A quinta regra é...

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PESSOAS DE SÃO PAULO, eu tenho um aviso!

Tem um squad no twitter que vai se juntar no último cap de malhação para assistir. Não foi decidido onde, mas obviamente já temos cidade, data e hora. rs 

Quem tiver interesse, adiciona a _featsjaguar no twitter, que ela te coloca no grupo. 

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Pessoas do resto do mundo, OLÁ!

Preparado para a DR Limantha de amanhã?


Bora de quinta regra! 

Obs:  @ Cao, eu arrumei a cena Gunê para você, tá? De nada. 


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Capítulo 20 - A quinta regra é...

Eu não era muito boa em falar sobre meus sentimentos. Sempre que eles começavam a brotar, o lance acabava. Não tinha muito no que me basear. Eu tinha ideologias e achava que isso bastaria para ter um relacionamento. Nunca iria imaginar que minha concepção do que era certo entraria em uma briga feroz com meu coração. Era bom sentir tudo aquilo, depois que eu tinha parado para entender o que era de fato. Entendia porque as relações possessivas existiam, mas eu era inteligente demais para deixar e aceitar isso na minha vida. Eu era uma mulher, quase adulta, nascida numa época em que já tinha espaço amplo para luta, eu não poderia lutar por algo que eu não praticava. Ninguém pode forçar uma situação que cause dor, desconforto ou medo, eu não queria chegar ao ponto de fazer algo sem pensar e me arrepender depois. É fácil agir por impulso. "Fazer o que quer" é diferente de "Fazer sem pensar". Somos todos seres humanos e passíveis de erros, eu não era perfeita, mas sabia que eu podia me esforçar para trabalhar o que eu estava sentindo. A partir do momento que as coisa ficaram mais claras, eu consegui me controlar melhor e estabelecer um relacionamento saudável. A Lica merecia o melhor de mim e não crises de ciúmes e explosões de temperamento.

Quinta regra: Entender os sentimentos.

Eu tinha me conhecido melhor (durante e) depois da Lica. Não minha forma de pensar, mas de saber como usar o que eu sinto, expressar isso tudo.

5 dias antes...

Era segunda-feira, dois dias depois da exposição. Lica estava parada em frente a catraca da entrada do colégio, conversando com Ellen e Tina. Tina ao me ver deu um sorriso, que deixou Lica curiosa e olhou em minha direção. Lica também sorriu. Ellen apoiou o braço no ombro de Tina e ambas ficaram olhando a gente se aproximar. Um sorriso começou a apontar em meus lábios sem que eu me desse conta e minhas pernas começaram a caminhar mais rápido, Lica deu alguns passos. Parecia que ela tinha acabado de voltar de uma longa viagem, mas fazia menos de 48 horas que a gente tinha se visto. A abracei com força, fechando os olhos por alguns segundos. Ellen e Tina olhavam a gente, como se estivessem apaixonadas pelo gesto. Nos soltamos.

- Estava te esperando. - Avisou Lica. - Você quer ...conversar?

- A essa hora? - Cheguei mais perto dela e sussurrei - Por mim eu ia, com você, para minha casa agora, mas por enquanto eu me contento com mais alguns minutos de abraço. - Enquanto a gente se abraçava eu afundei o rosto em seu pescoço. Adorava o perfume que ela usava, era suave e marcante.

- Me desculpa por ter falado com você daquele jeito na frente de todo mundo.

- Não tem problema, eu só disse aquilo porque queria sair dali. Não estava incomodada de verdade. Obrigada por ter me esperado. - Nos soltamos lentamente.

Trovoa (Limantha)Onde histórias criam vida. Descubra agora