Capítulo 15

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          Depois do acontecido, Nico nos levou de volta para o hotel, onde todos nos olharam com sorrisos safados nos rostos, ri quando Nico revirou os olhos. Eles só nos olharam assim pois chegamos de mãos dadas, ou seja, logo as soltamos e fizemos cara de pouco caso. Dessa vez ficamos todos no mesmo quarto, basicamente Piper e Alex dormem juntas na cama de casal, eu dormi na de solteiro, Percy na outra de solteira e Nico no chão. Tomei um demorado banho, passei metade do tempo pensando em tudo que aconteceu comigo e com o Sr. Morte, e por nenhum minuto o sorriso deixou o meu rosto. Fui obrigada a sair do banheiro por causa da insistência de Piper, que queria tomar banho também. Me joguei na cama e mantive a atenção no teto enquanto Percy e Alex discutiam sobre o que iremos comer, e Nico mantinha sua atenção na janela, ainda mais pensativo que eu, e eu daria tudo para saber o que ele está pensando. "Você está a um passo de conseguir, Arielle". Procurei a gaiola da Hedwig e quando a encontrei, vi a coruja me olhando com os seus enormes olhos amarelos. "tomara". Ela assentiu com a cabeça e o colar de Afrodite começou a se iluminar com uma cor rosa escuro, e cada vez mais a luz ficava mais forte.

- Que diabos é isso? - Alexia pulou a cama do meio e veio até mim. Retirei o colar e fiquei fitando o medalhão.

- Não sei, mas algo me diz que irei descobrir em breve. - murmurei, não sabendo se isso é ruim ou não. 

          Acabou que os dois bonitinhos pediram pizza para comermos. Depois de todos se alimentarem, fomos dormir. Demorou um pouco até eu realmente pegar no sono, mas quando peguei, me arrependi de ter dormido. 

         E mais uma vez eu me encontrava em um lugar desconhecido, e pé, observando o horizonte de Zeus sabe onde. Ao que parece, eu me encontrava sozinha, apenas eu e os cantos dos pássaros. Um grito de guerra me chamou a atenção, virei-me rapidamente e comecei a correr, porém parei brutalmente ao perceber que a rocha na qual estou é alguns metros do chão. Mais um grito foi ouvido e eu inorei, apenas pulei, e logo planei no ar. A partir do momento em que meus pés pousaram na areia do mar, aumentei os passos, como se minha vida dependesse disso. Desviei de vários galhos de árvores e pulei pedras e rochas que se encontravam no caminho, corri e corri por vários minutos e a cada grito, eu aumentava mais os passos, estava quase voando quando dei de cara com um enorme templo grego, aberto nas laterais e tão antigos que algumas partes estavam caindo ao pedaços. Parei ao ver as duas eu lutando mais uma vez. Ignorei quando a eu do bem caiu no chão e corri em direção a elas, subi os vários degraus até o templo e finalmente alcancei elas, que lutavam bravamente. Senti uma dor enorme quando a eu mal ficou a espada na do bem, mesmo com dor eu continuei, e não parei até entrar no meio das duas, que me olharam surpresas.

- Parem!- gritei. - Vocês não vão ganhar nada lutando uma contra a outra. Eu não vou escolher entre o bem e o mal, sou neutra! E não vou deixar nenhuma das duas ganhar, porque as duas me formam, vocês são uma só e não podem ficar brigando para ver quem irá conseguir me conquistar. - afastei a espada da do mal e ajudei a do bem se levantar. - Quero que se abracem e não quero morte, porque quem manda aqui sou eu. - as duas se encararam, mas no final fizeram o que falei, mesmo relutantes... E então elas se transformaram em pó brilhante, que foi levado com o vento.

- Meus parabéns, Arielle. Você se encontrou, agora só falta achar a arma. - Atena apareceu com o seu típico visual de sempre. - Seu tempo está se esgotando, mas quando a encontrar, tome cuidado, pois o poder pode subir a sua cabeça mesmo você não querendo... E nunca se esqueça de seus amigos.

          Abri os olhos, feliz por isso não ter sido um pesadelo ruim. Respirei fundo e me sentei, reparando que todos dormiam profundamente. Olhei a coruja, que também cochilava e agradeci mentalmente a Deusa da sabedoria. Engatinhei até a ponta da cama e observei um Nico bem tranquilo, ele com certeza é menos assustador quando está de olhos fechados. 

Nada é por acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora