Meu maior presente

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Capítulo 16 — Meu maior presente.

Point Of View Justin Bieber

Lorena estava suando. Estou suando. Certo, porque esse bebê quer nascer logo agora? Estou nervoso. Ela está a minha frente gemendo a cada segundo, e eu paralisado. Não sei o que fazer, como reagir.

— Justin, me leva na droga do hospital agora! — puxou meu cabelo. Agressiva.

— O que tenho que fazer... Lorena me ajuda. — peço, mais nervoso que ela.

— Pega a droga da bolsa do bebê. Pede pra Jessie tomar conta das crianças. — respirou fundo. Ela ainda puxava meu cabelo. — Anda logo!

Sai correndo indo em direção ao quarto do bebê, e procurei com os olhos a bendita bolsa, e a encontrei dentro do berço. Seja o que Deus quiser. Respiro fundo. Voltei ao quarto, vendo Lorena tentar levantar, mas sua cara de dor a entregava que ela não conseguia.

— O que você está fazendo aqui? Coloca a bolsa no carro, e deixa ele ligado. Por Deus! — deixo a porta aberta, e saio do quarto, correndo e indo pra garagem, tiro o carro deixando ligado e as portas abertas.

Respiro fundo, novamente.

A bolsa! Deixei ela no carro e volto pra dentro de casa, gritando por Jessie.

— Cuida das crianças, a bolsa dela estourou. Agora, eu preciso que me ajude a levar ela pro carro. — falo rápido, e subimos rapidamente. Entrei no quarto, e antes mesmo de dizer algo, Lorena se agarrou a mim, e Jessie ajudou-me a desce-lá. Parecia que ela estava morrendo, a cada passo era um gemido saindo dela. Conseguimos por ela no carro. — Liga para...

Sou interrompido por uma freada de carro, olhei para o lado e vi Chaz sair do carro.

— Que foi? Blair me ligou e pediu para que viesse aqui. — me olhou e logo arregala os olhos.

— Só vamos logo! Seus tapados, sou eu que vou parir e vocês que ficam conversando? — ouvi Lorena, e suspiro. Entrei no carro, colocando o cinto nela, mas recebo um tapa. — 'Tá maluco? Só dirige logo o carro, antes que esse bebê resolva nascer aqui mesmo.

— Liga pro pessoal, e liga também para o médico dela. — acelero o carro saindo de perto de casa.

Me dê forças para chegar ao hospital. Lorena se calou e olhei de soslaio para ela, que estava de olhos fechados e respirando lentamente. Troco de marcha, e ponho a mão sobre sua coxa. O suor em sua testa fazia seu cabelo grudar nele. A cada minuto ela alisava sua barriga dizendo coisas.

— Presta atenção na estrada. — pediu, e voltei a olhar para frente.

Não que aconteça nada com ela. O lado bom, e que ela está de nove meses e não de oito, e meu filho estará bem ou não. Estou nervoso ao extremo, já que sua gravidez e de grande risco. Só peço a Deus que nada aconteça com ela, enquanto estamos indo ao hospital, que parece cada vez mais longe. Virei para esquerda, suspirando forte, e ouvindo ela gemer.

— Calma bebê, estamos chegando. — murmurou, soltando suspiros. — Justin, não corre muito rápido, por favor.

Concordo, diminuindo a velocidade.

Por favor...

Fecho meus olhos por um segundo, passando a mão sobre meu rosto, e abro meus olhos. Foi no momento exato, que senti uma batida, tirei minha mão do volante abraçando Lorena, tentando ao menos protegê-la. Não sei quantas vezes o carro girou pela pista, só senti meu corpo bater contra o vidro do carro. Abro meus olhos, e o cheiro de fumaça se fez presente. Não. Ainda estava sobre ela, abri a porta do carro caindo no chão em seguida. Resmungo, ao sentir, vidros em meu corpo.

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