Abridor de amanhecer

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BOA TARDE!

Tudo bem com vocês?

Sobreviveram ao final de Limantha e MVAD? Eu fingi que não foi o último cap e to revendo tudo de novo. (E vendo cenas novas, já que eu parei de ver entre julho e dezembro)

Sumi? Sumi. Dia 13/03 foi meu aniversário e eu to comemorando há duas semanas hahauhau

Alguém vai no Lolla que a Gi fez a promoção? Quem for, bora junto caçar a Grigio? To prontíssima.



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Capítulo 31 - Abridor de amanhecer

Narração Samantha

Eu tinha passado os últimos dias imersa no projeto para ajudar o Aldo e ao mesmo tempo tentando não demonstrar o quão apaixonada eu estava pela Lica. Cada coisa que ela fazia, meus olhos brilhavam e eu não conseguia imaginar um motivo para não mergulhar nessa relação. Pela primeira vez eu tinha certeza que ela me queria e não tinha dúvidas quanto a isso.

K1 tentava me distrair quando a gente chegava em casa, mas eu só conseguia falar sobre a Lica e quanto mais eu falava, mais apaixonada eu ficava e com mais saudade. Eu nunca tinha ficado tanto tempo longe dela, nem quando eu era criança. Engraçado pensar que q gente sempre estudou junto e nunca fomos amigas de verdade e agora eu tomava café, almoçava e jantava falando sobre ela. Tudo o que eu mais queria era poder abraçá-la mais uma vez antes do réveillon, mas tudo bem, depois a gente ia ter bastante tempo.

Os presentes que ela me enviou, nenhum foi comprado, ela tinha planejado todos e me enviado. Alguns ela mandava a ideia para alguém da banda, Lagostins, e eles montavam e me davam. Ela tinha se esforçado tanto, acreditando que eu não estava me importando. Eu nunca tinha me feito de difícil, quando eu queria algo eu ia e fazia, ia e pegava... eu precisava ser valorizada e apesar de todo o drama e distância, Lica tinha demonstrado mais do que eu esperava. Talvez eu não merecesse tanto,

Ah... merecia sim. Ficar com alguém tão incrível quanto eu não era para qualquer um. Se bem que, como diria o MB "Lica não é para amadores". Eu tinha sido a rainha da paciência com as mancadas e "nãos" de Heloísa, já era hora de colher frutos.

Quando eu estava sozinha, tentava não pensar nela, era uma viagem sem volta à saudade. Doía fisicamente.

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Narração Lica

5 meses e meio antes...

Depois que os Lagostins se apresentaram para os sócios do JM, pedimos comida e pegamos todas as garrafas de bebidas que estavam no bar. Era hora da festa começar. Anderson e Tina cuidaram da música, MB do bar, mas mais bebia do que servia. Jogamos os colchões nos quartos e deixamos a sala só com um sofá. Vodka, muita vodka.

Samantha terminava de ajudar a guardar os equipamentos da bateria do Felipe.

- Lica...

- Oi, Ellen. - Coloquei o último colchão no quarto e olhei para ela, que estava encostada na parede oposta.

- Eu consegui enrolar o Jota ontem, mas eu não sei se vou conseguir hoje. - Ela me olhava como se estivesse com medo e abraçava os próprios braços.

- Como assim? - Perguntei confusa.

- Transar, Lica, eu não sei se eu estou pronta. - Sorri e me sentei na montanha de colchões. Ela fez o mesmo, ao meu lado.

Trovoa (Limantha)Onde histórias criam vida. Descubra agora