TOO GOOD. PART 1

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Com medo, meu amor, que você se vá
gaste meu amor, coração partido
então, amor, não demostre
com medo, meu amor, que você se vá...

Troye.

— Vai ser estranho, sabe nós conhecemos o Jungkook à tantos anos que já os via como irmãos. — disse minha mãe, enquanto cortava os legumes.

Depois de contar toda a história a ela, a mesma me chamou para ajudá-la a preparar o jantar.

"igual quando você era pequeno e queria ser cozinheiro" ela me lembrou.

Era verdade, aos 9 anos meu sonho era ser chefe de cozinha e poder montar aquelas pratos exóticos onde a comida pegavam fogo, eu achava demais.

Ainda acho.

— Bem. — dei de ombros. — não somos irmãos de verdade, se não você teria uma boa história para me contar! — Brinquei enquanto pegava uma vasilha dentro do armário e pude ouvir os risos de minha mãe atrás de mim.

— Mas até que vocês fazem um belo par sabia? — Ela olhou para mim quando me aproximava dela.

Então o telefone da minha mãe tocou.

—Vê quem é para mim? — Ela pediu, soltando a faca para limpar às mãos no pano de prato.

Peguei seu celular que estava em cima da mesa, e fui verificar o nome da chamada.

Fiquei surpreso com quem estava ligando.

— É a mãe do Jungkook. — Olhei fixamente para o nome dela que aparecia na tela brilhante.

Será que isso era um bom sinal?

E na mesma hora minha mãe o pegou da minha mão e atendeu a ligação.

— Alô? Lauren falando — Ela falou, assim que pôs o celular no ouvido.

Eu permaneci parado à sua frente.

— Oi? O que? HeeJun por favor respire e fale mais devagar. — O tom de minha mãe agora era de preocupação, o que me deixou preocupado também.

— Oh! Meu Deus! — Ela levou a sua mão livre a boca aberta.

— O que foi mãe!? — Já me encontrava angustiado, mas minha mãe não me respondeu só me olhou enquanto prestava atenção em algo que HeeJun estava lhe dizendo.

— Vai ficar tudo bem ok? — Minha mãe estava com a voz que ela sempre usava quando achava que nada vai ficar bem.

Logo senti que algo muito ruim havia acontecido.

— Quer que eu vá aí agora? — Seus olhos se desviaram dos meus. — Sim, entendo, então amanhã de manhã eu vou passar aí bem cedo, mas pode me ligar a qualquer hora, para o que precisar, ok? — Minha mãe andava de um lado para o outro, eu comecei a roer as unhas. — Pode me mandar o endereço do hospital?

— Hospital!? — Gritei, minhas pernas ficaram bambas por uns segundos.

Minha mãe fez um sinal com a mão para que eu me acalma-se, mas isso fez meu coração acelerar ainda mais.

— 'Tá ok...sei onde fica, estarei aí amanhã o mais cedo que eu poder...mas por favor caso ele melhore ou você precise de algo não hesite em me ligar. — Minha mãe falava, enquanto eu levava as mãos ao cabelo, tentei me acalma esperando que ela desligasse o telefone e falasse comigo.

Assim que minha mãe desligou o celular, ela o pôs em cima da mesa em silêncio.

— Mãe por favor, me diz o que está acontecendo? — Minha voz saiu fraca, era algo ruim eu sabia.

blue neighborhood 乂  jung kook, troye sivanOnde histórias criam vida. Descubra agora