Tim ensina Arizona a fazer Risoto

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Sorri e olhei para a garrafa.

- Na Itália, França e redondezas, verá que o arroz é diferente, ele é mais grosso

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- Na Itália, França e redondezas, verá que o arroz é diferente, ele é mais grosso. - Peguei o saquinho de arroz, mostrei para ela contando sobre e de como prepara-lo, não era como o arroz comum, ele tinha que ser cozido devagar com os temperos específicos para ele, mexendo sempre e adicionando o caldo de legumes aos poucos, adicionando o vinho para dar sabor e aroma no prato. Ajudei ela a mexer e fui adicionando o vinho. - Ele não pode ficar seco, tem que ficar molhado.

- Entendi! - ela sorria e parecia feliz com o nosso contato físico, já que sua pele estava arrepiada.

- Prove... - Mergulhei a colher pegando um pouco. - Veja se o caroço está duro, não pode passar, ou vai ficar papento demais.

- Acho que entendi! - ela sorriu, aliás ela ria muito fácil e era encantadora. Ela provou do arroz e fechou os olhos, saboreando. - Está divino, Tim!

- Imagine isso com a carne quando estiver pronto... Falando na carne, vamos dar uma olhada.

E de repente descobri que estava amando aquela companhia, ela era divertida, graciosa, delicada e uma ótima aluna.

Tirei a carne de carneiro do forno a lenha, ele estava fumegando, o cheiro invadiu a cozinha, tirei o papel alumínio de cima e olhamos a carne, passei a faca tirando um filete e estendi para ela espetada num garfo.

- Prove, veja se está bom de sal e tempero.

Peguei as batatas já lavadas, espalhei pelo caldo da carne misturada ao vinho, coloquei galos de alecrim sobre as batatas e reguei com muito azeite.

- Já foi casado, Tim? - ela indagou curiosa.

- Há... Sim! - Suspirei. - Sou viúvo.

- Lamento! Filhos?

- Nenhum... - Fiz um bico,. - Não sei se seria um bom pai.

- Eu tenho a impressão de que seria um ótimo pai. Eu queria ter muitos filhos, mas a vida tratou de mudar os meus planos.

- A vida sempre reservas grandes surpresas. - Sorri pegando a forma na mão e voltando para o forno. - Terá folga essa semana?

- Não tenho certeza! Vim pra cuidar das crianças enquanto aqueles dois se recuperam.

- Hum... Então vou fazer um convite. - Parei a sua frente. - Aceita jantar comigo amanhã, aqui no jardim, sob as estrelas e a luz da lua e de velas?

- Isso me parece romântico para dois amigos.

- E dois amigos não podem desfrutar de um bom jantar a luz de velas? - Abri os braços como se aquele convite fosse normal. - Os Franceses são românticos, até mesmo com suas amigas.

Arizona aproximou-se e me deu um beijo casto nos lábios. - Eu não sou francesa! Pra mim romantismo serve pra outra coisa. - ela riu e me beijou novamente, um pouco mais demorado que antes.

- uauuuuu... Isso foi revelador. - Sorri passando o braço por sua cintura e a juntei em mim. - O sabor do vinho e da carne estão impregnados em seus lábios... - E a beijei correndo o risco de levar um tapa depois, e o gosto de sua boca era maravilhoso.

Ela afastou-me devagar. Um pouco ofegante.

- As crianças! - Ela sorriu.

- Eu vi! - Caleb gargalhou alto e saiu correndo para dentro de casa, Audrey ficou parada, sorriso maroto no rosto, mãos para trás de quem estava vendo a um filme do Peter Pan.

- Anda... Vá brincar! - Disse correndo atrás dela.

- Acho que seremos a razão das fofocas da família.

 Já que já fomos pegos mesmo! -Arizona me beijou novamente, depois deixou a cozinha sorrindo matreira

Fiquei olhando para ela sair da cozinha, rebolando sutilmente.

- Mama mia... Santo Antonio, merci! - levei as mãos aos céus e fiz uma dancinha rápida, voltando para as panelas.

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REVENGE - FIXING YOU (completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora