mais diante de suas vontades e caprichos, no fundo sei que ele quer recuperar sua dignidade com o pai e voltar a ser o filho promissor que deixou de ser ao ser apanhado na cama com outro homem.

Então resolvi dar um basta e desaparecer com Hill da minha vida, pois o que ele me fez sofrer e o que ele me fez fazer para deixa-lo feliz não fazia mais parte da minha vida e não viveria aquilo tudo novamente, a garota promiscua e devassa tinha morrido no momento em que decidi sair do apartamento, virar as costas para todos e viver a minha vida. Mandei que não me procurasse mais, que vivesse a vida dele com quem ele tinha escolhido, isso para ele foi como empurra-lo para fora de casa, e foi isso mesmo que fiz, só que com palavras.

Já se passaram dois meses que Erin se casou, agora estou fazendo curso de culinária para aprender a cozinha e poder me alimentar, chega de FastFood, estava farta de comida industrializada. Confesso que sou um desastre na cozinha, meus dedos estão cortados, minhas facas com as pontas tortas e minhas panelas tortas de tanto que deixava-as no fogo enquanto corria para estancar o sangue que descia do dedo cortado ou por chorar desesperadamente ao descobrir que nunca serei coo as outras mulheres do meu curso. Resolvi mudar a tática, comecei a usar a internet ao meu favor, enquanto o vídeo de um cozinheiro corria, eu corria para fazer o que ele  ensinada. - Nada mal! - Disse depois de ver o prato pronto e saído do forno, lasquei um pedaço da carne e experimentei. - "Droga" - Estava sem sal, mas comi assim mesmo, com o saleiro ao lado, o gosto de arroz queimado na boca, tudo uma delicia, estava orgulhosa de mim.

Duas semanas depois encontrei com Rudney, meu antigo professor de Poli dance e um convite inusitado veio dele.

- Estou precisando de uma professora de Poli Dance na academia, a dias venho procurando por você e me disseram que tinha uma loja aqui no shopping.

- Mas... Eu não sou formada!

- Você foi uma das melhores alunas que tive... Tenho certeza que será uma ótima professora.

- Posso pensar no assunto? - Fiz carinha de suplica.

Rudney riu e concordou, afinal de contas era algo para se pensar com muita calma, nos despedimos e ele foi embora deixando claro que me esperava na academia.

Depois de dois dias, resolvi aceitar, mas não porque precisava de dinheiro, mas por gostar do poli dance e ter um beneficio ótimo ao corpo. Combinamos que eu desse aulas duas vezes por semana até formar clientela, com isso poderia usar as dependências da academia e ter aula de graça de Meditação e  Tai Chi Chuan.

E assim começou a minha vida, sozinha, sem Hill, sem Erin, sem amantes, apenas meu trabalho, minhas tentativas de cozinhar e cuidar do jardim para deixar de uma forma que eu gostasse e pudesse curtir no verão e primavera.

Meu primeiro dia de aula dar um pequeno cartaz para que as minhas duas primeiras alunas tivesse conhecimento do que iramos aprender durante um mês, basicamente isso.

Meu primeiro dia de aula dar um pequeno cartaz para que as minhas duas primeiras alunas tivesse conhecimento do que iramos aprender durante um mês, basicamente isso

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- Mas é fácil demais... - Uma reclamou para a outra.

- Então, tá... - mostrei o varão preso do chão a teto. - Mostrem o que sabem fazer.

Uma delas me olhou desafiadora, segurou no varão e tentou girar com o corpo com as pernas abertas, não deu resultado, caiu de imediato.

Sorri com as mãos na cintura, segurei no meu poste e lá fui eu me balançar da forma que ela queria, e com isso mostrei vários movimentos, pois precisava mostrar que  quem era a professora ali, era eu.

- Agora quero que tentem fazer a escalada de Crucifixo.

Bem foi muito engraçado e assim começou a minha aula, eu agora era professora de Poli Dance das 07h as 09h.

REVENGE - FIXING YOU (completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora