REVENGE - FIXING YOU (completo)

Jess se faz de durona

Jess

Mostrei o quarto de Mattew, ele ainda estava desarrumado, os móveis tinham sido entregues hoje de manhã, Arizona estava arrumando tudo.

- Vamos escutar se ele chorar?

- Vamos escutar e ver. - Liguei o aparelho em minhas mãos e mostrei para ele. - Melhor que isso não tem!

John o colocou no seu berço, peguei a secretária eletrônica com vídeo e coloquei próximo dele para que pudêssemos vê-lo e escuta-lo.

John me abraçou assim que saímos do quarto do menino e seguimos em silêncio para o nosso quarto, me afastei dele para pegar uma calça de moleton e uma cueca para ele, pensei na camiseta, apanhei uma cinza que ele gostava, toda furadinha e puida pelo tempo, mas ele ficava um charme com ela e por ser muito fresca.

tinha que concordar, também gostei de dormir com aquela camiseta nos dias que John não ficou aqui em casa. Era um modo de me sentir próxima a ele.

Assim que cheguei no banheiro levando a toalha para ele, Jonathan já estava nú, semi ereto e seus olhos em brasa.

- Pode baixar a bola, Dr. Advogado... - Joguei a toalha para ele. - Agora mergulhe nessa banheira, porque vai me escutar.

- Não consigo baixar a bola com os seus seios apontando assim pra mim. Caralho, você está muito gostosa!

Dei risada e olhei para meu peitos, peguei a aba da camiseta e levantei, exibindo-os com orgulho.

- Agora vai ter que dividir com o seu filho! - Mostrei a língua para ele e baixei a camiseta.

- Não quer me dar de mamar? - ele se aproximou e me puxou pra si, ergueu a minha blusa e sugou um dos meus seios, fazendo movimentos circulares com a língua. - Nunca imaginei que seria tão gostoso tomar leite direto da fonte. - ele colou o seu corpo ao meu me fazendo sentir sua ereção e me beijou lascivo.

Dei-lhe um beliscão na lateral de sua cintura que o fiz curvar.

- Eu não te dei autorização para me beijar, muito menos para tentar me seduzir, Dr. Advogado. - O empurrei de leve para se afastar. - E se não abaixar esse seu pau, eu vou amarra-lo junto com seu saco, entendeu bem?

- Vai ter que fazer isso, bebê! - ele me desafiou. - Faz ele descer.

Estreitei os olhos para ele e olhei para baixo.

- Volto já... - Tentei sair e ele me segurou.

- Qual é, Jess? Eu estou no cio, caramba! Se eu não fizer amor com você, vou me masturbar e ejacular em todas as suas calcinhas.

- Faz isso eu juro que vou praticar Cock and Ball em você! - Dei um tapa em seu pau. - Agora vá para a banheiro! - Apontei para ela, furiosa.

- Ok! - Ele deu de ombros e foi para a banheira contrariado. Parecia um garotinho mimado que perdeu o brinquedo. Ele se deitou da costas pra mim e acrescentou mal-humorado. - Fala!

Fui até ele e me sentei a beirada da banheira, levantei seu rosto para me olhar, sorri amável para ele, sei que essa minha atitude me fazia parecer louca, mas não era isso, eu o amava e só queria que me escutasse.

- Não gosto e não quero que me trate como criança e muito menos como uma boneca de porcelana, Jonathan! Eu sou a sua esposa e é para mim que você deve correr primeiramente quando as coisas não estão de acordo ou se um problema surge em sua vida... Essa mulher veio antes de mim e eu não poderia condenar o que vocês tiveram muito menos virar a cara para você, mesmo se essa criança fosse sua de verdade. Claro que iria ficar magoada, triste, mas eu não posso dar filhos legítimos a você e eu de algum modo ficaria feliz por você ter tido um... Eu ficaria sim, muito magoada se fosse um filho enquanto estamos juntos. - Suspirei acariciando seu braço que estava apoiado sobre a beirada da banheira. - Não foi justo você ter levado essa mulher para casa da sua irmã, apresentado a ela e a minha irmã, mantendo a mentira e o sigilo... Achou mesmo que não ia perceber? Achou que eu sou tão burra assim?

- Não achei que você fosse burra, Jess! Eu me apavorei. Eu só via a minha frente a ameaça de ter perder. - ele acarinhou o meu rosto. - Nos conhecíamos tão pouco quando nos casamos e sua irmã sempre ressaltava o quanto você era frágil e sensível... que eu não soube como agir. Eu fui tolo e desonesto com você, por puro medo.

- Minha irmã não me conhece mais, Jonathan... Eu mudei e muito... E estamos casados a quase 7 meses e acho que você já poderia ter se acostumado com a minha força. - Beijei a palma da sua mão. - Toda essa confusão poderia ter sido evitada se tivesse mais confiança em mim, em nós. Você deveria ter percebido os sinais de que essa mulher apenas queria jogar a criança pra cima de alguém... Você deveria ter deixado claro para ela, junto ao meu lado de que eu e você eramos um casal... Daríamos apoio se ela precisasse. Hoje podíamos evitar passar por todo o processo de audiências, visitas de assistente sociais, podíamos alegar que ela era uma barriga de aluguel, Matthew estaria no meu nome e no seu agora... Mas não, agora temos que esperar de 8 meses a 2 anos para ver se essa louca não vai aparecer e revogar a guarda, até lá eu sou a tutora legal dele.

Ele suspirou longamente

- Você é muito mais forte do que todos imaginávamos. Eu fui o único fraco nessa história. Só me resta agora aprender com os meus erros.

- Então aprenda, pare de agir com a cabeça dos outros, minha irmã perdeu o contato comigo por 10 anos... Espero que passe a olhar para mim, converse comigo sobre o que está acontecendo e pare de levar seus problemas a sua irmã... Ela está casada, tem a vida dela, e você tem a sua, junto comigo e com seus filhos. - Falei brava, apontando o dedo para ele como se ele fosse uma criança. - Eu sou a sua esposa, é a mim que deve obediência, assim como eu a você.

- Obediência, Jasmine Patrick? - ele riu. - Tem mais uma coisa.

- O quê? - Cruzei os braços.

- Não houve nenhum telefonema do juiz. Eu só queria uma desculpa pra voltar pra casa.

- Sei! - Estreitei meus olhos para ele. - Não iria deixa-lo por muito tempo no hotel... Eu só queria te dar uma lição e fazer você pensar bem nos erros que vem cometendo, quanto ao juiz... Eu tive que ir até uma pessoa que fez parte do meu passado que não me orgulho nada em ter magoado e perdido sua amizade. Só assim para conseguir a guarda tão rápida de Matthew, poder registra-lo como seu filho legitimo e da vaca da Rejane e conseguir a guarda dele em meu nome. Não foi fácil e... - Senti que as lágrimas queria brotar. - Estou saindo do meu conforto... E isso não foi nada fácil estar cara a cara com quem eu magoei e muito... Arthur podia ter visto Sharon se formar, podia ser o pai que lhe entregou ao seu marido no dia do seu casamento... E eu roubei isso dela.

- Você era só uma criança, Jess! Uma criança precoce.

- Mesmo assim, John... Eu destruí uma família... Com isso paguei com o meu útero sendo retirado, não sou uma mulher completa. - Me levantei. - Relaxe, tome seu banho, estarei na cozinha. - Sorri secando o rosto. - Vou fazer pão... Arizona me ensinou.

- Posso trazer as minhas malas de volta pra casa?

- deve! - Me inclinei e dei um beijo em sua boca. - te espero na cozinha, estou com saudades da sua comida!

Ele saiu da banheira e se enrolou numa toalha, me abraçando pelo meio. Não havia mais sinal da ereção de antes e ele beijou meus cabelos com doçura.

-Essa banheira está enorme sem você. Vem tomar um banho comigo.

- John... - encarei seu rosto. - Mais tarde a gente conversa sobre cama! eu realmente preciso sovar a massa.

- Não é só cama, Amor! Eu quero acarinhar a minha esposa, lavar os seus cabelos, te fazer esquecer o que te afligiu. Eu nem estou duro, princesa!

- Mas vai ficar... Por que eu sei o que rola entre a gente quando estamos muito próximos... - Apertei seus braços levando minha cabeça para trás, dando-lhe o meu pescoço.

John beijou me apertando em seus braços, o calor começou a subir e estava pronta para ceder, e Math deu seu show.

- Acabou seu tempo. - O empurrei. - Meu outro homenzinho está precisando de mim!

- Vou acabar o meu banho, mamãe!

- Faça isso! - Sai rindo, pois fui salva por um garotinho de olhos puxados, a cara do pai!