Capítulo 18

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           Ainda presa nas correntes, a Deusa me arrastava através de corredores escuros e cheio de símbolos estranhos, o que não imaginava que teria aqui, ou só passamos por uma entrada secreta, o que eu acho mais concreto, porque a mulher abriu um quadro grande como se fosse uma porta e me jogou dentro, para depois sair me arrastando por esse chão úmido e frio. Para a minha sorte, minha espada é "programada" a voltar para o meu pescoço dez minutos depois que sumiu ou eu a perdi. Minutos se passaram e finalmente chegamos em uma sala grande e redonda, com um circulo dourado no chão e as paredes vermelhas, e minha raiva aumentou no momento em que ela me jogou no circulo e eu pude ver ao meu redor. Duas celas de vidros estavam postas nas laterais do lugar, meu pai estava amarrado em uma e minha mãe apagada na outra. Zeus observava mamãe com uma certa preocupação, e quando seu olhar foi voltado para mim, ele se assustou... Até parece que liga, a é! Ele liga, porque sou a única chance de ele sair daqui! Corri até o vidro da cela que me separava de minha mãe, ela abriu os seus olhos castanhos e me observaram. Sua boca se mexeu, mas não pude escutar nada. 

- Finalmente você chegou! - virei-me rapidamente e dei de cara com outra mulher... Éris. Deusa do caos. Uma grande filha da mãe. - Já estava ficando entediada com esses dois. - bufou. - Vamos brincar um pouco, preciso me divertir mais. 

- Não faça isso, Éris. - murmurou meu pai. E eu me desesperei ao ver os desespero nos olhos do Deus dos Deuses. 

- Calado! - Éris desceu os pequenos degraus e andou até mim, me levantando pelo pescoço e me jogando contra o vidro da cela de minha mãe. - Primeiramente, onde está o raio? 

- Eu... Eu não sei. - estava complicado falar com ela me sufocando. 

- Fale! 

- Fica meio difícil quando.... Você está apertando minha garganta. - tentei ao máximo falar. 

- A é mesmo... - a Deusa me jogou há alguns metros no chão. - Onde está. 

- Já falei que não sei! Vim aqui porque achei que ele estava aqui. - respondi mal humorada. - A mulher me avaliou por alguns minutos. 

- E é essa a sua salvadora? - perguntou apontando para mim. - Não me faça rir. 

          Tirei meu pingente enquanto ela estava distraída com o meu pai, o apertei em minha mão e antes que virasse uma espada, o joguei contra a Deusa, e no caminho o pingente foi se transformando na espada, mas a infeliz da Nêmesis impediu da espada pegar na Deus, correntes idiotas.

- Ah! Sua pirralha! - a Deusa gritou em minha direção. 

- O que?! Estou me defendendo. - ergui as mãos em sinal de rendição, isso só fez o inimigo bufar irritada. 

- Olha, você não sabe onde está o raio, então posso te matar a qualquer momento. - ameaçou. 

- Quem disse que eu não sei? - indaguei fingindo curiosidade.

- Você. - respondeu indignada... Mas é uma tonta mesmo.

- Sem provas sem crime. - falei dando de ombros. 

- Você só pode estar de brincadeira. - irritou-se a mulher. 

- Por que eu estaria brincando? 

- Ela está te enrolando, Éris. Agiliza, tenho mais o que fazer. - murmurou a outra. Revirei os olhos, ou deusa chata. 

        Nesse exato momento me joguei no chão para desviar de uma bola de fogo. O.K, ela solta fogos pelas mãos, anotado. 

- Já chega! Tragam os dois para cá! - gritou e dois homens adentraram a cela de cada um de meus pais. - Vou ditar as regras, fique atenta, pois não vou falar de novo. Você irá pegar essa sua espada e vai enfiar no coração de um dos dois, a escolha é sua. Caso contrário, eu mato os três, e seus amigos. - a Deusa jogou um dispositivo preto no chão e o mesmo mostrou meus amigos presos em cada cela. - Não sei se notou, mas seus poderes não funcionam muito bem aqui, então não tente nada fora das regras, ou todos morrem. Você tem vinte minutos para escolher... - cantarolou e as duas sumiram. 

Nada é por acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora