Leo

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-Minha? - Perguntou com um nó presente em sua garganta

Hatsune permaneceu quieta registrando cada ação e reação, sem dispensar cada informação presente. Oliver estava mais perdido do que cego em tiroteio. [Só foi uma piada, me desculpe]

-Sei que parece estranho—Fukase cortou

-O que você pode saber sobre ela? Até pouco tempo nem mesmo quem eu era poderia afirmar – Disse em meio a angustia

-Eu sei Fukase, deixe explicar – Respondeu calmo

-Por que eu deveria acreditar? Como pode afirmar que ela é minha mãe? - Fukase não media mais suas ações

-Fukase de a ele uma chance – Hatsune interrompe séria. No momento ambos se surpreenderam com a frase da garota

-Eu... Continue – Suspira e se senta ao lado de Oliver. O loiro procura sua mãe e o ruivo percebendo a segura tentando o acalmar

-Luka – Gakupo chama a garota que se levanta fechando o livro – Gostaria que você não ouvisse isso

-Sim papai – A garota sem hesitar se levanta e se direciona a uma escada ali perto

-Hatsune você? - Ele hesita

-Não se preocupe, nada que você acha desastroso, nojento ou até indelicado para minha pessoa não a o mínimo de diferença - Fukase a olha um pouco confuso, ela estava séria, não havia um pingo de sarcasmo em sua voz. Seu semblante se tornara um sombrio, não era algo afirmável, mas poderia sentir que aquela afeição facilmente poderia ser a último que veria na vida

-S-Sim entendo – Gakupo também notara a mudança de humor da outra, mas em sua vista era menos grave por não ter passado tanto tempo a vosso lado. Enquanto isso Oliver apenas notará que a voz da outra se tornara mais severa que antes, mas continuava sendo uma mudança inusitada- Fukase devem ter contado para você sobre a carta que te mandaram quando eram bebe?

-Descobrir tudo sobre meu nome e minha origem foi algo muito bom, adoraria repetir a dose – Disse com a voz recheada de ironia

-Então- Suspirou ouvindo a fala do outro- Você ouviu um lado da história

-Agora contara a da minha mãe? Eu conheço história de dois lados, provavelmente ficarei muito mais confuso com tudo após ouvir

-Não Fukase essa história, não tem dois lados- Ele suspira- Vai parecer confuso, mas a três

-O que? - Sua mente agora se encontrava vaga

-O lado de seu pai, de sua mãe e a do sistema– Oliver engasgou com a afirmação do outro

-Como assim sistema? - O loiro perguntou ligeiramente aflito

-Você deveria saber- Fala calmo- Não importa, para Fukase apenas deve entender as duas partes principais – Gakupo disse rígido

-Não, para entender devo ver todos os lados e cada parte – Fukase irritou-se com aquilo

-Fukase sua história e diferente de todos presentes nessa sala, posso lhe garantir isso- O homem falou áspero- No momento não conclusão. Enquanto outros aqui querem esquecer a sua, alguns a levam como parte de si – Fukase olhou para ambos ao seu lado. Oliver como Hatsune estavam de cabeça baixa, a única diferença era o que o semblante de ambos transmitia. Oliver aflição e um tanto de arrependimento enquanto Hatsune perdida em seus pensamentos com a face severa- Não quero envolver nada a mais do que o absoluto necessário para você

-Eu... - Endureceu-se e o olhou calmo- Percebo a gravidade de suas palavras e aceito sem oscilação ou remorso, pode continuar não lhe atrapalharei novamente

-Grato – Respirou fundo- A carta não era de seu pai Fukase sim do comando, a parte de seu pai mal reconheço e tenho informações. Aquele lado ainda está escuro para mim. Mas pelo de sua mãe posso afirmar certos pontos – Estralou os dedos e continuou- Sua mãe era uma amiga próxima minha, quem nos visse confundiria como irmãos ou na—Ele se para- Ou como algo bem próximos - Ele da uma tossida fraca- Bem, continuando. Um dia Meiko conheceu seu pai, Leon –Ele suspirou- Leon era um cara com aparência nem um pouco comum - [fala o cara de cabelo roxo] -Mas não poderia dizer que ele faria aquilo... Fukase – O chamou olhando para o garoto

-Sim?

-Você sabia que ignorância é uma benção? - Perguntou pensativo- Leon não é culpado pelo que fez, ele apenas estava tentando fazer para seu próprio bem

-Como posso acreditar nisso? - Pronunciou cabisbaixo

-Fukase essa maldita cidade parou no tempo pelo que ele fez, todos os vem como louco, mas ele não é. Leon matou aquelas pessoas porque eles queriam lhe matar Fukase

-Mas--

-Fukase sua mãe deu a vida para lhe proteger. Escute seu pai era conhecido pelo serviço dele como assassino, mas parece que esquecerão disso. Ele foi contratado para um homem, esse cara costumava sequestrar as pessoas e vender elas no mercado negros, mas pelas pessoas ele era um homem que doava dinheiro a caridade e gerenciava muito bem um orfanato era amado pelas pessoas. Quando seu pai o matou a cidade parou, todos começaram a o odiar por ter amado o que inventaram daquele homem. Ele começou a ser caçado, assim levou Meiko com sigo. A sua última fuga dera terrivelmente errado e acabaram acertando sua mãe. Ela sobreviveu apenas para te salvar. Você nasceu um bebe prematuro e seu pai teve que lhe entregar para te salvarem. Ele foi levado ao hospício e está preso até hoje. Todas as vezes que vou visita-lo ele sempre repete "meu único arrependimento e ter deixado Meiko ir". Algo lindo em minha opinião, mas nunca soube sobre suas cicatrizes, meu único pensamento sobre elas e que devem ter sido feitas quando estava no hospital e queriam de algum modo vingar a morte de seu pai. A velha estória que ele explodiu a cidade é um grande mito, sim algo realmente aconteceu aqui. Mas posso afirmar solenemente que não foi ele.

-Mas...- Fukase fitou o chão - É meu nome, Meiko ... Quer dizer minha mãe. Ela me deu um nome, não é?

-Sim, és o que usa – Falou sorrindo- Mas o significado que lhe deram está totalmente errado

-Qual seria? -Perguntou com um fio de esperança em sua voz

-Eu lembro do dia que demos, fizemos uma escolha juntos – Sorriu – Mas acho que você preferiria ver sua mãe falando, não é?

-Ela não... - Fukase disse incerto

-Me de um minuto

O homem levantou e saiu da sala. Deixou um garoto aflito, uma menina perdida e um ruivo confuso com o mundo ao seu redor. Fukase simplesmente não sabia o que pensar, nem mesmo o que sentir. Seus pensamentos embaralhados entre verdades e mentiras. Mas nem por isso se esquecia do amado ao lado. Oliver mantivera a expressão perturbada, Fukase notou que o mesmo tentara ao máximo segurar o choro. Sentiu seu peito apertar. Deu um leve aperto na mão do outro chamando a atenção do outro:

-Está tudo bem? - Perguntou preocupado

Oliver apenas acenou de modo positivo para ele. Fukase não poderia acreditar menos naquela resposta, mas antes que pudesse contrariar Gakupo entrou na sala com uma câmera antiga em mãos. Ele a entregou e sorriu:

-Está pronto

-Não poderia estar menos – Falou engolindo em seco

Gakupo sorriu e ligou a câmera do vídeo.  

Mesmo Que O Destino Nos SepareOnde histórias criam vida. Descubra agora